CLA: Quatro Países Estão Interessados em Parceria Com o Brasil
Olá leitor!
Trago agora para você a matéria publicada na edição de
hoje (13/04) do jornal “O Estado do Maranhão” de São Luís, tendo como
destaque a visita de ontem do Ministro Raul Jungmann ao CLA. Leia com atenção.
Duda Falcão
GERAL
CLA: Quatro Países Estão Interessados
em Parceria Com o
Brasil
Informação foi dada ontem pelo ministro da Defesa, Raul
Jungmann; ele conheceu
ontem as instalações do Centro de Lançamento de Alcântara
e o programa espacial
O Estado Do Maranhão
13/04/2015
Foto: Divulgação
Raul Jungmann (c) e militares em frente à
Torre Móvel de
Integração.
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ALCÂNTARA - Estados Unidos, França, Rússia e
Israel manifestaram interesse em formalizar parceria com o Brasil para utilização
do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão. A informação é do
ministro da Defesa, Raul Jungmann, que esteve ontem conhecendo as instalações
do CLA e o programa espacial brasileiro. Jungmann frisou que qualquer acordo
com as partes interessadas se dará sempre levando em consideração a soberania
do Brasil.
“Na semana passada, um grupo francês esteve visitando o
Centro de Lançamento. Obtive informações hoje [ontem] que o CLA está em
condições operacionais, ou seja, se houver algumas demandas, o Centro pode
lançar foguetes num prazo de uma semana”, afirmou o ministro.
Além disso, Jungmann explicou que mantém conversas com a
direção da Embraer Defesa no sentido de o conglomerado nacional, que é sócio na
Visiona, junto com a Telebrás, também feche acordos com o CLA. A Visiona é a
empresa que contratou junto à francesa Thales o Satélite Geoestacionário de
Defesa e Comunicação (SGDC).
“Vou também procurar o BNDES para que o banco possa
apontar formas de fomento para o Centro de Lançamento. Numa outra frente, conversarei
com os responsáveis na Casa Civil da Presidência da República para equacionar
as questões de natureza fundiárias”, contou.
Positivo
O ministro da Defesa avaliou positivamente o CLA,
destacando a sua posição estratégica no mundo. “Esse Centro é o que tem
melhores condições, não só geográficas, mas também em termos de equipamento em todo
o hemisfério sul do planeta. Aqui o Brasil investiu muito e o Brasil tem muito
a lucrar com a operação do Centro de Alcântara. Nós estamos redefinindo toda a
governança e revendo os acordos de salvaguardas. Existe a ideia em firmar
exatamente esses acordos com a Rússia, que tem manifestado interesse; com a França,
com Israel e com Estados Unidos. Retiramos o acordo anterior que tínhamos com
os Estados Unidos no Congresso Nacional e vamos reenviá-lo em breve”, destacou.
Ele ressaltou a importância do centro para o
desenvolvimento do país. "Dado o mercado hoje e o valor de um lançamento,
que pode girar em torno de 30 a 120 milhões de dólares, nós temos condições aqui
de gerar recursos da ordem de 1,2 a 1,5 bilhão de dólares ao ano para o
Brasil", disse.
Jungmann ressaltou ainda que o Centro de Lançamento tem
suas finalidades de defesa e comerciais. “Em qualquer lugar do mundo, existe
algo semelhante com o que vai ter no Brasil. Portanto, a soberania e a
independência nacional estarão absolutamente preservadas. Além do fato que
nenhum país, nenhuma empresa, terá o monopólio disto aqui. Quem terá o controle
integral dessa área, do Centro de Lançamento, será o Brasil, a partir da sua
soberania e a partir daquilo que o Congresso Nacional entender que deve ser
feito.”
Visita
Acompanhado do comandante da Aeronáutica, brigadeiro
Nivaldo Luiz Rossato; do chefe de Assuntos Estratégicos do Ministério da
Defesa, brigadeiro Alvani Adão da Silva; e do diretor-geral de Ciência e
Tecnologia Aeroespacial, brigadeiro Carlos Augusto Amaral Oliveira, o ministro Jungmann
foi recebido em Alcântara pelo comandante do CLA, coronel Luciano Valentim
Rechiuti.
