Acordo Sobre Base de Lançamento de Alcântara Vai ao Congresso em Maio
Olá leitor!
Segue abaixo a então
aguardada matéria do jornal “Folha de
São Paulo” postada na edição de ontem (05/04) destacando que o Governo TEMER enviará em Maio ao Congresso o acordo sobre a Base de Alcãntara.
Duda Falcão
CIENCIA
Acordo Sobre
Base de Lançamento de
Alcântara Vai ao Congresso em Maio
IGOR GIELOW
ENVIADO ESPECIAL
AO RIO
05/04/2017 –
12:48
Foto: Folhapress
Vista parcial do Centro de Lançamento Espaciais,
em
Alcântara, Maranhão.
|
O governo federal
quer enviar em maio ao Congresso a nova versão do projeto que permitirá a
governos estrangeiros o uso da base de lançamento de foguetes de Alcântara, no
Maranhão. A estimativa é uma receita anual potencial de até US$ 1,5 bilhão (R$
4,5 bilhões no câmbio desta quarta, (5)).
Já há conversas
avançadas para que o EUA usem a base, que tem uma das melhores localizações
para o lançamento de foguetes com satélites do mundo, já que está praticamente na
linha do Equador e, portanto, no ponto mais próximo da superfície em relação ao
espaço – gasta-se cerca de 30% menos combustível para colocar os artefatos em órbita.
“Estamos tendo prejuízo
com a base fechada”, disse o brigadeiro Marcelo Kanitz Damasceno, chefe de
Gabinete do Comando da Aeronáutica. Cada lançamento custa entre R$ 90 milhões e
R4 480 milhões, dependendo de sua complexidade.
O uso de Alcântara
é alvo de longa polêmica. Em 2000, no governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB)
foi assinado um tratado de Salvaguardas para que os americanos utilizassem a
base com direito a sigilo total de seu equipamento.
Houve
forte oposição do PT no Congresso ao texto, com o apoio de alguns setores
militares, que via na concessão uma violação da soberania brasileira. “Foi uma
visão errada, pois no mundo todo funciona assim”, afirma o ministro da Defesa,
Raul Jungmann.
No
governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o acordo foi esquecido e um novo
negócio acabou firmado com a Ucrânia para o lançamento de modelos Cyclone-4 em
2004. Onze anos e US$ 500 milhões depois, o acordo fracassou por problemas
técnicos, e a então presidente Dilma Rousseff (PT) o cancelou. “Foi um acordo
desastroso para o Brasil, e na pratica ele tinha as mesmas salvaguardas para os
ucranianos de que reclamavam no caso americano”, diz o ministro.
Já
no governo Michel Temer (PMDB), o Itamaraty retornou os contatos com os
americanos. O texto que estava parado no Congresso foi recolhido e está sendo
refeito.
Os
EUA estão na frente para a negociação, mas o objetivo é abrir a base, até
porque o programa de veículos lançadores de satélites brasileiro ainda não se
recuperou da explosão de um foguete em 2003, que matou 21 técnicos.
Só o mercado de microssatélites
de comunicação é estimado em 4 mil lançamentos nos próximos anos. Hoje, na
região a principal base de lançamento é em Korou, na Guiana Francesa. O Brasil
esta tentando lançar seu primeiro satélite geoestacionário de lá desde o dia
21, mas o país foi engolfado por uma série de greves e protestos devido à crise
econômica local e a criminalidade, e manifestantes impedem o acesso à base.
“Espero que a situação se resolva logo” , afirmou Jungmann. O satélite trará independência às comunicações
militares e governamentais brasileiras , e expandirá o uso de banda larga de
internet para todo o território nacional. De tecnologia da francesa Thales, com
colaboração brasileira, seu lançamento custará R$ 300 milhões aos cofres do
Brasil.
