Quatro Nanossatélites Brasileiros Serão lançados em 2014. Será?
Olá leitor!
Recentemente postei aqui no blog um artigo do Sr.
José Monserrat Filho (veja aqui) onde o mesmo dizia que quatro nanossatélites
brasileiros seriam lançados ao espaço em 2014, informação essa que eu confesso
duvidei de sua veracidade e em parte continuo duvidando. A notícia se espalhou na net como um vírus de computador
e então resolvi verificar se havia veracidade.
A informação de que o Nanosatélite NanosatC-BR1 (Primeiro Cubesat Brasileiro) e o Nanosatélite (Tubesat) Tancredo 1 (e não Ubatubasat como divulgado pelo
artigo do Sr. Monserrat Filho e pela mídia em geral) seriam lançados em 2014 já era
de nosso conhecimento e já havíamos postado aqui no blog que isso poderia
acontecer.
Entretanto, o que causou desconfiança foi à informação do
lançamento do Nanosatélite AESP-14 do ITA/INPE (cubesat) e também do Primeiro Nanosatélite do Programa SERPENS da Agência Espacial Brasileira (AEB).
Diante disso, busquei informações via e-mail com alguns de meus contatos, mas infelizmente
não obtive resposta em relação ao nanosatélite do Programa SERPENS, mas
conseguir confirmar de que realmente a AEB em
conjunto com a JAMSS (Japan Manned Space Systems Corporation, creio eu) estão
assinando um acordo para lançar o Nanosatélite AESP-14 através do lançador ARIANE
5 e não pelo foguete ucraniano/russo DNEPR como noticiado no artigo do Sr.
Monserrat Filho.
Vale dizer que segundo o Site Spaceflight Now http://spaceflightnow.com/ tracking/index.html
a data anterior desse lançamento era mesmo 17/06 como noticiado pelo Sr.
Monserrat Filho, mas agora passou para o dia 25/06, por enquanto.
Entretanto, vale dizer que como a realização desses
lançamentos parecem depender diretamente da ação AEB e não dos pesquisadores,
coloco em dúvida se realmente serão realizados em tempo (no ano de 2014 e não
nas datas divulgadas, pois essas podem mudar de acordo com o prestador do
serviço), já que a gestão da agência tem sido muito ruim durante o Governo
DILMA ROUSSEFF.
Vale dizer também que é bastante surpreendente que o Nanosatélite AESP-14 e o primeiro nanosatélite do Programa SERPENS estejam
prontos para serem lançados em 2014, mas se essa informação for verdadeira, as
equipes envolvidas em ambos os projetos estão de parabéns.
Em relação ao Programa SERPENS não sei muito mais do que
já foi postado aqui no blog, mas em relação ao projeto do Cubesat AESP-14
(também já abordado no blog) posso trazer alguma informação interessante.
Estrutura do Cubesat AESP-14 |
O projeto do AESP-14
está sendo desenvolvido atualmente sob a coordenação do Dr. Pedro Teixeira Lacava (gerente-geral do projeto), com a participação de alunos de graduação do ITA (a turma AESP-14), alunos de pós graduação do INPE, 3 bolsistas e outros profissionais do INPE e do ITA.
Segundo pude apurar, este projeto usou o modelo de engenharia do Cubesat NanosatC-BR-1
para estudar vários dos seus subsistemas (estrutura, computador de bordo,
potência, radio etc) visando com isso projetar novos subsistemas, e pelo que parece
conseguiram até melhorá-los em alguns casos, e assim obtiveram o desenvolvimento
nacional de alguns dos subsistemas da plataforma 1U.
É realmente extraordinário que em pouco mais de dois anos
este nanosatélite de engenharia reversa baseado no Projeto do NanosatC-BR-1 esteja
pronto para lançamento, mas segundo pude apurar a equipe comandada pelo Dr. Pedro Teixeira Lacava, apesar de pequena, é muito boa, principalmente um dos
bolsistas, o jovem “Cléber Toss Hoffmann”, que está sendo muito elogiado no INPE pela sua capacidade técnica e
iniciativa, e por conta disso, já está sendo observado por outras equipes para
outros projetos.
Duda Falcão
Duda Falcão
AESP14 não foi engenharia reversa do NANOSATC-Br1. Este último é uma caixa preta, impossível fazer isto. Inclusive o AESP14 não tem nem o barramento similar, pois utiliza CAN ao invés de I2C. AESP14 teve o desenvolvimento baseado em projetos cubesat de universidades do exterior, que divulgam especificações de projeto na internet.
ResponderExcluirOlá Anônimo!
ExcluirNão foi a informação que obtive da fonte e como você nem se quer se identificou, previsto acreditar na informação passada pela fonte, que aliás deve ser a única a se manifestar quanto a origem deste satélite.
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)