Missão Garatéa: Sonda Experimental do Grupo ZENITH Completa Com Sucesso Trajeto à Estratosfera
Olá leitor!
Segue abaixo uma espetacular notícia postada dia (19/05)
no site da “Escola de Engenharia de São Carlos - USP São Carlos (EESC-USP)” destacando
que o “Grupo Zenith” (lembra dele?) realizou dia 14/05 com sucesso a “Missão
Garatéia”, lançando a estratosfera (aproximadamente há 32 km de altitude) uma
sonda experimental tendo abordo microrganismos encontrados em
ambientes extremos da Terra.
Duda Falcão
Notícias
Missão Garatéa: Sonda Experimental
Completa Com Sucesso Trajeto à Estratosfera
Por Keite Marques
Assessoria de Comunicação da EESC
Criado em Quinta, 19 Maio 2016 - 16:5
Fotos: Keite Marques e Arquivo do Grupo Zenith
A missão Garatéa, que lançou uma sonda experimental à
estratosfera, foi completada com sucesso pelos integrantes do Grupo
Zenith da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP. Após duas
horas e trinta minutos de voo, o equipamento foi resgatado na cidade de São
Sebastião da Grama (SP), a 145 km do ponto de partida – localizado no entorno
do Hangar I do Departamento da Engenharia Aeronáutica da EESC, no campus II da
USP em São Carlos. O evento ocorreu no último sábado, dia 14 de maio.
O experimento consistiu em enviar microrganismos
encontrados em ambientes extremos da Terra a uma altitude de aproximadamente 32
quilômetros a fim de analisar seu comportamento nas diversas condições de
estresse da alta atmosfera. O projeto foi dividido em duas partes: instrumentação
da sonda e manuseio biológico.
O Zenith, formado por alunos de graduação da EESC,
desenvolveu o módulo com um sistema embarcado simplificado, porém que desafiou
as habilidades dos integrantes. O primeiro desafio foi garantir o controle do
equipamento em grande altitude sem utilizar o recurso de telecomando – uma
espécie de controle remoto para medição e comunicação entre o operador e a
sonda. Optou-se então por um sistema de hardware e software pré-configurado
para abrir a tampa do compartimento em que estavam os microorganismos a serem
testados no momento certo do trajeto. Para desempenhar essa função com sucesso,
também foi necessário desenvolver um inédito mecanismo de movimento em
altitudes elevadas a partir da utilização de um motor.
Outro teste que também passou por validação foi o uso da
impressão 3D para a construção da estrutura do aparelho, sendo que atualmente
essa técnica é utilizada apenas para desenvolvimento de protótipos e não para a
construção do produto final. "Foi um experimento muito interessante, com
estudos sobre as estruturas da sonda e os sensores que validaram os conceitos e
as atividades do grupo. Por ter sido um sistema multidisciplinar, a equipe teve
que ir atrás de informações fora do escopo da engenharia para desenvolver e
atender todas as necessidades da sonda", definiu Danilo Pallamin de
Almeida, integrante do grupo Zenith.
O equipamento subiu à estratosfera por meio de um balão
de gás hélio, contando com três sensores de radiação ultravioleta e contadores
de radiação ionizante, bem como sensores ordinários como barômetro, termômetro
e acelerômetro. Devido à baixa pressão na altitude desejada, o balão rompeu-se
e o aparelho retornou ao solo com segurança por meio de um paraquedas
especialmente desenvolvido para esse fim.
O grupo é orientado pelo professor do Departamento de
Engenharia Mecânica da EESC, Daniel Varela Magalhães, com a participação do
engenheiro mecatrônico e ex-aluno da Escola, Lucas Fonseca, que participou da missão
aeroespacial da sonda Rosetta, que pousou o módulo Philae em um cometa. A
proposta do grupo é desenvolver e difundir tecnologias aplicadas ao setor
aeroespacial para estimular e ampliar visibilidade dessa área no Brasil.
