MAPSAR e GPM em Estudos de Definição e Viabilização
Olá leitor!
Segue abaixo outra nota postada no portal de "Planejamento Colaborativo” do Instituto Nacional de Pesquisas Espacial (INPE) destacando que os projetos dos satélites MAPSAR e GPM-BR se encontram em estudos de definição e viabilização dos instrumentos de missão.
Duda Falcão
MAPSAR e GPM em Estudos de Definição e
Viabilização dos Instrumentos de Missão
O planejamento do GPM e do MAPSAR, veja em http://www.inpe.br/twiki/bin/view/Acao/GestaoPplm2011 , prevê estudos em 2011 relacionados a definição e viabilização dos instrumentos da carga útil. Esses estudos, feitos com parceiros internacionais, são essenciais na etapa de formulação do projeto ( http://fpd.gsfc.nasa.gov/NPR71205/NID.pdf ), nessa fase além das especificações de todo o satélite, define-se parceiros e fornecedores potenciais das partes dos satélites.
Embora a fase de formulação de uma missão espacial, além de ser científica e tecnologicamente complexa, possui riscos e incertezas que torna difícil prever custos e prazos, inclusive os prazos de lançamento, ou até mesmo, se a missão poderá ser efetivamente realizada. O INPE deve continuar o trabalho de prospectar e formular missões, talvez com diferentes estratégias e trabalhos orientados para superar com sucesso essa fase.
Uma questão em discussão a ser considerada quando da elaboração do PPA é quando uma missão deve possuir ação própria no PPA, ou ainda, principalmente quando ela poderá ser classificada como ação tipo “projeto” no PPA. Estas últimas requerem prazos e data específica para encerramento, somente possível de ser estabelecida na fase de implementação de um “projeto espacial”.
Fonte: Portal de Planejamento Colaborativo do INPE
Comentário: Essa pequena nota demonstra que o projeto do satélite MAPSAR em parceria com o DLR alemão, ainda continua valendo, apesar de as últimas notícias sobre o mesmo demonstrar o desinteresse alemão ao que parece por falta de verbas. Em nossa modesta opinião é necessário que o INPE e o governo brasileiro tomem uma atitude e cobre do DLR e do governo alemão uma posição definitiva quanto à participação dos mesmos no projeto ou não. O Brasil não pode continuar esperando (sabe-se lá quanto tempo) que os alemães se posicionem pela agenda deles, isso não faz sentido e só atrapalha o desenrolar de um projeto altamente necessário para o país. A necessidade de um satélite radar para o monitoramento da Amazônia é indiscutível e precisa logo ser resolvido, seja com os alemães, chineses ou com qualquer parceiro internacional disposto a participar do projeto. O que não se pode é ficar aguardando a boa vontade dos alemães e vendo a banda passar.
Comentários
Postar um comentário