Confirmado, o Cubesat NanosatC-Br1 Será Lançado Pelo Foguete Russo DNPER
Olá leitor!
Segundo o Dr.
Otávio Durão (Gerente do Projeto no INPE) e o Dr. Nélson Schuch (Gerente do Projeto no CRS/INPE e Coordenador do
Programa NanosatC-BR) o lançamento já foi contratado e será feito pelo
lançador russo em maio desse ano,
sendo que há uma possibilidade do lançamento ocorrer em abril, caso o atraso previsto dos russos não se confirme.
Modelo de Engenharia do NanosatC-Br1. |
Ainda segundo os pesquisadores do INPE, as cargas úteis do NanosatC-Br1 já foram integradas e testadas após a integração à plataforma, assim como cada subsistema, todos com funcionamento nominal.
A Estação Terrena de Santa Maria que monitorará o cubesat em órbita, e
a que ficará no ITA já foram instaladas e estão em operação,
inclusive já recebendo dados de vários outros cubesats.
É importante lembrar que a operação simultânea e a coordenação das duas Estações Terrenas de Rastreio e Controle de Nanosatélites do Programa
NANOSATC-BR, no CRS/INPE, em Santa Maria (RS), e no ITA/DCTA, em São José dos Campos (SP), qualificam o Brasil ao rastreio e controle de
nanosatélites - CubeSats, que operam nas bandas de frequências determinadas
pela “International
Amateur Radio Union (IARU)”, o
que é muito significativo e complementa o Programa Espacial Brasileiro.
Vale dizer ainda que a equipe do INPE
já está finalizando o software de
missão da ‘Estação de Solo’ através de
uma pequena empresa nacional, e que a Agência
Espacial Brasileira (AEB) já forneceu todos os recursos necessários para a
finalização, lançamento e operação do NanosatC-Br1.
Os pesquisadores também
informam que o segundo Cubesat do programa, o NanosatC-BR-2, já se encontra em pleno desenvolvimento, e a
expectativa da equipe é que o mesmo venha ser lançado em 2015, isto é, se houver comprometimento do governo para cumprir
essa meta.
NANOSATC-BR1
O NanosatC-Br1 é um pequeno satélite científico e o primeiro cubesat
desenvolvido no Brasil, tendo como parceiros de desenvolvimento o Centro Regional Sul (CRS) do Instituto
Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e a Universidade Federal da Santa Maria (UFSM), ambos locados na cidade
gaúcha de Santa Maria. Vale lembrar
que durante o desenvolvimento desse cubesat também houve o envolvimento no
projeto das seguintes instituições e empresas:
* INPE/Sede -
São José dos Campos-SP;
*GME/II-UFRGS;
*
ITA/DCTA-MD;
* EMSISTI;
* ISIS (Innovative
Solution in Space) - Empresa holandesa fornecedora da plataforma do cubesat; e
* LUNUS
Aeroespacial - Empresa brasileira.
O NanosatC-Br1 contará com dois instrumentos científicos, sendo um magnetômetro
e um detector de partículas de precipitação, para o monitoramento
em tempo real do geoespaço, visando com isso o estudo da precipitação de
partículas e de distúrbios na magnetosfera sobre o território brasileiro para a
determinação de seus efeitos em regiões como a da Anomalia Magnética no
Atlântico Sul (SAMA, sigla em inglês) e do setor brasileiro do eletrojato
equatorial.
A SAMA é um anomalia, uma "falha" do campo magnético
terrestre nesta região, que fica sobre o Brasil", explica o Dr.
Otávio Durão. Como consequência desta anomalia, há um maior risco da
presença de partículas de alta energia na região, que podem afetar as
comunicações, os sinais de satélites de posicionamento global (como o GPS),
ou mesmo causar falhas de equipamentos eletrônicos como computadores de bordo.
O INPE estuda esta anomalia há décadas, contando com vários
pesquisadores de renome internacional que, inclusive, participaram da definição
da missão e de sua carga útil.
Caso o NanosatC-Br-1 venha a ser lançado em maio ou abril de
2014 pelo lançador russo “DNPER” como acreditam os pesquisadores do
CRS/INPE/UFSM, estará se tornado a
primeira carga útil brasileira a ser lançada ao espaço por esse foguete, e
confirmando ao mesmo tempo, uma vez mais, a incompetência, a má vontade e a total
falta de compromisso dos debiloides inconsequentes do governo brasileiro nos
últimos 24 anos (desde o Governo Collor de Melo) para com o nosso
Programa Espacial, pois se assim não fosse, certamente o NanosatC-Br-1
estaria este ano sendo lançado ao espaço por um foguete nacional.
O Blog BRAZILIAN SPACE aproveita para desejar sucesso a toda equipe do CRS-INPE/UFSM na campanha de lançamento desse primeiro cubesat brasileiro.
Fonte: Centro Regional Sul do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).
Caro Duda,
ResponderExcluirvocê saberia me dizer que parte desse satélite foi feito no Brasil?
Olá Anônimo!
ExcluirAs cargas uteis do satélites forma desenvolvidas no Brasil. A plataforma é holandesa.
Abs
Duda fAlcão
(Blog Brazilian Space)
Que poca vergonha. Nem a plataforma sabem fazer. Poderiam lançar via VLM e vão lançar num foguete ucraniano.
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