"O Zenith obteve muito sucesso em todo trabalho
realizado; foi uma pesquisa multidisciplinar em que todos se empenharam para
aprender, produzir e lançar o módulo. Toda motivação do grupo teve o reconhecimento
com o sucesso da missão", destacou Magalhães.
A ambição do grupo Zenith agora é realizar outras missões
como a Garatéa, aumentando aos poucos o nível de complexidade, chegando à
proposta final de cubesat – uma classe de plataforma de nanosatélite em formato
cúbico, com 10 cm de aresta. "O cubesat é menos complexo e didático,
permitindo que nós como estudantes tenhamos condições de construir e aprender
sobre os vários setores de um satélite", explicou Almeida.
Microorganismos Rumo ao Espaço
A parte biológica do experimento teve objetivo de
realizar uma simulação com alguns microrganismos extremófilos (bactérias e
leveduras) não patogênicos encontrados em ambientes severos do planeta, como na
Antártida e no Deserto do Atacama, no Chile. Esses organismos são
caracterizados pela resistência a temperaturas muito altas ou muito baixas, a
ambientes com altos índices de radiação – como ultravioleta ou raios-X –, e
também a meios muito ácidos ou alcalinos.
Os responsáveis por essa parte do projeto foram o
professor do Instituto de Química (IQ) da USP, Fábio Rodrigues, e o pesquisador
do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS) do Centro Nacional de Pesquisa
em Energia e Materiais (CNPEM), Douglas Galante.
"Em especial, desejamos saber mais sobre a
fisiologia desses organismos e como ela funciona nas diversas condições de
estresse, além de aprendermos mais sobre a habitabilidade do nosso próprio
planeta. Porém a pesquisa também possibilita entender a vida num contexto mais
amplo: na área da astrobiologia, por exemplo, podemos averiguar as chances de
Marte ser habitável", comentou Rodrigues.
Competição internacional
A missão Garatéa também fará parte do Global Space
Balloon Challenge (GSBC), um desafio organizado pela Stanford
University e pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, sigla em
inglês) que reúne participantes do mundo inteiro, competindo em diversas
categorias como: design, melhor experimento, maior altitude, maior distância
horizontal viajada e melhores imagens. Para concorrerem nessa última categoria,
os membros do grupo instalaram na sonda duas microcâmeras que fizeram o
registro fotográfico do voo, desde a decolagem até o pouso de paraquedas.
Veja aqui mais Fotos
OBS: Veja abaixo uma reportagem sobre a missão realizada pelo Canaltechque é um portal vertical, com foco na produção de conteúdo para tecnologia corporativa e da informação.
Fonte: Site da Escola de Engenharia de São Carlos – USP São
Carlos - http://www.eesc.usp.br
Comentário: Estou muito feliz por saber que esta missão
do Grupo Zenith foi bem sucedida, apesar de ficar um pouco decepcionado por ter
descoberto por acaso a sua realização. Vale dizer que desde que eu soube (através
do Eng. Lucas Fonseca) que esta missão estava sendo planejada em parecia com o Astrobiólogo
Douglas Galante, fiquei na expectativa de ser informado para puder colaborar
com a divulgação desta missão, mas infelizmente não fui informado e só descobrir
por acaso através desta nota da EESC-USP. De qualquer forma gostaria de
parabenizar ao Eng. Lucas, ao Prof. Daniel Varela Magalhães, aos integrantes do
Grupo Zenith e ao Dr. Douglas Galante, pelo sucesso desta missão e aproveitar
desejar também sucesso da “Missão Garatéa” durante a realização do desafio “Global Space Balloon Challenge (GSBC)”.
Vale lembrar leitor que inicialmente um dos objetivos do Grupo Zenith com esta
missão era também testar equipamentos que futuramente serão usados na Missão
Lunar que eles estão planejando. Parabéns
Grupo Zenith, estou vibrando com esta notícia.
parabéns ao Grupo Zenith, pelo feito com todo o sucesso que vocês merecem, é pessoas como vocês que o nosso país precisa, esperamos que muitos outros Grupos universitários se reúnam e que possam fazer feitos do mesmo nível ou até maior, são Brasileiros valorosos como vocês que a Nação precisa cada vez mais, Parabéns a todos e que continuem sempre avante, Brasil.
