Quais São Vantagens do Novo Satélite Sino-Brasileiro no Monitoramento da Amazônia?
Olá leitor!
Segue abaixo um artigo postado dia (26/12) no site do Sputnik
News Brasil, tendo como destaque o Satélite CBERS-4A lançado dia 20/12 da China.
Duda Falcão
CIÊNCIA E TECNOLOGIA
Quais São Vantagens do Novo Satélite Sino-Brasileiro no Monitoramento
da Amazônia? (FOTOS)
Sputnik News Brasil
26/12/2019 - 22:05
Atualizado em 27/12/2019 - 06:00
© Foto / INPE /
Divulgação
Construído em parceria com a China, o satélite CBERS-4A
iniciou na semana passada sua operação em órbita, devendo auxiliar no
monitoramento da Amazônia pelos próximos cinco anos.
O equipamento foi lançado ao espaço no último dia
20, junto com o FloripaSat-1 e mais sete nanossatélites, do Centro de
Lançamento de Taiyuan (TSLC), na China.
Em 31 anos de cooperação sino-brasileira no setor, o CBERS-4A é o sexto
satélite desenvolvido por essa parceria e custou aos cofres brasileiros R$ 190
milhões. Em órbita, ele terá a missão de capturar imagens do desmatamento da
Amazônia e fazer mapeamento de queimadas, dando 14 voltas por dia ao redor
da Terra.
O lançamento do equipamento deveria ter acontecido em
dezembro de 2018, mas teve que ser adiado devido a uma crise financeira no
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que participa do programa ao
lado da Agência Espacial Brasileira (AEB).
Bolsonaro não
ameaça parceria espacial Brasil-China, segundo coordenador do INPE https://t.co/G0dQIGU0uV
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) November
6, 2019
Coordenador-geral de Engenharia e Tecnologia Espacial do
INPE, Marco Antônio Chamon explica que a família CBERS [série Satélite
Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres] é formada por satélites de
sensoriamento remoto, basicamente de observação da Terra, com aplicações no
monitoramento de vegetação, de hidrologia e de cartografia.
No que diz respeito à Amazônia, o especialista afirma que
o CBERS-4A ajudará principalmente no Sistema de Detecção de
Desmatamento em Tempo Real (DETER), responsável pelos alertas semanais sobre
potenciais focos de desmatamento.
"O CBERS que está em órbita, o CBERS-4,
já faz esse trabalho. E o CBERS-4A vai se juntar a ele. Na verdade, já se
juntou a ele. Nós temos dois satélites em órbita ao mesmo tempo, agora. Ele vai
aumentar a nossa capacidade de observar a Amazônia", disse ele em
entrevista à Sputnik Brasil.
Chamon destaca que o novo satélite lançado por Brasil e
China preserva algumas características do equipamento anterior mais algumas
melhorias. Uma dessas melhorias se refere à precisão do conjunto de câmeras
brasileiras acopladas a ele, capazes de obter imagens com maior
resolução.
"Também no CBERS-4A, existe uma
câmera, e essa é de responsabilidade chinesa, é uma só, que vê detalhes de alta
resolução, detalhes da ordem de metros, dois metros na realidade. Então, nós
temos, dentro do CBERS-4A, e isso é novo, a capacidade de olhar grandes
áreas e também olhar, se a gente quiser, pequenos detalhes dentro dessas áreas."
© Foto / INPE
/ Divulgação
Satélite sino-brasileiro CBERS-4A.
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Além desse projeto, o funcionário do INPE sublinha que o
Brasil já se prepara para lançar outro satélite, em 2020, provavelmente, na
Índia. Será o Amazônia-1, totalmente brasileiro e um pouco menor do que
o CBERS-4A (630 kg contra 1.800 kg).
"A diferença é que ele é um satélite totalmente brasileiro. Ele não tem participação de
nenhum outro país nele. Fomos nós que projetamos, nós contratamos os
equipamentos, nós mantemos o satélite... Ele vai ser lançado no segundo
semestre do ano que vem."
Para o longo prazo, o Brasil ainda trabalha na produção
de outro satélite, científico, de aproximadamente 200 kg, para estudo da
ionosfera. Atualmente, os cientistas consideram que seu lançamento pode ocorrer
entre o final de 2023 e o início de 2024.
Fonte: Site Sputniknews Brasil - http://br.sputniknews.com
Comentário: Desde quando um satélite de 630 Kg é um pouco menor do que outro de 1.800 Kg? Enfim... este trambolho já esta no espaço e agora caberá ao Ministro Marcos Pontes negociar com os chineses um novo modelo de acordo para esse Programa CBERS, modelo este que seja mais moderno tecnologicamente, ou se for o caso, dar-lhe um fim definitivo e buscar novas soluções tecnológicas mais adequadas ao momento em que vivemos. Chega de servir como projeto escola para os chineses e de 'Casa de Mãe Joana' para servidores sanguessugas.
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