Programa Espacial é Destaque na Reunião da SBPC
Olá leitor!
Segue abaixo uma nota postada no site da Agência Espacial Brasileira (AEB) sobre o destaque alcançado pelo Programa Espacial Brasileiro durante a realização da 61ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).
Duda Falcão
Programa Espacial é Destaque na SBPC
Coordenação de Comunicação Social/AEB
24-07-2009
Entre os dias 12 e 19 de julho, os visitantes da 61ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) conheceram por meio de exposições, mesas-redondas, conferências e minicursos as atividades do Programa Espacial Brasileiro. A SBPC deste ano aconteceu na Universidade Federal do Amazonas (UFAM), em Manaus e teve como tema “Amazônia, Ciência e Cultura”.
Expotec
As mais de sete mil pessoas que passaram, diariamente, pelo estande do Programa Espacial Brasileiro na SBPC viram de perto maquetes do Veiculo Lançador de Satélites (VLS), do VSB-30, do Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres (Cbers-2), do Satélite de Coleta de Dados (SCD), do foguete Cyclone 4 e da Plataforma de Coleta de Dados Ambientais. Impressa no chão, havia a imagem da região de Manaus, registrada pelo Cbers-2.
Dois professores da rede pública de ensino do Distrito Federal auxiliaram os funcionários da AEB nas explicações mais técnicas sobre foguetes, satélites e suas aplicações. “A paixão pela ciência e pela área espacial é o que me fez viajar até Manaus e dividir meu conhecimento com outras pessoas. Há uma troca de informações. Tudo o que aprendo levo para meus alunos”, contou Marcos Antônio da Silva, professor de Física do Centro Educacional 01 de Planaltina. Segundo Marcos, todos os que visitaram o estande gostaram muito e fizeram muitas perguntas.
“Sem ciência não progredimos e a SBPC produz ciência da melhor qualidade. O estande espacial foi uma surpresa, pois divulga o que temos de mais importante nessa área”, disse o engenheiro agrônomo Wesley de Melo, de 62 anos. Os estudantes do 3º ano do ensino médio, Álvaro Reis e Aline Silva, ambos com 17 anos, gostaram muito de tudo o que viram no estande do Programa Espacial Brasileiro. “Não conhecia a aplicabilidade dos satélites e essa foi a parte que mais me interessou”, conta Álvaro.
Além da Agência Espacial Brasileira, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e a binacional Alcântara Cyclone Space (ACS) fizeram parte do estande que tinha, no total, 104 metros quadrados.
O Programa AEB Escola na SBPC Jovem
Simultaneamente à SBPC, aconteceu a SBPC Jovem com programação voltada para estudantes do ensino fundamental e médio. Uma das atrações do evento foi o programa AEB Escola que, com o intuito de incentivar o aprendizado por meio da ciência, apresentou maquetes, oficinas, minicursos, jogos, painéis, entre outros, aos visitantes.
O responsável pelo programa AEB Escola, na SBPC Jovem, José Leonardo Ferreira, conta que muita gente passou pelo estande. “O objetivo final, que é levar a ciência e o programa espacial ao jovem, foi alcançado”, completa. Segundo ele, o Jaci – robô que simula a dificuldade de controle de uma sonda no espaço – foi uma das maiores atrações do espaço.
Outra atividade de grande sucesso foi o lançamento de foguetes feitos de garrafa pet e que utilizam como combustível água e ar comprimido. Os lançamentos aconteceram todos os dias, às 11h e às 17h, em uma área isolada para evitar possíveis acidentes. Todos os foguetes foram resgatados com sucesso após o lançamento.
Todos os dias, minicursos com temas variados foram ministrados para os estudantes. Petrônio Noronha de Souza, chefe do Laboratório de Integração e Testes, falou sobre satélites e seus subsistemas, o engenheiro mecânico José Bezerra Pessoa Filho, do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), sobre os 40 anos da chegada do homem à lua e José Leonardo Ferreira, professor sobre as ciências espaciais no ano internacional da Astronomia. “As imagens de satélite e o monitoramento ambiental” foi tema do minicurso ministrado por Elisabete Caria, tecnolo “Mudanças ambientais globais – impactos no Brasil” do de Marcos Sanches e o “Sistema Solar” do de Julio Blanco. “Aprendi várias coisas sobre o sistema solar. As experiências feitas durante a palestra fizeram com que eu entendesse o assunto melhor”, diz Milena Andrade, 14 anos, aluna da Escola Estadual Ana Lúcia de Moraes Costa e Silva.
Os professores que ministraram os minicursos acreditam que o programa AEB Escola é importante na disseminação do conhecimento. “Muitas dessas crianças são carentes de informação. Devemos usar as ciências espaciais como um motivador ao estudo”, diz José Bezerra. “Fazer parte da SBPC é a maior oportunidade de difusão do conhecimento científico para a sociedade”, completa Elisabete Caria
Fonte: Site da Agência Espacial Brasileira (AEB)
Comentário: A participação do PEB em eventos como esse (o maior deles na área de ciência e tecnologia no Brasil) é necessária e desejável, pois é um meio de divulgação para sociedade sobre as atividades espaciais realizadas no país. Entretanto, esses eventos só atingem uma pequena parte da população mais privilegiada e devido a isso eu defendo a criação de uma plataforma de divulgação que tenha uma abrangência bem maior como a TV. Minha idéia (já defendida aqui no blog) seria a criação da AEB TV (como a TV da NASA) com canal aberto para todos os cantos do país com uma programação totalmente direcionada para a divulgação das tecnologias espaciais e seus objetivos desenvolvidas no Brasil e no mundo.
