A Corrida Espacial Agora é Privada; e as Startups Brasileiras Lutam Para o Brasil Não Ficar Para Trás

Olá leitor!
 
Trago agora para você um interessantíssimo artigo postado dia (17/03) no site ‘Gizmodo Brasil’ tendo como destaque a luta das startups espaciais brasileiras para não deixar o Brasil ficar pra trás nas atividades espaciais. Vale a pena conferir.
 
Aproveitando leitores do BS, quero aqui também me despedir em caráter definitivo e irrevogável (não insistam por favor) por assim discordar frontalmente do caminho político a ser adotado por aqueles da Comunidade Espacial que ainda defendem o chamado politicamente correto, a política de boa vizinhança, o que em minha opinião é totalmente descabida diante da realidade política que eles sempre enfrentaram (um dos pilares de toda essa situação), enfrentam no momento e continuarão a enfrentar se não mudarem de postura. Afinal leitor, não se negocia com quem não tem o mesmo interesse que você, isso não faz sentindo e no final tudo acaba em pizza, sempre privilegiando aqueles (lobos oportunistas e da incompetência dirigida) que desde o início só queriam lhe cozinhar e dar tempo ao tempo.
 
Continuaremos leitor alcançado vitórias em nossas atividades espaciais???? Eu não tenho a menor dúvida quanto a isso, pois ainda existe competência e vontade no país para que isso venha acontecer de forma esporádica e surpreendente, porém PROGRAMA ESPACIAL é outra coisa, e isto leitor, diante da atitude política que esses profissionais pretendem adotar, jamais teremos um programa de verdade, ou mudam de postura e vão para briga se valendo de todas as armas legais, bem como buscando o apoio popular, ou vão repetir o resultado pífio até hoje alcançado, independentemente de qual governo esteja no poder, afinal isto esta mais do que claro.
 
Bom, aproveito para também desejar a Aliança das Startups Espaciais Brasileiras (ASB) sucesso em sua empreitada, pois irão precisar.
 
Forte abraço em todos
 
Duda Falcão
 
HOME - ESPAÇO 
 
A Corrida Espacial Agora é Privada; e as Startups Brasileiras Lutam Para o Brasil Não Ficar Para Trás 
 
Por Erika Nashida
Gizmodo Brasil
Publicado em 17 de março de 2021 @ 14:42
Atualizado em 17 de março de 2021 @ 15:43
 
Crédito: Dear Moon

Imagem conceitual do foguete Starship da SpaceX.


No último dia de fevereiro, o Brasil lançou o satélite Amazônia-1 do Centro Espacial Satish Dhawan, na Índia, inaugurando um marco importante na história espacial do país. O objetivo é monitorar o desmatamento na Amazônia, bem como a região costeira, reservatórios de água, desastres ambientais, entre outras aplicações, conforme descreve o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). A previsão é que mais dois satélites sejam lançados como parte da missão.
 
O projeto foi concebido lá no início dos anos 2000 e foram necessários mais de R$ 300 milhões para desenvolver o satélite e mais R$ 20 milhões para contratar o veículo indiano que o colocou em órbita. Apesar de contarmos com a base de Alcântara, que economizaria até 30% de combustível devido à sua localização privilegiada na região do Equador, o satélite é grande e pesado demais para decolar do centro de lançamentos no Maranhão — o Brasil não tem um foguete capaz de colocar o Amazônia-1 em órbita.
 
As informações refletem a principal crítica feita pelos empreendedores do setor espacial: o Brasil está atrasado e utiliza um modelo de negócios custoso, pouco eficiente e ultrapassado. O que as startups defendem é uma revolução nesse campo, liderada por um movimento conhecido como “new space”. 
 
 
 
O Gizmodo Brasil conversou com empreendedores e investidores para entender como está o ecossistema espacial no país e quais os principais desafios para fazer esse novo modelo de negócios, inaugurado por Elon Musk, decolar por aqui. 
 
Como Elon Musk Inaugurou a Era do “New Space” 
 
Para entender os conceitos de “old space” e “new space”, Lucas Fonseca, CEO da Airvantis, diz que é preciso olhar para a história.
 
