Temer Deve Enviar ao Congresso Proposta Para Criar Empresa Pública Aeroespacial
Olá leitor!
Segue abaixo uma matéria postada dia (17/09) no site da
revista “ISTOÉ” destacando que há três meses para o fim do seu governo, o Presidente
TEMER, deverá enviar ao Congresso
proposta para criar uma empresa pública aeroespacial.
Duda Falcão
GERAL
Temer Deve Enviar ao Congresso Proposta
Para Criar
Empresa Pública Aeroespacial
Estadão Conteúdo
17/09/18 - 17h50
A três meses para o fim do governo, o presidente Michel
Temer pretende enviar ao Congresso proposta para criar uma nova estatal, que
será responsável por cuidar da infraestrutura aeroespacial do País, chamada
Alada. O projeto de criação da empresa pública, além de outros de interesse da
Aeronáutica, deve ser enviado logo após o fim da eleição. O objetivo é dar
estrutura para amparar um acordo com os Estados Unidos necessário para que a
Base de Alcântara, no Maranhão, seja usada comercialmente para lançamentos de
foguetes.
O acordo passa por revisões finais em Washington, mas
ainda precisará do aval do Congresso brasileiro. A avaliação de integrantes das
Forças Armadas é que, sem o acordo de salvaguardas tecnológicas com os
norte-americanos, que detém cerca de 80% do mercado de equipamentos
aeroespacial, a exploração de Alcântara ficará inviabilizada.
O centro de lançamento de Alcântara funciona atualmente
com 900 funcionários. A base é utilizada apenas para treinamento de foguetes
suborbitais que carregam experimentos e são mantidos em ambientes de
microgravidade por alguns minutos.
Além disso, foram investidos R$ 120 milhões para
reconstrução da torre de lançamento e no reforço de sistemas de segurança após
a explosão de um foguete brasileiro em 2003 que causou a morte de 21 pessoas.
Segundo o Major-Brigadeiro Luiz Fernando de Aguiar,
presidente da Comissão de Coordenação de Implantação de Sistemas Espaciais, a
Alada seria importante porque “a empresa pública tem legislação mais ágil” e
facilitaria, por exemplo, a contratação de técnicos para atuar na Base de
Alcântara, caso o acordo de salvaguardas tecnológicas com os EUA seja aprovado
e a base seja aberta comercialmente. “A agência é necessária na medida em que
processos de licitação são muito burocráticos”, justificou Aguiar.
O major-brigadeiro admitiu que a criação da Alada vem
sendo discutida desde 2012 e enfrenta resistência da equipe econômica do
governo, que teme mais inchaço da máquina pública.
De acordo com ele, a previsão neste momento é que o
orçamento anual da agência fique na faixa de R$ 1 milhão, mas o valor pode
crescer de acordo com a evolução do programa espacial. O texto ainda passará
por avaliações do Ministério do Planejamento.
Governança
Outra proposta que deve ser enviada ao Legislativo trata
de uma nova política de governança na área espacial, que prevê que a Agência
Espacial Brasileira também centralize demandas de todos os ministérios por
serviço de satélite, com comunicações e geração de imagens. Pela proposta, o
Conselho Nacional do Espaço – liderado pela Casa Civil e que também inclui os
Ministérios do Planejamento, da Defesa e Tecnologia – determina o orçamento e
os programas aprovados pelas demais pastas.
Fonte: Site da Revista ISTOÉ - 17/09/2018
Comentário: Pois é leitor.
Pra que mais uma estatal? Pra que serve a AEB? Meu deus..
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