Gerador Passivo Impulsiona Satélites Sem Gastar Combustível
Olá leitor!
Segue abaixo uma noticia postada dia (25/01) no site
“Inovação Tecnológica” destacando que dois engenheiros espanhóis desenvolveram
um Gerador Passivo que impulsiona
satélites sem gastar combustível.
Duda Falcão
ESPAÇO
Gerador Passivo Impulsiona Satélites
Sem Gastar Combustível
Redação do Site Inovação Tecnológica
25/01/2018
[Imagem: ESA]
A tecnologia é adequada principalmente para satélites
de
órbita baixa, como os de observação da Terra.
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Gerador Passivo
Dois engenheiros espanhóis inventaram uma nova forma de
propulsão para satélites artificiais que funciona de forma totalmente passiva e
não gasta combustível.
O sistema baseia-se em uma longa "cauda"
metálica que se estende do satélite, com alguns centímetros de largura e um
quilômetro ou mais de comprimento. Trata-se de uma fita feita de alumínio
tratado para otimizar suas propriedades de emissão de elétrons ao receber luz
solar e calor.
A fita fica enrolada em uma bobina durante o lançamento e
é desenrolada quando o satélite entra em órbita.
Seguindo as leis do eletromagnetismo, essa cauda pode
gerar energia passivamente conforme a altitude do satélite diminui, o que pode
ser útil para retirar satélites obsoletos de órbita, guiando-os para uma
reentrada segura. Se o satélite tiver potência a bordo, ela também pode
funcionar ao contrário, gerando empuxo para aumentar a altitude do satélite.
Cabeamento Eletrodinâmico
O mecanismo é baseado em um efeito eletrodinâmico
conhecido como arrasto
de Lorentz. Embora na vida cotidiana estejamos mais familiarizados com o
arrasto aerodinâmico, o arrasto de Lorentz pode ser facilmente observado
deixando um ímã cair dentro de um tubo de cobre.
No espaço, o atuador passivo é mais conhecido como tether,
um longo cabo, ou tirante, que se estende de uma nave rumo ao espaço.
"Tirantes espaciais são investigados há décadas e já
voaram em mais de vinte missões espaciais. Nossa contribuição para esta
tecnologia vem de um design excepcionalmente simples, no qual duas fitas leves
de alumínio, lançadas a partir de um satélite, sem qualquer emissor de elétrons
ativo, são capazes de fornecer energia e/ou propulsão para uma nave espacial.
"Além disso, para tornar as coisas mais eficientes,
nós pensamos em explorar o efeito fotoelétrico das fitas expostas à luz solar.
Acreditamos que esta é uma simplificação extremamente importante que pode
impulsionar a tecnologia de cabeamento eletrodinâmico," disse Claudio
Bombardelli, da Universidade Politécnica de Madri, na Espanha.
"Esta é uma tecnologia disruptiva porque permite
transformar a energia orbital em energia elétrica e vice-versa, sem usar
qualquer tipo de consumível. Ao contrário das tecnologias de propulsão atuais,
[o cabeamento eletrodinâmico] não precisa de propelente e usa recursos naturais
do ambiente espacial, como o campo geomagnético, o plasma ionosférico e a
radiação solar," completou seu colega Gonzalo Sánchez Arriaga, da Universidade
Carlos III de Madri.
Possíveis Aplicações
O sistema pode fornecer energia útil enquanto o satélite
decai em sua órbita, ou seja, enquanto sua altitude diminui até reentrar e
queimar na atmosfera. Por esta razão, esta tecnologia pode ser útil para eliminar
detritos espaciais e programar de antemão o descarte de missões quando estas
chegarem ao fim de sua vida útil, evitando o acúmulo de lixo
espacial.
Devido à sua simplicidade, seu caráter passivo e a
não-necessidade de consumíveis, a tecnologia também pode ser promissora para
geração de energia e empuxo extras no espaço, desde que o satélite possa suprir
as fitas com eletricidade.
Bibliografia:
Sistema de propulsión en órbita por medio de cables
conductores flotantes
Claudio Bombardelli, Gonzalo Sánchez Arriaga
Fonte: Site Inovação Tecnológica - http://www.inovacaotecnologica.com.br/
Comentário: Populistas de Merda, isto que é inovação e
desenvolvida na Espanha, seus merdas incompetentes e corruptos.
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