Ministro Raupp Relaciona Lançamento do CBERS-4 Como Prioridade Para 2014
Olá leitor!
Segue abaixo uma nota postada ontem (07/01) no site da Agência
Espacial Brasileira (AEB) destacando o Ministro Marco Antônio Raupp relacionou
o lançamento do Satélite CBERS-4 como
prioridade para 2014.
Duda Falcão
Ministro
Relaciona Lançamento do
CBERS-4 Como Prioridade Para 2014
Com informações da Ascom do
MCTI
Foto: Giba/Ascom do
MCTI
Brasília, 07 de janeiro de
2014 – Antecipar para o final deste ano o lançamento do satélite
Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres (CBERS-4 na sigla em inglês), programado
para ir ao espaço em 2015, é uma das prioridades do Ministério da Ciência,
Tecnologia e Inovação (MCTI) para 2014.
A informação é do ministro da pasta, Marco Antonio Raupp,
dada em entrevista a Voz do Brasil nesta segunda-feira (6). “Estamos acelerando
a programação para compensar a falha ocorrida com o CBERS-3”. Em dezembro
último, a última versão do equipamento desenvolvido conjuntamente por Brasil e
China não entrou em órbita por problemas no veículo lançador. Na visão de
Raupp, a continuidade do Programa Espacial Brasileiro é um item crucial da
agenda.
O MCTI também lista como prioridades a viabilização de
uma política para segurança cibernética; a aprovação pelo Congresso Nacional do
marco legal voltado à área de Ciência e Tecnologia; a continuidade do programa
Ciência sem Fronteiras (CsF) e do Plano Inova Empresa e a consolidação de novas
unidades de pesquisa.
No segmento de Tecnologia da Informação o ministro disse
que está “colocado como meta para o ministério desenvolver tecnologia,
conhecimento e novos sistemas que deem mais segurança à operação de redes no
país”. O Brasil organiza a Conferência Multissetorial Global sobre o Futuro da
Governança da Internet, prevista para 23 e 24 de abril próximo, em São Paulo.
A expectativa do ministro é a de que as discussões em
torno do marco legal avancem neste primeiro semestre, com a aprovação do
Projeto de Lei 2177/2011. “Esse novo marco regulatório é fundamental para se
incrementar, se facilitar e se promover as atividades de ciência, tecnologia e
inovação no país”, frisou.
Consolidação -
O Congresso Nacional confirmou, em dezembro, a criação do Centro de Tecnologias
Estratégicas do Nordeste (CETENE) e dos institutos nacionais de Águas, da Mata
Atlântica e de Pesquisa do Pantanal. “Temos como meta colocar em funcionamento
esses quatro centros”, anunciou Raupp. “Além disso, 2014 é o ano de
consolidarmos a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (EMBRAPII)
e o Instituto Nacional de Pesquisas Oceânicas e Hidroviárias (INPOH), que
avançaram bastante em 2013.”
Forte estímulo também será direcionado ao CsF. Desde o
segundo semestre de 2011 o programa concedeu 60 mil das 101 mil bolsas
previstas até 2015. “Isso mostra que a procura do programa pelos jovens é muito
boa”, avalia o ministro. Portanto, “queremos dar todo o nosso empenho,
juntamente com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
(CNPq) e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes),
para que se cumpra os objetivos colocados inicialmente pela presidenta Dilma
Rousseff”.
Sobre o Plano Inova Empresa, que completa um ano em
março, Raupp informou que os nove grandes editais lançados envolvem R$ 19
bilhões dos R$ 32,9 bilhões disponíveis para dois anos. “Isso beneficia as
empresas nacionais que querem fazer inovação”, observou. “Queremos viver e
desenvolver este ano a mesma capacidade de investimento que tivemos em 2013”.
O ministro destacou ainda a evolução do Programa
Estratégico de Software e Serviços de Tecnologias da Informação (TI Maior), com
a seleção de mais de 100 empresas nascentes para o programa Start-Up Brasil,
por exemplo. “São R$ 20 milhões para jovens empreendedores que desenvolvem seus
produtos”, lembrou. “Do total, cerca de 80 empresas se localizam no Brasil, mas
quase 20 veem do exterior, para receber apoio e fazer seu projeto industrial
aqui”.
Segundo Raupp, o TI Maior também avançou com o projeto de
capacitação Brasil Mais TI, que formou em 2013 por volta de 103 mil alunos; uma
chamada de subvenção econômica para ecossistemas digitais, na qual 14 projetos
foram selecionados para aplicar até R$ 60 milhões; e quatro parcerias com
centros globais de pesquisa e desenvolvimento, possibilitando investimentos
público de R$ 15 milhões, somados a R$ 650 milhões de empresas internacionais.
Prevenção -
Raupp fez um balanço dos equipamentos distribuídos pelo Centro Nacional de
Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (CEMADEN/MCTI) em todo o país.
Até o momento, foram entregues 934 pluviômetros automáticos, 771
semiautomáticos e dois radares meteorológicos.
“Estamos vendo o resultado dessa ação agora nessas chuvas
de verão”, comentou. “Conseguimos evitar mortes, dando alertas em tempo para
que a Defesa Civil tome as providências e mitigue os efeitos desses desastres
naturais. Esse é um programa social de grande importância, porque deslizamentos
e enchentes promovem todo final de ano grandes distúrbios na vida da
população”.
De acordo com o ministro, um edital para novos institutos
nacionais de ciência e tecnologia (INCTs) está previsto para este mês ou
fevereiro. “Continuamos apoiando as 126 unidades existentes, após uma avaliação
de desempenho”, recordou. “O programa atende ao melhor da pesquisa científica
no Brasil.”
Outra ação lembrada por Raupp foram os R$ 420 milhões do
Fundo Setorial de Infraestrutura (CT-Infra) – integrante do Fundo Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) –, disponíveis em editais da
Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) voltados à implantação,
modernização, ampliação e recuperação da infraestrutura física de pesquisa
nacional.
“Diria que fomos bastante consistentes em executar
recursos do CT-Infra para o financiamento de instituições de ciência e
tecnologia (ICTs) em universidades públicas, federais ou estaduais, e
confessionais”, afirmou.
Do CNPq, o ministro deu destaque para a chamada universal
com volume recorde de R$ 170 milhões, e também ressaltou que a instituição
lançou cerca de 80 editais em 2013. “É um número bastante grande”, acrescentou.
“O apoio inclui programas de bolsa de estudo para especialistas nas empresas e
nas universidades, enfim, uma expansão de conhecimento em diferentes áreas”,
concluiu.
Fonte: Agência Espacial Brasileira
(AEB)
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