Brasil Desenvolve Tecnologia Para Lançamento de Satélites Produzidos no País e Com foguete Próprio
Olá leitor!
Segue abaixo mais uma notícia postada ontem (22/06) no site
da “Agência Reuters Brasil” destacando que o Brasil está desenvolvendo
tecnologia para lançamento de satélites produzidos no país e com foguete
próprio.
Duda Falcão
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Brasil Desenvolve Tecnologia Para
Lançamento de Satélites Produzidos
no País e Com foguete Próprio
Por Brad Haynes
Quarta-feira, 22 de março de 2017 15:28 BRT
KOUROU, Guiana Francesa (Reuters) - O Brasil está
desenvolvendo tecnologia para enviar satélites produzidos no país e com seus
próprios foguetes até o final da década, afirmaram executivos do setor
aeroespacial e autoridades antes do lançamento do primeiro satélite de
comunicação e defesa do país.
O lançamento do satélite produzido na França, o primeiro
projeto do tipo liderado pelo setor privado no Brasil, foi originalmente
previsto para terça-feira, mas remarcado para a noite desta quinta-feira por
causa de protestos em torno do local de decolagem, na Guiana Francesa.
O satélite geoestacionário de 5,8 toneladas vai
transmitir Internet em alta velocidade de uma altitude de 36 mil quilômetros
para regiões remotas do Brasil e fornecer canais de comunicação segura para
membros das Forças Armadas e do governo.
A missão de lançamento ganhou urgência depois das
revelações em 2013 de que a agência nacional de segurança dos Estados Unidos
NSA tinha espionado a ex-presidente Dilma Rousseff.
"Nós não podemos garantir a soberania do Brasil
enquanto nossas comunicações estão sendo transmitidas por satélites de outros
países", disse José Raimundo Braga Coelho, presidente da Agência Espacial
Brasileira (AEB). "O Brasil é um país gigantesco e precisamos de satélites
brasileiros sobre ele."
O lançamento marca um renovado esforço para expandir a
indústria aeronáutica brasileira para o espaço, com a Embraer, terceira maior
fabricante de aviões comerciais do mundo, buscando se consolidar como
fornecedora nacional.
A subsidiária da Embraer Visiona, uma joint-venture com a
estatal Telebras, foi uma das principais contratadas no projeto do satélite de
1,3 bilhão de reais. A Visiona subcontratou a montagem do satélite para a
francesa Thales, que também treinou dezenas de engenheiros brasileiros e
contratou a Arianespace para o lançamento.
Apesar da indústria brasileira ter sido responsável por
pequena fração do satélite, ela poderia fornecer a maioria dos componentes para
uma classe menor de satélite, com peso de cerca de 100 quilos e que orbita a
cerca de 1.000 quilômetros, disse o presidente da Visiona, Eduardo Bonini.
O executivo afirmou que um "micro satélite"
deste tipo, que a Visiona poderá lançar dentro de dois a três anos, poderá
atender missões importantes no Brasil, desde acompanhamento da situação de
reservatórios de hidrelétricas e de desmatamento a monitoramento da fronteira
de 17.000 quilômetros do país.
Coelho afirmou que pesquisadores do Instituto de
Aeronáutica e Espaço (IAE) também estão desenvolvendo tecnologia proprietária
de foguetes que poderão colocar em órbitas baixas micro satélites até 2019. "A
demanda existe", disse Bonini. "É uma questão do governo definir
prioridades."
Enquanto a Visiona espera uma definição sobre o próximo
satélite do Brasil, Bonini afirmou que a empresa está buscando fontes mais estáveis
de receita, como contratos sobre processamento de imagens obtidas por redes de
micro satélites. A Visiona registrou vendas de cerca de 8 milhões de reais com
este serviço no ano passado, disse o executivo.
Fonte: Site da Agência Reuters Brasil - http://br.reuters.com/
Comentário: Leitor esta é mais uma mistureba de
inverdades divulgadas por esses vermes para ficarem bem na fita perante a
Sociedade. Como já disse diversas vezes este Satélite não tem nada de benéfico que
um projeto de satélite semelhante não pudesse oferecer, mas tudo de ruim devido
à forma como foi conduzido todo o processo do acordo assinado com os franceses,
motivado na realidade pela forma discutível como foi criada esta empresa
VISIONA. Quanto ao tal desenvolvimento de foguete próprio para lançamento de
satélites isto é pura falácia e fica claro até mesmo no comentário do próprio presidente
da Visiona, Eduardo Bonini: “"A demanda existe", disse Bonini.
"É uma questão do governo definir prioridades." Leitor, coloque isto na cabeça, não existe neste momento
qualquer interesse do Governo Brasileiro (independente de cor – para quem não entendeu, leia legenda partidária safada) de desenvolver no Brasil um lançador de
satélites antes de 2022, como deixou bem claro em julho de 2010 (um garfe jamais
repetido) o ex-secretário Samuel Guimarães da Secretária de Assuntos Estratégicos
(SAE) da Presidência da Republica do segundo governo do humorista LULA (veja aqui). Na época esse energúmeno disse: “O Programa Espacial Brasileiro faz
parte do Plano Brasil 2022, e define como meta a colocação em órbita de dois
satélites geoestacionários brasileiros e o lançamento do primeiro veículo
lançador de satélites (VLS) até o ano 2022, quando o país completa o
bicentenário de sua independência”. Leitor, esses vermes vagabundos vem vendendo há décadas a soberania
do país nesta área a potencias de varias cores, e caso o VLM-1 saia realmente do papel, isto só ocorrerá, como disse esse energúmeno, a partir de 2022, quando
então fará pouca diferença para potencias estrangeiras a autossuficiência espacial
brasileira, principalmente se todo o processo continuar nas mãos desses vermes incompetentes
e corruptos. Leitor se o Governo Brasileiro quisesse realmente desenvolver um lançador de
satélites de pequeno porte com o conhecimento e profissionais que temos,
bastava o governo reunir uma equipe qualificada e motivada, dar todo o apoio logístico,
politico, financeiro e cobrar por resultados que, se valendo das tecnologias já
existentes no país, colocaríamos uma satélite no espaço em dois ou três anos,
ou talvez antes. Aproveitamos para agradecer ao leitor Jahyr Jesus Brito pelo envio dessa notícia.
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