Cientistas Criam Laser de Nova Geração Capaz de Proteger a Terra de Asteroides
Olá leitor!
Cientistas russos e americanos criaram um dispositivo experimental a laser, de nova geração, na base do qual no futuro poderão ser construídos lasers para proteger a Terra dos asteroides, informou à Sputnik o centro de imprensa da Universidade russa de Samara.
Segue abaixo uma notícia publicada dia (24/09) no site do
Sputnik News Brasil, destacando que Cientistas Russos e Americanos criam Laser
de Nova Geração capaz de proteger a Terra de asteroides.
Duda Falcão
CIÊNCIA E TECNOLOGIA
Cientistas Criam Laser de Nova Geração Capaz de Proteger
a Terra de Asteroides
Sputnik News Brasil
24/09/2019 - 07:10
Atualizado em 24/09/2019 – 07:39
C BY 2.0 / Lwp
Kommunikáció / Ember és aszteroida
Cientistas russos e americanos criaram um dispositivo experimental a laser, de nova geração, na base do qual no futuro poderão ser construídos lasers para proteger a Terra dos asteroides, informou à Sputnik o centro de imprensa da Universidade russa de Samara.
O feito foi atingido por cientistas da Universidade
Korolev de Samara, em parceria com colegas da filial do Instituto de Física
Lebedev da Academia de Ciências da Rússia e da Universidade Emory dos EUA.
Apesar de toda a retórica, a Rússia e os Estados Unidos cooperam de
maneira muito produtiva em áreas como ciência, tecnologia e física
aeroespacial.
"Com base nesses dispositivos a laser,
no futuro poderemos construir um sistema global de defesa contra asteroides, assim como
criar fontes compactas e potentes de laser para aplicações na indústria",
aponta o informe.
O laser criado na Universidade de Samara é baseado na
concepção proposta por Michael Heaven, doutor em Química da Universidade de
Emory, no qual se utiliza a radiação de laser de diodo para bombeamento óptico,
técnica que permite modificar os estados dos átomos através da irradiação de
luz polarizada. Na caixa de descarga, o método converte átomos de gases
inertes, tais como néon, argônio, criptônio, xenônio, em um estado excitado
metaestável no plasma criado por uma descarga elétrica à pressão atmosférica.
Nesse meio gasoso, se formam feixes de raios laser muito mais potentes e de
melhor qualidade do que os formados pelos atuais lasers de semicondutor.
"Essa combinação de tecnologias que estamos propondo nos permite
criar um laser compacto, que é capaz de emitir radiação contínua com uma
potência de alguns megawatts. Além disso, o meio ativo no qual esse laser se
forma contém somente gases inertes, o que simplifica significativamente a
execução técnica e permite criar um dispositivo quimicamente inerte, em
oposição aos atuais lasers de vapor de metais alcalinos", descreveu
Heaven.
Em Busca da Potência Máxima
O pesquisador responsável pelo Departamento de Química e
Física da Combustão da Universidade de Samara, Pavel Mikheev, sublinhou, por
sua vez, que o dispositivo poderá ser utilizado não só para a geração de raios
laser, mas também para encontrar maneiras mais eficientes de obter átomos
metaestáveis de gases inertes.
"Agora que criamos nosso próprio dispositivo,
poderemos estudar experimentalmente os princípios físicos envolvidos na
construção desse sistema: como direcionar o bombeamento óptico, como a potência
do raio influencia a concentração de átomos metaestáveis de árgon e em que
medida a concentração de átomos metaestáveis dos gases inertes depende da
pressão do composto", destacou o pesquisador.
Além disso, de acordo com Mikheev, como os lasers deste
novo tipo não são absorvidos pela atmosfera, poderão ser utilizados para
conexão a longas distâncias, inclusive para transportar energia.
© Sputnik / Iurii Strelets
Os cientistas da Universidade de Samara estão trabalhando
com lasers de bombeamento óptico a átomos metaestáveis de gases inertes desde
2012, mas só agora o dispositivo experimental confirmou os cálculos e as
hipóteses colocadas. O laser de Samara é o quinto dispositivo dessa natureza
construído no mundo. Os outros quatro estão localizados em diversos institutos
de pesquisa nos Estados Unidos.
De acordo com Heaven, daqui para a frente o desafio é
construir lasers ainda mais potentes baseados em métodos análogos. Os
pesquisadores estão estudando qual a potência máxima que podem atingir utilizando sistemas
baseados em gases inertes.
Fonte: Site Sputniknews Brasil - http://br.sputniknews.com
Comentário: Bom leitor uma iniciativa realmente
interessante, entretanto em minha opinião novas tecnologias terão ainda de
serem desenvolvidas, já que essa opção me parece que só seria efetiva contra
asteroides metálicos, o que diminui muito a eficiência de proteção do planeta
contra esses objetos devido aos diferentes tipos, sendo os metálicos os menos
comuns.
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