CADE Libera Joint Venture Entre HUGHES e YAHSAT
Olá leitor!
Segue abaixo uma nota postada dia (02/09) no site “Tele.Síntese”
destacando que a superintendência-geral do CADE aprovou a formação da joint venture entre a HUGHES e a YAHSAT.
Duda Falcão
NEGÓCIOS
CADE Libera Joint Venture Entre HUGHES e YAHSAT
A nova empresa deverá atuar em todo o território nacional
com banda larga para consumidores, pequenas empresas, clientes corporativos e
governo
Por Abnor Gondim
Tele.síntese
02 de setembro de 2019
A superintendência-geral do CADE aprovou a formação da
joint venture entre a HUGHES, subsidiária do grupo estadunidense Echostar, e a
YAHSAT, operadora de satélite do fundo de investimentos árabe Mubadala. O aval
foi publicado hoje, 2, o Diário Oficial da União.
Ambas as empresas operam no mercado de banda larga
satelital e anunciaram em maio a
união dos negócios no Brasil. A nova empresa será controlada pela HUGHES,
enquanto a YAHSAT terá 20% de participação no capital social. Todos os
serviços de comunicação ofertados pela EchoStar e pela Yahsat no Brasil serão
combinados e detidos pela pela joint venture.
A nova empresa vai atuar em todo o território nacional no
fornecimento de serviços de conectividade à internet de banda larga para
consumidores e pequenas empresas; serviços de comunicação para clientes corporativos
e organizações governamentais, e serviços de comunicação por atacado para
outras prestadoras de telecomunicações.
A HUGHES atua no Brasil na prestação de serviços de
comunicação, utilizando capacidade satelital alugada de terceiros (em diversas
faixas de frequência, como banda Ka, Ku, C e L). O faturamento do Grupo
EchoStar no Brasil em 2018 não é revelado pelo Cade, mas segundo o órgão
superou R$ 75 milhões.
A YAHSAT, por sua vez, usa o satélite próprio Al-Yah 3,
que ocupa posição orbital brasileira desde o ano passado. Utiliza dois
teleportos, localizados em Hortolândia e Jaguariúna, cidades do interior
paulista, para controlar o equipamento em órbita.
GANHO DE ESCALA
As empresas argumentam que a união possibilita a
existência de um veículo por meio do qual HUGHES e YAHSAT poderão combinar seus
ativos para ganhar escala e, como resultado, competitividade para aumentar a
concorrência no mercado de serviços de comunicação no Brasil, especialmente no
varejo, no mercado de SCM para consumidores residenciais e pequenos negócios.
Juntas, terão 0,5% do mercado de banda larga fixa do país e carteira com cerca
de 157 mil clientes – o mercado total de banda larga (SCM) tem 31,4 milhões de
assinantes.
A superintendência-geral do Cade não enxergou riscos à
competição nem concentração de mercado na maioria das cidades onde vendem seus
produtos. Nas cidades onde uma ou outra lideram, o baixo poder aquisitivo da
população limita a expansão e monopolização do mercado.
“Esta SG entende que a presente operação não tem o condão
de fechar os mercados verticalmente relacionados e tampouco gera concentração
horizontal que possa gerar efeitos deletérios à concorrência e, em última
instância, ao consumidor”, concluiu o órgão. As empresas ainda aguardam a
aprovação da Anatel.
Fonte: Site Tele.Síntese - http://www.telesintese.com.br
Comentário: Bom amigo leitor sinceramente eu não sei até que
ponto isso é positivo ou negativo para o Brasil, porém segundo um especialista
consultado pelo Blog, esta iniciativa vai interferir no mercado de banda larga
por satélites, e é mais um elemento contra a inclusão de banda larga no SGDC-2,
juntamente como nas constelações referenciadas na matéria publicada no blog (veja aqui), além do que segundo o mesmo, isso tudo somado com a privatização da
Telebras, irá fazer com que o SGDC-2 deixe de ser um Frankenstein igual ao
SGDC-1 e seja, realmente, um Satélite de Defesa e Comunicação Governamental.
Será mesmo leitor??? Bom, o debate está aberto. Aproveitamos para agradecer ao nosso leitor Rui Botelho pelo envio desta notícia.
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