Parceria Entre Brasil e China é Exemplo de Sucesso Para o Mundo
Olá leitor!
Segue abaixo uma nota postada dia (03/09) no site da Agência
Espacial Brasileira (AEB), destacando que a parceria espacial entre Brasil e
China é um exemplo de sucesso para o mundo.
Duda Falcão
NOTÍCIAS
Parceria Entre Brasil e China é
Exemplo de Sucesso Para o Mundo
Coordenação de Comunicação Social – CCS
Publicado em: 03/09/2018 18h40
Última modificação: 04/09/2018 19h00
Profissionais e empresas que contribuíram com o
desenvolvimento dos CBERS são homenageados pela AEB.
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Os 30 anos de parceria entre Brasil e China na área de
satélites de sensoriamento remoto foram comemorados por autoridades brasileiras
e chinesas, profissionais e especialistas da área espacial, além de empresas
que contribuíram para o desenvolvimento dos satélites Sino-Brasileiro de
Recursos Terrestres (CBERS), e também para o desenvolvimento socioeconômico do
Brasil.
A comemoração aconteceu na última sexta-feira (31.09), no
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), em São José dos Campos (SP).
Durante a solenidade, a Agência Espacial Brasileira (AEB) homenageou
personagens e empresas que foram imprescindíveis para essa bem-sucedida
parceria, que acumula 30 anos de experiência, e tornou-se exemplo de sucesso
para o mundo.
A parceria Brasil-China firmada em 1988 já desenvolveu
seis satélites, cinco deles já lançados, os CBERS-1, CBERS-2, CBERS-2B, CBERS-3
e CBERS-4. O CBERS-4A encontra-se na fase de integração e teste no Laboratório
do INPE, com previsão de lançamento para 2019.
Ao falar para a plateia, o presidente da AEB, José
Raimundo Braga Coelho, comparou a aproximação com o país asiático como a de um
casal. “Sabíamos que queríamos ficar juntos, tínhamos a fé que o relacionamento
iria funcionar, disse. Com persistência, a parceria tornou-se mais do que uma
parceria técnica, tornamos amigos de verdade, compartilhamos experiências
valiosas”, afirmou o presidente.
“Como amigos, fomos capazes de superar todas as
dificuldades que surgiram ao longo dos anos. Com todos os exemplos de sucesso,
estamos confiantes que encontramos um parceiro confiável um para o outro e,
como casais crescem juntos aprendemos como tirar o melhor de cada um. E é isso
que explica estarmos aqui hoje. Sinto que temos uma missão: fazer a
parceria CBERS durar mais 30 anos”, concluiu José Raimundo.
A parceria entre os dois países também foi elogiada pelo
embaixador da China, no Brasil, Li Jinzhang, que ressaltou as dificuldades
superadas pela distância e pelas diferenças culturais. O vice-diretor da
Corporação de Ciência e Tecnologia Aeroespacial da China (CASC), Wang Haibo, o
diretor-geral da Administração Nacional Espacial da China (CNSA), Li Guoping e
o presidente do INPE, Ricardo Galvão, ressaltaram os benefícios trazidos ao
Brasil pela parceria.
Também estiveram presentes o secretário-executivo do
Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Elton
Zacarias e o ex-ministro Marco Antônio Raupp, além de engenheiros do programa e
representantes de empresas da área espacial.
Especialistas e empresas reúnem-se para comemorar
30 anos
da parceria Brasil-China.
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Plano Decenal
Na quinta-feira (30.08), um dia antes da cerimônia de
comemoração, delegações chinesa e brasileira discutiram o Plano Decenal
Sino-Brasileiro de Cooperação Espacial, lançado em 2013 pelos governos do
Brasil e China, que atribuiu à AEB e à CNSA, a função de implementá-lo. O Plano
contempla sete áreas de cooperação: tecnologia espacial, aplicações espaciais,
ciências espaciais, serviços de lançamento, suporte em rastreio e controle,
equipamentos espaciais e, treinamento de pessoal.
Na primeira área, a de tecnologia espacial, encontra-se a
parceria CBERS, que a ela foi incorporada tendo como meta inicial o
desenvolvimento do satélite CBERS-4A. Segundo informações do Diretor de
Política Espacial e Investimento Estratégico da AEB, Petrônio Noronha, na
reunião foram discutidos tópicos da cooperação Brasil-China, com maior ênfase
nas propostas de desenvolvimento dos satélites CBERS-5 e CBERS-6, continuidade
dos satélites ópticos e projeto de um satélite radar, além de pesquisa espacial
junto ao INPE, na área de clima espacial.
A continuidade, na forma do projeto dos satélites CBERS-5
e 6, deverá ampliar o horizonte de cooperação entre a China e o Brasil,
trazendo benefícios ainda maiores para a comunidade usuária de dados de
sensoriamento remoto.
Fonte: Site da Agência Espacial Brasileira (AEB)
Comentário: Pois é leitor, pura falácia, e já abordamos
aqui o porquê disto em outro comentário (veja aqui). O Programa CBERS realmente
teve o seu momento leitor, porém não é mais o caso, e sua continuidade da forma
como é conduzido, só aumentará ainda mais o nosso atraso tecnológico diante de
outros países e até da própria China, enfim... Leia com atenção o nosso comentário anterior e observe com a mesma atenção a primeira foto que acompanha esta matéria. Se assim você o fizer e se for mesmo observador, entenderá o que estamos dizendo.
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