24-07-2009

Expotec
As mais de sete mil pessoas que passaram, diariamente, pelo estande do Programa Espacial Brasileiro na SBPC viram de perto maquetes do Veiculo Lançador de Satélites (VLS), do VSB-30, do Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres (Cbers-2), do Satélite de Coleta de Dados (SCD), do foguete Cyclone 4 e da Plataforma de Coleta de Dados Ambientais. Impressa no chão, havia a imagem da região de Manaus, registrada pelo Cbers-2.
Dois professores da rede pública de ensino do Distrito Federal auxiliaram os funcionários da AEB nas explicações mais técnicas sobre foguetes, satélites e suas aplicações. “A paixão pela ciência e pela área espacial é o que me fez viajar até Manaus e dividir meu conhecimento com outras pessoas. Há uma troca de informações. Tudo o que aprendo levo para meus alunos”, contou Marcos Antônio da Silva, professor de Física do Centro Educacional 01 de Planaltina. Segundo Marcos, todos os que visitaram o estande gostaram muito e fizeram muitas perguntas.
“Sem ciência não progredimos e a SBPC produz ciência da melhor qualidade. O estande espacial foi uma surpresa, pois divulga o que temos de mais importante nessa área”, disse o engenheiro agrônomo Wesley de Melo, de 62 anos. Os estudantes do 3º ano do ensino médio, Álvaro Reis e Aline Silva, ambos com 17 anos, gostaram muito de tudo o que viram no estande do Programa Espacial Brasileiro. “Não conhecia a aplicabilidade dos satélites e essa foi a parte que mais me interessou”, conta Álvaro.
Além da Agência Espacial Brasileira, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e a binacional Alcântara Cyclone Space (ACS) fizeram parte do estande que tinha, no total, 104 metros quadrados.
O Programa AEB Escola na SBPC Jovem
Simultaneamente à SBPC, aconteceu a SBPC Jovem com programação voltada para estudantes do ensino fundamental e médio. Uma das atrações do evento foi o programa AEB Escola que, com o intuito de incentivar o aprendizado por meio da ciência, apresentou maquetes, oficinas, minicursos, jogos, painéis, entre outros, aos visitantes.
O responsável pelo programa AEB Escola, na SBPC Jovem, José Leonardo Ferreira, conta que muita gente passou pelo estande. “O objetivo final, que é levar a ciência e o programa espacial ao jovem, foi alcançado”, completa. Segundo ele, o Jaci – robô que simula a dificuldade de controle de uma sonda no espaço – foi uma das maiores atrações do espaço.
Outra atividade de grande sucesso foi o lançamento de foguetes feitos de garrafa pet e que utilizam como combustível água e ar comprimido. Os lançamentos aconteceram todos os dias, às 11h e às 17h, em uma área isolada para evitar possíveis acidentes. Todos os foguetes foram resgatados com sucesso após o lançamento.
Todos os dias, minicursos com temas variados foram ministrados para os estudantes. Petrônio Noronha de Souza, chefe do Laboratório de Integração e Testes, falou sobre satélites e seus subsistemas, o engenheiro mecânico José Bezerra Pessoa Filho, do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), sobre os 40 anos da chegada do homem à lua e José Leonardo Ferreira, professor sobre as ciências espaciais no ano internacional da Astronomia. “As imagens de satélite e o monitoramento ambiental” foi tema do minicurso ministrado por Elisabete Caria, tecnolo “Mudanças ambientais globais – impactos no Brasil” do de Marcos Sanches e o “Sistema Solar” do de Julio Blanco. “Aprendi várias coisas sobre o sistema solar. As experiências feitas durante a palestra fizeram com que eu entendesse o assunto melhor”, diz Milena Andrade, 14 anos, aluna da Escola Estadual Ana Lúcia de Moraes Costa e Silva.
Os professores que ministraram os minicursos acreditam que o programa AEB Escola é importante na disseminação do conhecimento. “Muitas dessas crianças são carentes de informação. Devemos usar as ciências espaciais como um motivador ao estudo”, diz José Bezerra. “Fazer parte da SBPC é a maior oportunidade de difusão do conhecimento científico para a sociedade”, completa Elisabete Caria
Fonte: Site da Agência Espacial Brasileira (AEB)
Comentário: A participação do PEB em eventos como esse (o maior deles na área de ciência e tecnologia no Brasil) é necessária e desejável, pois é um meio de divulgação para sociedade sobre as atividades espaciais realizadas no país. Entretanto, esses eventos só atingem uma pequena parte da população mais privilegiada e devido a isso eu defendo a criação de uma plataforma de divulgação que tenha uma abrangência bem maior como a TV. Minha idéia (já defendida aqui no blog) seria a criação da AEB TV (como a TV da NASA) com canal aberto para todos os cantos do país com uma programação totalmente direcionada para a divulgação das tecnologias espaciais e seus objetivos desenvolvidas no Brasil e no mundo.
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