O ministro visitou o Centro de Controle, que é o local
que coordena as atividades de lançamento; o Centro de Controle Avançado, a
instalação mais próxima à área de lançamento, onde trabalha a equipe responsável
pela integração do motor-foguete à carga útil dos veículos e pela segurança
terrestre; e a Torre Móvel de Integração, plataforma de lançamento do principal
foguete de fabricação nacional, o Veículo Lançador de Satélites (VLS), e futuramente
do Veículo Lançador de Microssatélites ( VLM).
No auditório do prédio central, o coronel Luciano
realizou um briefing com a narrativa do histórico do Centro de Lançamento. O
comandante disse que o CLA começou a ganhar forma em 1979 e, no ano seguinte,
houve a declaração de uma área de 62 mil hectares como de utilidade para a
construção do Centro. Por meio do Decreto nº 88.136/83 se instituiu o CLA.
Fonte: Jornal O Estado do Maranhão - pág. 05 - 13/04/2017
Comentário: Pois é, apenas mais um pinguim energúmeno travestido
de paletó tipo italiano (pago as nossas custas – apesar de na visita não esta vestido
formalmente de paletó - vamos dar um desconto galera, o cara tava passeando, rsrsrsrs) que vai ao CLA com um discurso pronto e com um pacote de
promessas, desde que esses vermes populistas de merda assumiram o poder. E olha o resultado. Agora quanto à notícia de
que os EUA, a Rússia e até mesmo a França estão interessadas em um acordo
quanto ao uso do CLA, não é novidade nenhuma, mas a informação do interesse de
Israel é bastante interessante. Para quem não sabe o projeto do VLM-1 é baseado
no Projeto do foguete lançador de Satélites SHAVIT israelense, que desde setembro
de 1988 já realizou 10 voos com os modelos SHAVIT, e os modelos SHAVIT 1 e 2.
Entretanto leitor, tendo a frente esses vermes populistas incompetentes e movidos
por interesses nefastos aos interesses do PEB e da Nação Brasileira, é difícil acreditar
que dessas oportunidades possam realmente surgir algo de positivo para o Brasil.
Exemplos não faltam e não podem ser negados. Aproveitamos para agradecer uma vez mais ao nosso leitor maranhense Edvaldo Coqueiro pelo envio desta matéria.
Aluguel de Alcântara só carimba nossa incompetência, tremendamente desapontado, quero ver meu país desenvolver tecnologia e lançar satélite dessa base...Prefiro ver essa joça com teia de aranha do que americanos arrogantes la dentro.
ResponderExcluirSe ao menos esses recursos gerados fossem convertidos integralmente ao Programa Espacial Brasileiro já poderia ser muito útil alugarmos a nossa base, mas do jeito que esses políticos fazem os trâmites processuais, se bobear, nós que iremos pagar esse circo.
ResponderExcluir"A solução pro nosso povo eu vou dar
Negócio bom assim ninguém nunca viu
Tá tudo pronto aqui é só vir pegar
A solução é alugar o Brasil!"
Raul Seixas, em "Aluga-se".
Israel vem tentando o uso de Alcântara desde 2004. Mas o governo Lula nem os recebeu. Creio que com a saída do PT do poder estejam tentando mais uma vez. Seria muito bom para o PEB se isso acontecesse. A parceria com a tecnologia Israelense acrescentaria em muito o conhecimento na área.
ResponderExcluirQualquer tecnologia faria bem ao PEB, difícil é repassarem essa tecnologia.
ExcluirPois é, Rodrigo Godoy, o difícil mesmo é o repasse de tecnologia que, aliás, nem em sonho isso aconteceria. Se eles buscam parcerias é simplesmente por termos uma base de lançamento que é de interesse nacional de Israel e de tantas outras nações.
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