Fonte: Site do Jornal Folha de São Paulo - 05/04/2017
Comentário: Bom
leitor, apesar de algumas inverdades sobre este satélite SGDC terem sido ditas
nesta matéria, o que mais me chamou a atenção foi à citação do Ministro
Jungmann sobre o desastre que foi o acordo com a Ucrânia. Ora leitor, será que
esse energúmeno de merda esqueceu de que o seu partido apoiou esse mesmo desastre
protagonizado pelos Petralhas, apesar do apelo contrario da Comunidade Científica
na época??? Quanto a fazer acordos para o uso da base, seja com americanos,
chineses, russos, franceses e até marcianos, não é este o problema e até é
desejável e necessário que se faça, isto é feito no mundo todo como disse o energúmeno do ministro
Jungmann, mas o problema é o tipo de acordo que se faz. Não tive ainda nenhuma
sinalização da participação da Comunidade Espacial do país na formulação deste
acordo, e isto por si só é um péssimo sinal. Vale lembrar que essa pratica de
não ouvir quem entende do assunto ocorreu no acordo do PSDB com os americanos,
no acordo dos Petralhas com os ucranianos, e pelo visto o governo do PMDB segue
pelo mesmo caminho. Entretanto, nenhum piru morre de véspera, e não podemos aqui
afirmar que este acordo será nefasto, mas podemos pelo menos prevê o que possa
acontecer, pois a ‘incompetência dirigida’ entre esses vermes populistas de
merda e tão acentuada que não há como não
temer o que possa ocorrer. Plagiando os religiosos de plantão, 'que Deus nos
ajude'. Aproveitamos para agradecer ao leitor de pseudônimo Progressista pelo
envio desta notícia.
O Brasil, visto de fora de Brasília, é um desastre total. A área espacial não poderia ser vista de forma diferente. Apesar do Brazilianspace não deixar barato suas críticas, tenho pena daquela turma da AEB. Lá tem muita gente competente e que, infelizmente, entrou em uma roubada. Sempre defendi que a AEB deveria estar em São José dos Campos, assumindo as funções que hoje têm o INPE e o IAE, que poderiam continuar sendo centros associados, assim como os centros de lançamento. Da forma como está a configuração das instituições que formam o SINDAE hoje, é uma piada. Ninguém é nada. Acho que até o Michelzinho - o príncipe da República das Bananas -, acharia que eu estou com razão. Só não os "Reis da Cocada Preta", que acham que o faz de conta é melhor do que a realidade. Sabe o que tem no INPE? Uma equipe bem formada, competente e disposta a resistir a qualquer mudança, pois, como na maioria dos órgãos públicos, se escudam na estabilidade funcional para peitar qualquer mudança. Estão numa boa e ganhando muito bem, morando em uma cidade de alto padrão de qualidade de vida. E lá no IAE? Claro, tem um bando de civis insatisfeitos, porque não se sente obrigado a cumprir uma jornada de trabalho comandado por militares. E o que isso tem a ver com a realidade? É um bando de bons cientistas que se deixaram aprisionar pela mosca vermelha do SindCT, que fica zumbindo em suas cabeças e os colocando contra os militares, quando a atividade de um não impacta na do outro, a não ser pela ideologia imbecilizante da gangue petista, que sobrevive e assombra o PEB. A única forma de enfrentar esta armadilha é reescrever a Lei 8.8854 e recriar a Agência Espacial Brasileira. Mas não temos governo que tenha a coragem de enfrentar a realidade, mesmo esta sendo altamente benéfica para mudanças, já que estamos todos no limbo. Afinal, se o governo propor uma mudança radical, alguém acha que uma greve dos servidores e "doutores" do PEB faria alguma diferença? Já estão todos parados mesmo!
ResponderExcluirNão entendo, ja tinham o VLS pronto e tudo mais, apesar das falhas e do desastre, não tem desculpa cabível para explicar 14 ANOS que passaram sem ele ser lançado. Por mais que falem que não dinheiro como que nesse tempo todo não iriam conseguir. É uma piada isso. Tem que reformular todo esse PEB, e essa Agência espacial de fachada, que só serve pra montar slides e fazer videozinhos no youtube e mostrar o quão é lindo o PEB no maravilhoso mundo da fantasia em que eles vivem.
ResponderExcluirEstou com muita vontade de pegar o VLS montar e ir pra Alcântara e lançar.
ResponderExcluirSe der algo errado pega outro e lança de novo, a gente aprende errando.
Dinheiro tem e muito
Se o MP investigar esse acordo com os Ucranianos vai achar muito desses 500 milhões desviados para o bolso de muita traidor safado, aquele Roberto Amaral (figura nefasta) é um deles , se não o principal, esse irresponsável torrou 500 milhões de dólares nessa parceria que todo mundo sabia que ia dar errada, inclusive ele, aliás acho que ele contava com isso. Esse traidor além dessa mer*a de associação com os Ucranianos, assinou um compromisso com o ESO que todo mundo sabia que era impagável já naquela época de vacas gordas, imagina agora em época de vacas esqueléticas, ou seja, muito em breve o Brasil vai passar por mais uma vergonha, mais uma humilhação internacional, depois de termos sidos expulsos da estação espacial internacional, muito em breve seremos expulsos da Eso.
ResponderExcluirO acordo:
ResponderExcluirja estamos de calças baixadas, agora nos curvamos e vcs usam a base a vontade...