Acordo de Salvaguardas Tecnológicas Com os EUA é Necessário Para Abertura do CLA ao Mercado Global
Olá leitor!
Segue abaixo uma nota postada dia (14/09) no site da
Força Aérea Brasileira (FAB), destacando que segundo o Presidente da Comissão
de Coordenação de Implantação de Sistemas Espaciais (CCISE), o Major-Brigadeiro
do Ar Luiz Fernando de Aguiar, o Acordo de Salvaguardas Tecnológicas com os EUA
é necessário para abertura do CLA ao Mercado Global.
Duda Falcão
ESPAÇO
Acordo de Salvaguardas Tecnológicas é
Necessário Para
Abertura do CLA
ao Mercado Global
Primeiro acordo deve ocorrer com os Estados Unidos
Por Tenente Cristiane
Revisão: Major Alle
Fonte: Agência Força Aérea,
Publicado: 14/09/2018 - 20:19
Fotos: Sargento Johnson Barros / CECOMSAER
Nesta sexta-feira (14), o Presidente da Comissão de
Coordenação de Implantação de Sistemas Espaciais (CCISE), Major-Brigadeiro do
Ar Luiz Fernando de Aguiar, visitou o Centro de Lançamento de Alcântara (CLA),
no Maranhão, e ressaltou a importância do Programa Estratégico de Sistemas
Espaciais (PESE), em termos de desenvolvimento para o país e geração de
recursos. A explanação ocorreu durante apresentação do CLA a veículos de
imprensa nacionais e internacionais.
Segundo a Estratégia Nacional de Defesa, a Força Aérea
Brasileira (FAB) é responsável pelo desenvolvimento de projetos no Setor
Aeroespacial, assim como a operação e o monitoramento de satélites. “O que
propomos é um plano aeroespacial de alto nível, um programa brasileiro feito
por brasileiros. Isto não é um programa de governo, mas de nação”, ressaltou o
Major-Brigadeiro Aguiar.
De Acordo com o Presidente da CCISE, foi criado
grupo técnico com a atribuição de tratar a viabilidade de acordos de
salvaguardas tecnológicas com estados estrangeiros, como forma de potencializar
as ações de fortalecimento do Programa Espacial Brasileiro. “O Brasil pretende
fechar um acordo de salvaguardas tecnológicas com os Estados Unidos
que pode viabilizar para a utilização comercial do CLA até o próximo
ano. Os EUA dominam plenamente a área de espaço e queremos começar
com boas parcerias”, disse.
O oficial-general ainda abordou a criação da empresa
pública Alada. “A Alada destina-se a explorar atividades relacionadas ao desenvolvimento
de projetos e equipamentos aeroespaciais, além da exploração econômica da
infraestrutura e das navegações aeroespaciais, de forma direta e indireta”,
disse.
CLA - Até hoje, ao todo, 490 veículos foram
lançados pelo Centro de Lançamento de Alcântara, em um total de 101 operações.
Alguns dos lançamentos são da família de foguetes suborbitais VS-30, VS-40 e
VSB-30. Os veículos tiveram testes iniciais no CLA e já foram lançados em mais
de 20 operações na Austrália, Noruega e Suécia, frutos de acordos de cooperação
entre o Brasil e a Agência Espacial Europeia (ESA).
Segundo o Diretor do CLA, Coronel Engenheiro Luciano
Valentim Rechiuti, desde 2009, são realizadas periodicamente operações de
lançamento de Foguetes de Treinamento Básico e Foguetes de Treinamento
Intermediário. “Nesse período ocorreram operações em atendimento ao Programa
Nacional de Atividades Espaciais (PNAE), como a Operação Maracati II, em 2010,
a Operação Salina e Operação Iguaíba, em 2012, a Operação Raposa, em 2014, a
Operação São Lourenço, em 2015, e a Operação Rio Verde, em 2016”, listou.
Ele explica que, além de testar dispositivos e
equipamentos de segurança, que passam a ser incorporados aos projetos de
engenhos aeroespaciais em desenvolvimento no Brasil, as operações também mantêm
as equipes preparadas para operações cada vez mais complexas.
Confira abaixo como foi a visita do presidente da CCISE
ao CLA.
Fonte:
Site da Força Aérea Brasileira (FAB) - http://www.fab.mil.br
Comentário:
Não há a menor duvida leitor de que esse Acordo de Salvaguardas Tecnológicas
com os EUA é extremamente necessário para as atividades espaciais comercias
brasileiras. O problema não é esse, o problema é se o tal acordo será elaborado
com a competência necessária e se a soberania do país não será violada.
Enfim... vamos aguardar.
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