O MERCADO DO TURISMO ESPACIAL SE AFIRMA COM O VOO DA NEW SHEPPARD!
Olá, Leitora! Olá, Leitor!
O mercado do turismo espacial se afirma com o voo de hoje da nave New Sheppard da empresa Blue Origin, do bilionário Jeff Bezos. Assim como aconteceu com o voo da nave da Virgin Galactic na semana, o voo bem sucedido de hoje confirma as capacidades do sistema da Blue Origin e estabelece faticamente o mercado de turismo para voos suborbitais, assim como havíamos descrito na nossa matéria anterior "A ERA DO TURISMO ESPACIAL CHEGOU PARA FICAR!".
No lançamento de hoje, iniciado por volta das 10:00h (horário de Brasília). a nave New Sheppard levou 4 tripulantes para um voo de aproximadamente 10 minutos de duração, no qual a cápsula com a tripulação alcançou 351.210 pés (~107,04 km) de apogeu, após 4 min e 10 s.
Na fase de retorno, tanto o booter quanto a cápsula pousaram suavemente no solo, assim como esperado.
Feitos históricos (e de marketing)
Além do fato de ter sido o primeiro voo tripulado não governamental a ultrapassar a Linha de Kármán (100 km), este contou com outros feitos históricos (e de marketing) memoráveis.
O primeiro é o fato do próprio Jeff Bezos (dono da empresa) estar na tripulação, juntamente com o seu irmão Mark Bezos, o que se assemelha ao feito de Richard Branson ao voar na semana passada na nave da sua empresa, a Virgin Galactic. Esse ato demonstra o aporte de confiabilidade que a empresa e o dono afiançam no seu sistema.
Os outros dois feitos, foram os das pessoas mais velha e mais nova a irem ao espaço, respectivamente, a piloto Wally Funk (82 anos) e o jovem Oliver Daemen (18 anos), o primeiro a pagar pelo voo, já que os Bezos e a Sra. Funk foram como convidados.
O futuro do mercado doe turismo espacial
Assim como comentado na nossa matéria anterior, o futuro do mercado de voos suborbitais deve ficar divido pela Blue Origin e pela Virgin Galactic por um bom tempo. Essa disputa devem acontecer de forma acirrada, inclusive com questionamentos da Blue Origin a diversos aspectos do sistema da adversária e, principalmente, pelo fato da nave da Virgin Galactic não ultrapassar a Linha de Kármán (referência mais difundida como o limite do espaço).
Disputas à parte, é muito bom ver que esse mercado está se consolidando e imaginar que o mesmo pode impulsionar diversas outras áreas e oportunidades.
Em tempo, se quiser saber um pouco mais sobre o tema, acessem o Episódio 11 do Podcast, no qual, com a participação especial de Marcos Palhares, o assunto é tratado com um pouco mais de profundidade.
Brazilian Space
Comentários
Postar um comentário