NASA Firma Parceria Com a Prefeitura do Rio Para a Prevenção de Deslizamentos
Olá leitor!
Segue abaixo uma notícia postada hoje (17/09) no site do
jornal “Extra” do Rio de Janeiro, destacando que a NASA americana firmou
parceria com a Prefeitura do Rio para a prevenção de deslizamentos.
Duda Falcão
NOTÍCIAS - RIO
NASA Firma Parceria Com a Prefeitura
do Rio Para a Prevenção
de Deslizamentos
Por Luana Santiago
Jornal EXTRA
Publicado em 17/09/18 - 12:10
Atualizado em 17/09/18 - 12:11
Fotos: Edvaldo Reis/Prefeitura do Rio
A cientista da NASA Dalia Kirschbaum é a
responsável pela
parceria.
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Uma tecnologia desenvolvida pela NASA para auxiliar no
monitoramento a curto prazo de desmoronamentos será testada no Centro de
Operações a partir de novembro. Na ferramenta da agência americana, dados em
escala global de suscetibilidade de deslizamentos e volume de chuva adquiridos
via satélite são cruzados e atualizados a cada quatro horas.
Hoje, o Rio não conta com um modelo matemático de
prevenção que monitora o risco de deslizamentos de terra. Para emitir alertas
ou acionar sirenes, o Alerta Rio se baseia em critérios baseados em acúmulo de
chuva de macrorregiões do município. Através de mapas de calor, o programa da NASA
vai monitorar os riscos com maior precisão geográfica, possibilitando maior
antecipação e eficácia nas medidas de prevenção de desastres.
Na cidade, o sistema funcionará numa escala municipal e
mais detalhada. A adaptação, desenvolvida pelo Instituto Pereira Passos, usa
como base o mapeamento de zonas de risco de 2010 da GEO-Rio. Em funcionamento,
as atualizações acontecerão mais rápidas que a versão original: em até 15
minutos. Será possível, ainda, consultar um histórico de riscos de catástrofes
do tipo no perímetro, possibilitando análises mais profundas.
A pesquisadora visitou o Centro de Operações
nesta
sexta-feira.
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Responsável pela parceria inédita da agência americana
com um município, a cientista Dalia Kirschbaum conta que a ideia surgiu durante
uma conversa informal com outro pesquisador que realizava pesquisas em
Brasília. Após três anos de trabalho conjunto com as entidades brasileiras, ela
não esconde o contentamento de ver o projeto em prática:
— Queríamos testar nosso produto em uma escala menor para
desenvolvermos melhor as ferramentas de resiliência. Caso a experiência com o
Rio funcione, gostaríamos de levá-lo para outras cidades — explica. Em visita
ao COR, ela comentou ainda que uma cidade na Colômbia, inclusive, demonstrou
interesse na ferramenta. Em Chicago, um modelo parecido já está em
funcionamento.
O sistema em tempo real vai monitorar o risco
de
deslizamentos na cidade.
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Tão surpreendente quanto o avanço da cidade na prevenção
de catástrofes é o quanto isso vai custar aos cofres públicos: nada. Os dados
que possibilitarão um avanço nos estudos da área de Ciências da terra da NASA
serão a moeda de troca.
— Será uma troca mútua de conhecimento — definiu a
pesquisadora.
Segundo Ricardo Dorsi, coordenador do Alerta Rio, cidades
como Petrópolis ou Niterói, que também sofrem com temporais, poderiam adotar o
modelo da NASA com baixo custo, desde que disponibilizem para a agência os
dados dos pluviomêtros e do mapeamento de risco.
— Temos que olhar além do município do Rio — afirma ele.
Além também vão os planos da agência espacial americana
para a cidade. No futuro, poderão ser implementadas também ferramentas ligadas
a mudanças naturais e monitoramento ambiental. Para 2022, Dalia acredita que
haverá no espaço um satélite voltado exclusivamente para o acompanhamento da
qualidade da água e do ar — e esse sistema poderá ser integrado ao que
funcionará no Rio.
Fonte: Site do Jornal EXTRA - https://extra.globo.com
Comentário: Olha leitor, não sou contra a parceria de instituições
brasileiras com Agencias Espaciais de outros países, desde que a mesma traga
reais benefícios tecnológicos ao Brasil e que seja motivada pela falta de conhecimento
tecnológico dentro do país. Este acordo especifico me parece que não se encaixa
dentro dessas condições, posso até esta enganado, mais creio que este
conhecimento já é dominado pelo INPE, e assim não necessitaríamos da NASA para
prestar este serviço. Portanto, se eu estiver certo, porque a NASA e não o
INPE? Será que tem coisa ai? Pois é, sendo esta uma iniciativa da prefeitura da
capital brasileira da malandragem, não há como não desconfiar de que esta história
pode está mal contada. E outra, porque o interesse da NASA de testar sua tecnologia justamente na cidade do Rio de Janeiro e região? Será que no território americano não há deslizamentos? Algo a se pensar.
Prezado Duda, com base em experiências de outras grandes empresas mundiais como a SAP (Software de gestão), a NASA quer testar sua ferramenta de previsão de desastres em um ambiente real e com grandes probabilidades de se obter resultados rápidos. Afinal de contas, todo ano temos deslizamentos de terra no Rio de Janeiro (Petrópolis, Teresópolis, Nova Friburgo e outras cidades da região serrana) onde já tivemos os maiores desastres do mundo. Isso daria à NASA respostas rápidas e experiências intensas, ao invés de um ambiente de simulação ou de baixa incidência de problemas naturais. Voltando à SAP, esta empresa de tecnologia da informação cresceu absurdamente fazendo justamente isto: parceria com empresas de ramos determinados que pudesse implantar, de forma customizada, o seu software de gestão, conseguindo, ao final, pacotes específicos - a partir de uma mesma base -, que pudessem ser aplicados rapidamente em siderurgias, mineração, automobilística, etc. As empresas parceiras - laboratório -, pagaram bem menos pelos software e, em alguns casos, foi quase de graça.
ResponderExcluirOlá Bernardino!
ExcluirPode até ser que para NASA sim amigo, porém para a viabilização disto por parte da Prefeitura do Rio, deve ter algo mais nesta história.
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)
Não é minha área aqui no INPE, mas até onde sei esse serviço já é prestado. Alertas são enviados para as defesas civis, quando há risco de deslizamento. A tecnologia da NASA seria melhor? Alguém se deu ao trabalho de comparar? Quem fechou esse acordo ao menos sabe do serviço já prestado? Tostines vende mais porque é fresquinho? São muitas perguntas...
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