Pluviômetros Automáticos Triplicam Rede de Observação Nacional
Olá leitor!
Segue agora uma nota postada hoje (17/03) no site do Ministério
da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) destacando que Pluviômetros Automáticos Triplicam Rede de Observação Nacional.
Duda Falcão
Pluviômetros
Automáticos Triplicam
Rede de Observação Nacional
Rodrigo PdGuerra
Ascom do MCTI
17/03/2014 - 11:40
O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres
Naturais do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (CEMADEN/MCTI) já
instalou 1.185 pluviômetros automáticos – de um total de quase 3,4 mil
equipamentos adquiridos – em 13 estados do Brasil. Os aparelhos transmitem
dados sobre chuva onde existe risco de inundações, enxurradas ou deslizamentos
de terra.
“Esse projeto,
de dotar milhares de áreas de risco de uma medida muito precisa da chuva, é
fundamental para a qualidade de um alerta de desastre natural”, avalia o
secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do MCTI,
Carlos Nobre. “Antes, normalmente media-se a chuva em redes que observavam a
precipitação e seus impactos na agricultura ou na geração de energia
hidrelétrica, por exemplo, mas existiam raríssimos pluviômetros instalados em
locais suscetíveis a deslizamentos e inundações abruptas”.
A iniciativa ganhou corpo em dezembro de 2012, quando o CEMADEN
adquiriu os primeiros 1.500 pluviômetros automáticos, cuja instalação nos municípios
brasileiros deve terminar em abril. Um aditivo somou mais 375 unidades à compra
original.
No final de 2013, o centro assinou um segundo contrato
com as empresas fornecedoras para obtenção de outros 1.500 equipamentos. Na
opinião de Nobre, o país precisa chegar a 10 mil pluviômetros, “praticamente um
por área de risco”.
De acordo com a diretora do CEMADEN, Regina Alvalá, 2,8
mil pluviômetros devem entrar em operação ainda em 2014. Antes do projeto,
segundo ela, o centro recebia dados em tempo real de apenas 493 aparelhos do
Instituto Nacional de Meterorologia (INMET), órgão do Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). “Com esses mais de mil
equipamentos já instalados, é como se o Brasil tivesse triplicado a rede de
observação de chuvas”, diz.
Nobre considera que os novos equipamentos transformaram a
capacidade de observação de chuvas. “Com ajuda do Exército e do Centro de
Tecnologia da Informação Renato Archer [CTI/MCT], eles vêm sendo instalados
desde o segundo semestre de 2013 e, nesses primeiros meses do ano, já
melhoraram demais a qualidade do alerta que o CEMADEN faz, e isso tem uma
repercussão e um impacto muito importante para salvar vidas em todo o país”.
Distribuição
Dos 1.185 pluviômetros, 320 estão em São Paulo; 266 no
Rio de Janeiro; 209 em Minas Gerais; 130 no Espírito Santo; e 81 em Santa
Catarina. A lista também contempla Acre (duas unidades), Bahia (30), Ceará
(56), Pernambuco (17), Piauí (3), Rio Grande do Norte (29), Rio Grande do Sul
(40) e Rondônia (2).
“É importante esclarecer que os equipamentos estão, de
uma forma geral, mais concentrados nas regiões Sul e Sudeste em razão da
proximidade da estação chuvosa entre 2013 e 2014”, comenta Regina.
Os aparelhos do segundo lote de aquisição devem
contemplar mais as regiões Norte e Nordeste, além de outros municípios inclusos
na lista de 821 municípios prioritários para monitoramento do CEMADEN.
Ao contrário dos pluviômetros
semiautomáticos, os equipamentos automáticos têm operação totalmente
remota, enviando dados por telefonia celular, sem necessidade de energia
elétrica para funcionar. Entidades interessadas em abrigar instrumentos podem preencher formulário disponível no site do projeto. Os
aparelhos têm sido instalados em escolas, postos de saúde, torres, Defesa Civil
e Corpo de Bombeiros, entre outros locais situados em áreas de risco.
Fonte: Site do Ministério da Ciência, Tecnologia e
Inovação (MCTI)
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