Equipe do INPE Segue Desenvolvendo o NanosatC-Br2
Olá leitor!
No interesse de trazer informações sobre o andamento do
projeto do Nanosatélite NanosatC-Br2, entramos em contato com o coordenador do
projeto no INPE de São José dos Campos (SP), o Dr. Otávio Durão, para assim
manter você leitor bem informado sobre este importante projeto do PEB.
O Modelo de Engenharia (ME) do Br2 testando suas baterias. Como você vê ele indica 7,5 V, ou seja, carga nominal. |
Porém antes de abordarmos o Br2, gostaríamos de informar
que o seu irmão mais velho, o Canarinho verde amarelo, mais conhecido pela
denominação de NanosatC-Br1, já completou 2 anos e 9 meses em órbita, e
continua forte e firme realizando seu trabalho enviando diariamente dados para
os pesquisadores envolvidos com o projeto.
Já quanto ao Br2, o Dr. Durão nos informou que a equipe ainda
não obteve os recursos necessários da AEB para o seu lançamento, mas eles garantiram
que irão cumprir o acordado. Porém, segundo o pesquisador do INPE, por um lado
isto não é ruim, pois permite que a equipe realize mais coisas, mais análises e o desenvolvimento do satélite, sem que venham sofrer a pressão de já ter o
lançamento marcado.
“Este foi, por exemplo, o caso do NanosatC-Br1, que nos
obrigou a fechar o pacote sem fazer algumas coisas que gostaríamos e que agora
estamos podendo realizar no projeto do Br2”, relata o Dr. Durão.
Ainda segundo o pesquisador do INPE, a equipe do projeto já
dispõe de uma carga útil (AMSAT-BR) testada com o computador de bordo, uma
Sonda de Langmuir do INPE em testes e uma outra (susbsistema de determinação de
atitude com tripla redundância - UFMG/UFABC/INPE) que entrará em testes este
mês.
“Qualificamos uma das cargas úteis (SL) no LIT (vibração
e termo vácuo), o que não fizemos com NanosatC-Br1. As três últimas cargas
úteis (FPGA/UFRGS, CI/SMDH-UFSM e o magnetômetro do INPE), em uma única placa e
uma versão 2 da que voou no Br1, deverão só ser entregues em dois meses, já que
houve alguns problemas orçamentários para iniciar o seu desenvolvimento, o que
causou um descompasso com as demais”, completa o pesquisador do INPE.
O Dr. Durão informou ainda que o software de controle do
Br2 (uma versão similar à do Nanosatélite ITASAT-1), também já foi testado no
computador de bordo.
“Estamos finalizando os testes do software de bordo, que
gerenciará os dados e a comunicação. O de solo é parametrizado do que foi feito
para ao Br1. Como já temos todos os subsistemas da plataforma disponíveis e
integrados, estamos próximos (imagino que cerca de 6 meses) de ter o
NanosatC-Br2 pronto para os testes do cubesat completo”, finalizou o Dr. Durão.
Duda Falcão
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