Brasil Negocia Novo Satélite da Família CBERS Com a China

Olá leitor!

Segue abaixo uma notícia postada hoje (20/12) no site do jornal “O VALE”, destacando que o está negociando novo satélite da Família CBERS com a China.

Duda Falcão

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Brasil Negocia Novo Satélite da
Família CBERS com a China

Diretor do INPE diz que versão pode ir ao espaço em 3 anos;
imagens do Cbers 4 serão liberadas a partir de março

São José dos Campos
December 20, 2014 - 00:12

Foto: Claudio Vieira
O diretor do INPE, Leonel Perondi, durante entrevista.

O Brasil e a China negociam a construção de mais um satélite da família CBERS, que poderá ser lançado dentro de três anos.

A informação foi divulgada ontem pelo diretor do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), Leonel Perondi, em evento que reuniu representantes das empresas que participaram do projeto dos satélites CBERS 3 e 4.

O programa CBERS (Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres) foi iniciado em 2008.

Foram lançados cinco orbitadores. O último, o CBERS 4, foi levado ao espaço no dia 7 deste mês.

Segundo Perondi, as negociações entre os dois países estão em curso e a meta seria construir o CBERS 4A, com equipamentos sobressalentes dos satélites CBERS 3 e 4. “O custo seria bem menor”, afirmou Perondi.

Ontem, o diretor do INPE destacou a importância da continuidade do programa espacial brasileiro para a manutenção do arranjo industrial que surgiu com o programa.

“Temos uma base industrial capacitada, com pessoal altamente qualificado que pode se dispersar se não forem feitos novos contratos”, afirmou Leonel Perondi.

O representante da Opto Eletrônica, que participou do projeto de construção das duas câmeras brasileiras acopladas no CBERS 4, Mário Stefani, salientou que se não houver continuidade nos projetos espaciais a tecnologia desenvolvida pelo Brasil no campo espacial poderá ser perdida.

Memória. O Brasil e a China assinaram protocolo de intenções para tratar de cooperação entre os dois país nos próximos 10 anos, com foco em vários segmentos espaciais.

As imagens do CBERS 4 começarão a ser disponibilizadas para usuários do INPE a partir de março de 2015.

Até lá, os técnicos irão fazer os ajustes necessários nos equipamentos.

Saiba Mais

Operação

INPE reúne representantes das indústrias que  participaram do projeto dos satélites CBERS 3 e 4 para festejar o sucesso do lançamento do orbitador 4

Continuidade

Durante o evento, o INPE anunciou que o Brasil e a China negociam a construção de mais um satélite da família CBERS, que poderá ser lançado em dois a três anos

Equipamentos

Esse satélite seria construído com sobressalentes dos CBERS 3 e 4

Indústria

O diretor do INPE manifestou também preocupação com a continuidade do programa para a celebração de novos contratos com a indústria nacional e garantir a tecnologia adquirida


Fonte: Site do Jornal “O VALE” - 20/12/2014

Comentário: Pois é leitor, e justamento devido esta negociação ainda se encontrar em curso é que o Blog BRAZILIAN SPACE continua esperando que a AEB esclareça as dúvidas surgidas quando da publicação dia 18/02, no Diário Oficial da União (DOU), de um estranho 'extrato de contrato' deste Programa CBERS (veja aqui). Como vai ser Sr. José Raimundo Braga Coelho, o senhor e sua assessoria vão optar uma vez mais pelo silencio? O BLOG e seus leitores estão no aguardo de um esclarecimento.

Comentários

  1. Alguém já parou para pensar quanto custam estas imagens que são ditas gratuitas?
    Cada satélite CBERS tem no máximo apenas 3 anos de vida útil!
    Ahh, mas têm os ganhos indiretos, dirão alguns! Isto deveria ser verdade.

    Mas porquê, então, em mais de 20 anos, o Brasil não consegue projetar e fazer o satélite por inteiro, por conta própria? Se o Brasil fosse realmente competente e comprometido, como ele paga metade de cada satélite (é o que dizem), ele poderia esperar um pouco mais e fazer um satélite totalmente seu, certo?

    A improdutividade do Brasil não é somente por causa da suposta pouca grana que o governo coloca no PEB! Pelo que produz, até coloca muito! É só verem as instalações do LIT, que pouquíssimos países têm!

    A verdade é que este projeto, assim como outros que dão pouco resultado e consomem muito dinheiro pelo que oferecem, é uma minha de ouro para uma parcela muito pequena.
    Procurem informar-se quanto ganham a mais por este projeto as poucas pessoas do INPE envolvidas.

    Ahh, se os chineses resolvessem não mais participarem deste projeto!
    As mazelas deste nosso país ficariam mais a vista!
    Muito rato abandonaria este navio de turismo.
    E as pessoas sérias ficariam com o fardo do ônus, como sempre!

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