Senado Federal Aprova Acordos Internacionais da Área Nuclear, e Entre Eles o 'Acordo de Concessão do Status de Membro Associado da CERN'
Olá leitores e leitoras do BS!
Pois então, segue abaixo uma notícia aparentemente muito
boa e muito esperada pela Comunidade de Física
Brasileira, publicada que foi no dia (28/11) no site da ‘Agência Senado’ destacando que, sob a relatoria do Senador Astronauta Marcos Pontes (PL-SP),
o Senado Federal aprovou dois acordos internacionais referentes
à Pesquisa Nuclear no Brasil, e
entre eles aquele do Acordo de Concessão
do Status de Membro Associado da CERN. Saibam mais pela matéria abaixo.
Brazilian Space
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Aprovados Acordos Sobre Pesquisa Nuclear; Brasil Será
Associado da CERN
Da Agência Senado
28/11/2023, 19h26
Fonte: Agência Senado - https://www12.senado.leg.br
Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
Os senadores aprovaram dois acordos internacionais
referentes à pesquisa nuclear. O relator de ambos os projetos foi o senador
Astronauta Marcos Pontes (PL-SP). Os projetos de decreto legislativo seguem
para promulgação.
— Essa matéria tem uma importância muito grande para a
nossa ciência no Brasil, para a tecnologia e para a indústria brasileira. É um
grupo de países que pertence a essa organização, são pesquisas ligadas à física
de partículas e ao desenvolvimento de novos materiais e muitas das coisas que
nós usamos em nosso dia a dia. Essa participação garante ao Brasil a
possibilidade de enviar alunos de pós-graduação, pesquisadores, e também trazer
pesquisadores ao Brasil — disse Marcos Pontes.
O PDL 168/2023 confirma o Protocolo sobre Privilégios e
Imunidades da Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (CERN). O protocolo
acompanha o Acordo de Concessão do Status de Membro Associado da CERN, também
aprovado (PDL 169/2023).
A CERN é um laboratório de pesquisas em física com
instalações na Suíça e na França. Tem o maior acelerador de partículas do
mundo.
Com o acordo, o Brasil passa a ser o décimo primeiro
membro associado do CERN. Hoje a organização conta com 23 estados membros, dez
associados e seis observadores. O acordo permitirá o acesso a instalações de
pesquisa de ponta, o treinamento de profissionais e a inclusão de empresas
brasileiras na lista de possíveis fornecedoras da Cern. O Brasil se compromete
a contribuir anualmente com o equivalente a 10% da contribuição de um estado
membro, o que significa valor estimado em US$ 13 milhões, equivalentes hoje a
aproximadamente R$ 65 milhões.
“Espera-se que pesquisadores e empresas nacionais tomem
parte no desenvolvimento de tecnologias voltadas para a indústria aeroespacial,
isótopos de saúde e a chamada indústria 4.0 (que envolve inteligência
artificial, robótica, internet). Deverá haver um cenário propício à geração de
empregos”, avalia o relator.
Segundo o protocolo, documentos, prédios e terrenos da
CERN são invioláveis. Suas atividades oficiais, bem como a importação e a
exportação de produtos e serviços a ela relacionados são isentas de impostos. O
texto também garante a livre disposição de fundos e a imunidade de prisão,
detenção e de apreensão de bens para seus representantes. Além disso, seus representantes
e funcionários têm reconhecida a liberdade de jurisdição, isto é, estão isentas
da jurisdição das leis brasileiras, exceto com relação a infrações de trânsito
e por danos causados no trânsito.
Para Marcos Pontes, a aprovação do protocolo é necessária
em função das vantagens de integrar a CERN, como acesso a infraestruturas de
pesquisas de ponta e capacitação de profissionais.
Saiba mais
Proposições legislativas
Com o histórico da ISS e da ESO, esse pais é puro blá blá blá.
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