ResponderExcluiro vídeo que o Grupo Zenith, ficou 100% , pulei de alegria, a cada segundo da preparação , ao lançamento , ao ápice da abertura do dispositivo , o estouro do balão, a abertura do paraquedas e a recuperação e depois a análise dos micro-organismos, lindo o trabalho completo, nota 1.000 , D+ , Parabéns a todos, muito bonito o trabalho completo do Grupo.
ResponderExcluirTodos os integrantes do grupo CEFAB, parabeniza calorosamente este grande empreendimento científico ( Missão Garatéa ), executado com maestria sob o comando do grupo ZENITH. Avante Brasil! Nossos jovens tem qualidade, só falta o investimento financeiro do governo, para que se torne físicos, inúmeros projetos, que ainda estão no papel dos "Sonhos". Que exemplo maravilhoso, em prol do engradecimento científico do Brasil. Em contraste, contrariando todas as expectativas possíveis, assistindo ao jornal "Bom Dia Brasil", desvendou-se mais uma vêz , casos que não é mais novidades para o povo, editou-se uma matéria trite,sobre a avalanche de notícias negativistas, envolvendo ministros LARÁPIOS e CORRUPTOS, que lesam as riquezas da pátria amada! Pois é! tanto dinheiro desviado da nação, que poderia ser revestido para o PEB, grupos universitários de pesquisas, e tantas outras organizações importantes, que anseiam de investimentos.
ResponderExcluirSó sei de uma coisa! O CRIME NÃO COMPENSA, o importante de tudo isso é que, esses crápulas, mal feitores, ante patriotas, pensam que são imunes a JUSTIÇA, pois estão muito enganados, por mais que ocultem ou façam as falcatruas INCUBADAMENTE, um dia a verdade vem á tona, como peixes mortos e inocentes. Justiça de DEUS, seja feita em primeiro lugar! Depois á do Exemplar excelentíssimo Juiz:SÉRGIO MOURO. Agora, cabra veio! todos os corruptos, irão pensar duas ( X ), em roubar a " Ordem e Progresso" do Brasil.
Carlos Cássio Oliveira, por quê a FAB não usa em seus lançamentos de Foguetes Sondas aqui no Brasil, câmeras On-Bord como esta que foi acoplada a Sonda Experimental do Grupo ZENITH ?
ResponderExcluir.
se um pequeno Grupo Universitário tem condições técnica e financeiras para lançar um balão com câmera e assistir ao vivo e gravar o seu lançamento , por quê será que a FAB não faz o mesmo, para o povo Brasileiro assistir e senti a mesma emoção de assistir um Lançamento no Brasil ?
O PROBLEMA MAIOR É O FINANCEIRO:
ExcluirCaro amigo “Brasonauta”, Stan Vox, bom dia! Estou no ramo da pesquisa amadora com foguetes, há muito tempo, desde aos 17 anos de idade, que tento fazer o melhor pelo meu grupo CEFAB. Durante essa longa caminhada, que não foi fácil! O maior entrave identificado foi o “aporte financeiro”, todos nos sabemos, que a atividade é ONEROSA”, nestes anos, ainda não tive, ou melhor! A maioria dos grupos que praticam esta atividade, não tiveram nenhum apoio governamental, apesar de nos sabermos de que o “Tio Sam”, de maneira não abstrata, cuidam de suas jovens sementes de maneira diferenciada, mas não se atrevem, em oferecer de modo irresponsável, todos os atributos negativos o que estamos passando aqui no Brasil, lá a coisa é diferente, eles investem no seu futuro, sabendo que haverá retorno a longo prazo, do que implica na preparação do fator humano.
