Pesquisador do INPE Visita Programa Meridiano na China
Olá leitor!
Segue abaixo uma nota postada hoje (14/03) no site do
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) destacando que pesquisador
do “Programa de Clima Espacial” do instituto visitou a China para conhecer o “Projeto
Meridiano Chinês”.
Duda Falcão
Pesquisador do Programa de Clima Espacial
do INPE visita
na China o Projeto Meridiano
Quinta-feira, 14 de Março de 2013
Clezio Marcos De Nardin, do Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais (INPE), esteve na China para visita ao Projeto Meridiano,
realizado pelo Centro Nacional para Ciência Espacial (NSSC, na sigla em inglês)
daquele país. Gerente do Programa de Estudo e Monitoramento Brasileiro do Clima
Espacial (EMBRACE) do INPE, o pesquisador discutiu parcerias que podem
beneficiar aos programas de ambos os países.
O Projeto Meridiano é um grande trabalho de pesquisa
científica da China para observar o clima no espaço. “Tivemos a oportunidade de
viajar para diversas cidades nas quais o Projeto Meridiano mantém equipamentos
em território chinês”, conta Clezio De Nardin.
Também foram realizadas visitas à South-Central
University for Nacionalities e ao Wuhan Institute for Physics and
Mathematics. “No primeiro está em desenvolvimento um sondador digital
de fabricação chinesa que é usado para o monitoramento do espaço ionizado em
torno da Terra. No segundo, o grupo de pesquisadores desenvolve um radar de
laser muito similar ao que o INPE opera em São Jose dos Campos, porém com a
vantagem tecnológica de operação também durante o dia”, informa o cientista.
EMBRACE
O Programa de Estudo e Monitoramento Brasileiro do Clima
Espacial (EMBRACE) avalia os fenômenos solares que afetam o meio entre o Sol e
a Terra, e o espaço em torno da Terra. O EMBRACE oferece informação em tempo
real, na internet, e realiza previsões sobre o sistema Sol-Terra para
diagnósticos de seus efeitos sobre diferentes sistemas tecnológicos, em áreas
como navegação e posicionamento por satélite (aeronaves, embarcações,
plataformas petrolíferas, agricultura de precisão), comunicação (satélites
geoestacionários, aeronaves), distribuição de energia (linhas de transmissão,
dutos de distribuição de gás natural e petróleo), além dos sistemas de defesa
nacional.
Por meio de estudos sobre os processos eletrodinâmicos da
ionosfera equatorial e de baixas latitudes, os pesquisadores do INPE monitoram
parâmetros físicos como características do Sol, do espaço interplanetário, da
magnetosfera, da ionosfera e da mesosfera.
As informações estão disponíveis no Portal EMBRACE: www.inpe.br/climaespacial
Clezio Marcos De Nardin, do
EMBRACE/INPE, durante visita
ao Centro Nacional para Ciência Espacial (NSSC), na China
Fonte: Site do
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)
É meio triste e constrangedor constatar o fato de que "perdemos mais esse bonde da história".
ResponderExcluirA essa altura, deveria ser o Brasil a exportar tecnologia para a China, principalmente na área espacial.
E o que se vê é justamente o contrário.
Não duvido que o CBERS5, se vier a existir, seja totalmente "Made in China".
Lamentável.