Reitor do ITA Defendeu no Rio Investimento em Inovação
Olá leitor!
Segue abaixo uma notícia postada ontem (14/05) no site da
“Agência Brasil” destacando que o Reitor do ITA, o Sr. Carlos Américo Pacheco,
defendeu no Rio de Janeiro (durante a realização do "25º Fórum Nacional") o Investimento em Inovação para o país crescer com qualidade.
Duda Falcão
Economia - Pesquisa e Inovação
Reitor do ITA Defende Investimento em
Inovação Para o
País Crescer com Qualidade
Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil
Edição: Aécio Amado
14/05/2013 - 19h08
Rio de Janeiro – A inovação é uma
peça-chave para o aumento da produtividade no país. A avaliação é do reitor do
Instituto Tecnológico de Aeronáutica e professor do Instituto de Economia da
Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Carlos Américo Pacheco. Segundo
ele, se o Brasil souber construir uma trajetória de futuro que privilegie uma
sociedade melhor, com bons empregos, vai ter que investir em inovação,
ressaltou.
Américo Pacheco disse ainda que o setor
privado brasileiro investe pouco em pesquisa e desenvolvimento (P&D) e em
inovação. Isso ocorre, de acordo com ele, devido à ineficiência da política
pública, que não consegue alavancar o gasto privado, explicou. Já os gastos
públicos em P&D acompanham a média mundial, ressaltou. O reitor do ITA não
acha que falte cultura em inovação por parte das empresas, "o problema são
condições reais de mercado”, ressaltou. “É o mercado que puxa a inovação. E eu pergunto:
será que nós temos sido eficazes em desenhar políticas que induzam o gasto
privado?”.
O economista entende que a estrutura
industrial e o elevado custo Brasil são alguns fatores que levam as empresas a
gastar pouco em inovação tecnológica e que a “política pública também não ajuda
porque o perfil do gasto que o governo faz é inadequado para alavancar o gasto
privado”. Segundo ele, as melhores empresas brasileiras não estão em um ponto
da cadeia de valor em que a tecnologia é decisiva para que ela possa competir e
ter sucesso. “Na verdade, elas não estão apostando nisso porque não precisam.
Essa é a razão. Acho que de um lado tem o problema de estrutura e, de outro, a
gente precisa repensar as políticas porque elas são ineficazes no sentido de
alavancar o gasto privado”.
Apesar disso, Américo Pacheco elogiou o
Programa Inova Empresa, lançado recentemente pelo governo federal para
estimular o investimento empresarial em inovação tecnológica, operado
conjuntamente pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)
e pela Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP). “O fato de o governo
sinalizar que quer apoiar o esforço privado e que vai encontrar mecanismos de
fazer isso é muito positivo. O diabo mora nos detalhes”, disse ao se referir a
problemas de operacionalização do programa e de orçamento de subvenção. “Uma
série de coisas que precisa ser melhor detalhada”, completou.
Em sua palestra no 25º Fórum Nacional,
no Rio, o economista ressaltou que, além da correção dos fatores sistêmicos que
reduzem a competitividade da empresa brasileira, a questão da inovação tem de
ser enfrentada com determinação pelo Brasil a fim de impedir que a economia
industrial do país não tenha condições de competir em igualdade com seus
concorrentes internacionais. O economista reiterou que isso implica renovar as
bases da indústria nacional em setores intensivos em tecnologia e inovação.
“Nesse campo será decidido o papel que o Brasil desempenhará no plano
internacional nas próximas décadas”, disse.
Fonte: Site da Agência Brasil
Essa é a grande diferença: enquanto esses senhores tidos como "inteligentes", defendem teses em fóruns, os criminosos idiotas estão no poder, e criam as leis que vão empurrar a área de tecnologia e inovação (e outras), ainda mais fundo no buraco em que ela está metida. São tão ativos que estão prestes a conseguir impedir os trabalhos do Ministério Público e do Poder Judiciário sobre as atividades criminosas que eles continuam a executar diuturnamente.
ResponderExcluirEstou realmente cada dia mais inconformado com esse conformismo. Será que um reitor do ITA e professor da UNICAMP, não pode fazer mais do que simplesmente "defender ideias" em fóruns?
Incrível.