Tenho muito projetos par serem realizado, estou aguardando o recebimento de algumas causas judiciais. E já falei para minha cônjuge, goste ou não goste: -“ Em primeiro lugar a divisão é para o futuro educacional de meus filhos. O resto....meu amigo! é para os meus projetos! “
Quando organizamos nossas finanças, para a execução de um projeto cientifico, aumentamos as chances de realizar nossos sonhos. O primeiro foguete, o primeiro instrumento de coleta de dados embarcados, um novo banco estático para medir o empuxo desse veículo, em fim, manterem os padrões necessários para o objetivo da missão proposta, a que se destina: só uma vida controlada e financeira (caixinha, ofertas avulsas) e equilibradas no grupo, nos permite chegar lá.
Investir e distribuir bem nossas economias para os custos da:(Família e realização de sonhos) e os recursos extras para maximizar a rentabilidade é o primeiro passo. Quando deixamos nosso dinheiro confinado na conta corrente ou na poupança neste instável país de instabilidade financeira, ele nem mesmo mantém o poder de compra, dos componentes eletrônicos e outros equipamentos necessários, pois a inflação atua corroendo seu valor, e acima de tudo, convém lembrar, de que nossas cônjuges, reclama 24 horas, de que que está faltando algo continuamente, agora ,meu amigo! Imagine!, como podemos equalizar as questões em unir o útil ao agradável.
Muitas pessoas não investem em fazer suas pesquisas, porque acham que é difícil e oneroso. Todavia, a globalização e o avanço da tecnologia permitiram o desenvolvimento de diversas ferramentas que auxiliam no processo de escolha e acompanhamento do que vai ser usado nos projetos com dos minifoguetes, tornando os investimentos muito mais simples e práticos.
É muito comum por aqui, no meu estado (BA), pensar que é LOCURA tentar executar esta atividade, no intuito de construir e repassar a tecnologia espacial nas escolas, acham eles! Que é apenas para privilegiados, países extremamente desenvolvidos, para nos, uma fantasia, sem retorno, um robe, uma diversão, o que não é mais verdade e sim uma simples especulação, das pessoas menos informadas.
A educação espacial nas escolas, tem sido bastante disseminada no Brasil, pela OBA e pelo Festival de Minifoguetes, realizada anualmente em Curitiba, atitude como estes positivos empreendimentos, já apresentou os resultados esperados, conforme tem revelado pela comunidade.. Dois em cada três brasileiros não sabem realmente o que es esta fazendo em prol da ciência, desconhece as vantagens de rica atividade. A falta de conhecimento demonstra a enorme distância existente entre as pessoas e o meio cientifico. Uma ajuda governamental nas instituições que produzem este tipo de ciência, deveria ser tão natural quanto deixar, a esmos nossos jovens pesquisadores, que não tem tanto recursos necessários. .
" DESCULPAS Á TODOS:"
ExcluirPeço 1000000 desculpas ao senhor Stone Vox e aos leitores do BLOG, pelos erros de português, que algumas vezes deixo de corrigir, publicados no meu comentário de: "Repostas", e tanato outros. Justifico da presente,o motivo pelo qual á minha secretária ( minhas filhas de 12 e 13 anos ), que no presente momento, já se encontra realizando o seu 1º curso de informatica, as mesmas, entusiasmada, fazem questões, como umas exímias digitadoras, executa os serviços de secretária do grupo CEFAB, no mais, perdoemos suas condutas ,acreditando que seus valorosos esforços em trabalhar pelos objetivos, e os propósitos científicos de seu pai. OK!
Parabéns excelente iniciativa missão Astrobiologia!
ResponderExcluiresse jovens Universitários Paulistas, demonstraram que não podemos esperar Sucesso do nosso Governo e da nossa FAB para presenciar bons resultados em nossos projetos Aeroespacial, que com resultados como esse dos jovens Universitários Paulistas, podemos Sim, fazer a diferença e conquistar o nosso Espaço que tanto o Brasil merece e almeja !
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