Deputados Lançam Frente Parlamentar Para Modernização da Base de Alcântara

Olá leitor!

Trago agora para você a nota oficial da “Agência Espacial Brasileira (AEB)” sobre a instalação na última quarta-feira (26/04), na Câmara dos Deputados, em Brasília, da Frente Parlamentar para Modernização do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA).

Duda Falcão

Notícias

Deputados Lançam Frente Parlamentar
Para Modernização da Base de Alcântara

Coordenação de Comunicação Social – CCS
28/01/2017


Composta por 222 deputados foi lançada na última quarta-feira (26.04), na Câmara dos Deputados, a Frente Parlamentar para Modernização do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA/MA) com o objetivo de implementar projetos, valorizar e desenvolver o setor espacial no país.

O diretor de Política Espacial e Investimentos Estratégicos da Agência Espacial Brasileira (AEB), Petrônio Noronha, esteve presente à reunião e falou da atuação da Agência Espacial Brasileira (AEB) junto aos órgãos governamentais para fortalecer o Programa Espacial Brasileiro. “Não há programa espacial sem a presença do Estado. É preciso trabalhar com três pilares: ciência e tecnologia, desenvolvimento industrial e segurança nacional”, afirmou.

Programas espaciais tendem a promover a união com uma natureza transversal e os benefícios que eles trazem não levam em consideração a posição geográfica, cor, ideologia, religião ou condição econômica e podem ser mensurados de forma global. “Invariavelmente, tecnologias que beneficiam a agricultura beneficiam toda a sociedade, a navegação por satélite e as comunicações hoje tão comuns e disseminadas a todos os cidadãos”, revela Petrônio.

É importante lembrar que o Brasil já tem há tempos um sistema estabelecido — com a AEB no centro — para tratar das questões espaciais. “Temos o Programa Nacional de Atividades Espaciais (PNAE), que visa atender a todo o elenco de potenciais benefícios para a sociedade aqui apresentados”, alega Noronha.

Segundo ele, os recursos aplicados no CLA foram priorizados pela AEB no PNAE. “Nos últimos oito anos a AEB investiu cerca de R$ 400 milhões, mas é necessário continuar investindo para que possamos desenvolver sistemas mais complexos e de maior capacidade”, disse. “Para a demanda presente, o nosso Centro está operacional graças à prioridade colocada dentro do PNAE pela AEB, e graças também à cooperação de longa data com o Comando da Aeronáutica, que é responsável pela condução das atividades no Centro”, acrescentou.

O diretor lembrou ainda que a estratégia nacional de defesa inspirou a criação do Programa Estratégico de Sistemas Espaciais (PESE), e que ela explicita a necessidade de uma coordenação com o PNAE e com a AEB. Essa coordenação de natureza civil é norma em todo o mundo sem que haja prejuízo no endereçamento das questões ligadas à área de defesa. “A Agência Espacial Europeia (ESA), por exemplo, coordena tanto em nível nacional como em coletivo, endereçando todas as necessidades científicas de aplicação operacionais e também as de defesa”, ressalta Petrônio.

Segundo o senador João Alberto (PMDB/MA), o Brasil enfrenta dificuldades no programa espacial, mas as condições do Centro de Alcântara atraem o interesse de investimentos dos países parceiros. Para ele, o Brasil precisa definir o papel do Centro de Lançamento e buscar contrapartidas favoráveis de outros países, especialmente na cobrança de transferência de tecnologia em troca do uso da base de Alcântara.

O Centro de Lançamento de Alcântara, no Maranhão, opera há 34 anos, desde sua inauguração, em 1º de março de 1983. Segundo a Força Aérea Brasileira (FAB), a unidade já lançou 475 veículos ao espaço. O Centro também realiza atividades na área de administração, logística, pessoal, saúde, segurança, entre outras.


Fonte: Site da Agência Espacial Brasileira (AEB)

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