Falta de Recursos Prejudica Defesa, Espaço e Controle Aéreo, Alerta Comandante da Aeronáutica

Olá leitor!

Segue abaixo uma nota postada dia (18/05) no site da “Agência Senado” destacando que segundo o que disse em audiência pública o Comandante da Aeronáutica, Tenente Brigadeiro-do-Ar Nivaldo Luiz Rossato, falta de recursos prejudica Defesa, Espaço e Controle Aéreo.

Duda Falcão

COMISSÕES

Falta de Recursos Prejudica Defesa e Controle
Aéreo, Alerta Comandante da Aeronáutica

Por Sergio Vieira
Agencia Senado
18/05/2017, 14h27
Atualizado em 18/05/2017, 19h05

Pedro França/Agência Senado
Comandante da Aeronáutica, tenente brigadeiro-do-ar Nivaldo
Luiz Rossato (E), e o presidente da CRE, senador Fernando Collor.

Os cortes de verbas e restrições orçamentárias que atingem o controle de tráfego aéreo nos últimos anos já afetam a confiabilidade do sistema no Brasil. O alerta foi feito pelo comandante da Aeronáutica, tenente brigadeiro-do-ar Nivaldo Luiz Rossato, em audiência pública realizada nesta quinta-feira (18) na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE).

- A Força Aérea se ressente dessa falta de recursos. É relativamente grave. O país parou de investir enquanto o custeio não para de aumentar. Isso acaba degradando em parte o sistema, a confiabilidade é prejudicada - alertou.

De acordo com o comandante, os recursos são contingenciados apesar de serem oriundos de tarifas com destinação específica para o setor, não provenientes do Tesouro Nacional.

Amazônia

O comandante também reclamou pelo fato de o Ministério dos Transportes não estar mais repassando à Força Aérea a parte equivalente à manutenção da Comissão de Aeroportos da Região Amazônica (COMARA).

- A COMARA está há dois anos à míngua. Ou voltam esses repasses ou vamos fechar a COMARA, porque essa estrutura deteriora rapidamente sem manutenção - lamentou.

Por isso, ele pede uma ação no âmbito do Legislativo ou por meio do próprio Ministério dos Transportes para o retorno desses recursos, que chegaram a representar R$ 300 milhões por ano. O setor, segundo o comandante, está consciente da atual conjuntura de restrições orçamentárias, mas acredita que a sociedade brasileira não pode abrir mão de investir pelo menos R$ 100 milhões por ano.

- Talvez seja esse o interesse de grande parte do mundo, que deixemos a Amazônia para que seja transformada numa reserva internacional. Se queremos nossa presença lá, esta é uma responsabilidade da Força que tem que ser dividida com toda a sociedade brasileira - afirmou.

O comandante também pediu atenção urgente para a necessidade de modernizar a frota de aviões-radares, que fazem a vigilância das fronteiras. A quantidade desses instrumentos também vem caindo devido à falta de investimentos, informou Rossato.

Argentina

Outro setor negligenciado cronicamente pelo país, segundo o comandante da Aeronáutica, é o de pesquisas espaciais. O Brasil, informou Rossato, investe somente 0,06% do PIB nessa área, cerca de U$ 100 milhões. A Argentina, observou ele, tem investido cerca de U$ 1,2 bilhão por ano, 12 vezes mais que o Brasil.

- A Argentina, à despeito de ter as mesmas dificuldades que nós, tem percebido melhor a potencialidade do espaço - disse o militar, lembrando que outros países, como EUA, Rússia, China e Índia, investem ainda mais.

O lançamento do satélite geoestacionário no último dia 4 de maio foi um grande passo na avaliação do comandante. Para ele, a iniciativa deve melhorar muito a infraestrutura de comunicação militar e dos serviços de banda larga, inclusive para a Região Amazônica. Por isso, Rossato disse que a Força Aérea está trabalhando na efetivação de um segundo satélite dessa modalidade.

- Investir em satélites, não só o geoestacionário, que ainda não temos, é fundamental para aumentar a produtividade na agricultura e no controle das fronteiras - explicou.

A efetivação dos caças Grippen, uma parceria com a Suécia, e da parceria público-privada visando à gestão da rede de comunicações integradas da Aeronáutica foram outras notícias relacionadas à área destacadas por Rossato durante a audiência na CRE.

Caráter Estratégico

O presidente da CRE, senador Fernando Collor (PTC-AL), disse acreditar que as necessidades básicas de recursos da Força Aérea brasileira precisam ser providas pelo governo "de alguma forma", devido a seu caráter estratégico e a sua importância para a soberania nacional.

- Se vizinhos nossos estão investindo muito mais, temos que estar alertas, não podemos perder essa vantagem que sempre tivemos, mas estamos perdendo - lamentou.

Os senadores Jorge Viana (PT-AC) e Ana Amélia (PP-RS) também manifestaram preocupação com os investimentos em pesquisas espaciais. Viana sugeriu que a CRE tenha como compromisso suprapartidário suprir a Aeronáutica dos recursos mínimos demandados, em suas emendas ao Orçamento.

OBS: Veja abaixo a matéria produzida pela FAB TV sobre a participação do Tenente Brigadeiro-do-ar Nivaldo Luiz Rossato nesta audiência.



Fonte: Site da Agência Senado

Comentário: Pois é leitor, tire um tempo e leia com bastante atenção essa notícia. Note que no que diz respeito ao nosso “Patinho Feio” apesar do Comandante da Aeronáutica cobrar nessa tal de audiência pública de merda recursos para o mesmo, em momento algum ele cita nominalmente o Projeto que deveria ser o carro chefe do PEB e de seu discursos públicos quanto a estas questões, ou seja, o Projeto do VLM-1. Ele só se preocupa em enaltecer o lançamento deste Satélite Frankenstein Frances SGDC e o suposto esforço da FAB para buscar o próximo Satélite de Defesa que certamente será fabricado novamente pela França (vergonha). Leitor, desde a época do Ex-Comandante Saito não há no Comando da Aeronáutica (COMAER) o firme proposito de cobrar desses vermes nada relacionado com veículo lançadores de satélites ou de novos foguetes de sondagens, e essa notícia é mais uma prova disso. O que o Comandante Rossato não disse convenientemente foi que sem um veiculo lançador que atenda as nossas necessidades, jamais seremos autossuficientes no espaço e todo o esforço em comunicações de solo, de satélites desenvolvidos no país ou comprados no exterior (como este vergonhoso SGDC), ou mesmo os investimentos feitos em aviões, submarinos e carros de combates pelas três forças, estarão em risco sem um escudo de proteção adequada perante as nações que dominam o espaço devido a negligencia na busca por esta autossuficiência espacial. Enfim... estamos não só brincando de fazer Programa Espacial e sim também brincando com fogo, e quem faz isso...

Comentários

  1. Depois de lançar uma pá de cal no poço do cachimbo eLLe vai lançar outra pá de cal agora no PEB?

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  2. Falta mesmo é vergonha na cara , num país extremamente CORRUPTO não há de ter dinheiro pra nada mesmo , alem das falcatruas .

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