“Toda a história da astronáutica, desde que o homem decidiu ir pra Lua com o Sputnik lá na década de 60, sempre foi muito baseado em decisões políticas. Claro que os governos queriam desenvolver tecnologia, mas o principal motivo da corrida espacial era uma corrida geopolítica, e isso impactou muito a área do espaço empresarial. O que ocorreu ao longo de quatro décadas foi governos ditarem o que queriam fazer, quais eram suas agenda, e encomendarem as tecnologias de empresas”.
 
Isso mudou quando Elon Musk decidiu utilizar o dinheiro da venda do PayPal para investir no setor espacial. Oswaldo Loureda, fundador da Acrux, diz que “a SpaceX não foi só inovadora na tecnologia em si, mas ela está criando um ambiente novo que permite pequenas empresas a entrarem nesse mercado ao provocar uma transparência maior no setor”. Ele lembra das audiências realizadas nos Estados Unidos, quando Musk denunciou empresas como Boeing e Lockhead, que financiavam políticos em troca de apoio em projetos na área espacial.
 
Fonseca explica que apesar do termo “new space”, as empresas que participam dessa economia são startups, já que elas “continuam seguindo os mantras principais do Vale do Silicio que é ter uma solução baseada em tecnologia, um modelo de negócio que busca uma resposta exponencial de crescimento, e uma gestão enxuta de poucas pessoas que trabalham no fundo da garagem criando uma ideia e colocando ela pra rodar”.
 
O fundador da Airvantis diz que a economia do old space ainda é muito forte, mas que o mundo já está passando pela transição para o new space. O Brasil, no entanto, parece não acompanhar o movimento na mesma velocidade que outros países. Falamos muito do “boom” das startups, como fintechs e outros aplicativos que se tornaram bilionários em pouco tempo, mas quantas startups espaciais brasileiras você conhece?
 
O new space ainda engatinha por aqui e parte disso se deve à força que o old space ainda mantém. O problema é que virar as costas para as mudanças do setor espacial pode custar caro para o país.
 
Por Que o Old Space é Nocivo ao País 
 
A Acrux foi a primeira startup espacial que surgiu por aqui. Quando fundou a empresa lá em 2008, Oswaldo Loureda conta que encontrou os mesmos problemas que Elon Musk viu nos Estados Unidos. Segundo ele, “existem muitas atividades espaciais no Brasil hoje, mas elas não correspondem à grandeza do nosso país”. O lançamento do satélite Amazônia-1 e de outros projetos que já foram feitos são exemplos de como o old space pode prejudicar o ecossistema espacial.
 
Os satélites CBERS, por exemplo, que foram desenvolvidos em parceria com a China e que já estão em órbita, poderiam ser substituídos por satélites menores, mais baratos e com melhor resolução, explica Loureda. Além do produto não ser o mais eficiente, ele ainda ressalta que toda a estrutura das empresas do old space torna os projetos desnecessariamente caros.
 
“Você tem o presidente da empresa e os diretores ganhando salários astronômicos, você tem o revisor do revisor do revisor e, no final, quem faz o projeto mesmo é o técnico que está ali na base. Então, qualquer apontador de lápis que você vai fazer numa empresa dessas sai por um preço absurdamente alto. Enquanto isso, empresas como a do Lucas Fonseca (a Airvantis), a Cron, a Emsisti, que empregam entre cinco e sete pessoas, conseguem colocar ele em órbita em questão de dois ou três anos e custando algo em torno de R$ 2 milhões”.
 
A Acrux, especializada em foguetes, também luta para conseguir investimentos e apoio do governo. Loureda diz que a empresa já propôs um cronograma de 17 lançamentos da base de Alcântara, no Maranhão, e agora “está na mão da Força Aérea aprovar ou não”. Uma das missões da empresa, e que não contou com nenhum investimento do governo, está programada para o fim deste ano. A ideia é voar experimentos de diversas instituições, como a Universidade Federal do Maranhão, uma universidade do Chile, a University College of London, entre outras. 
 
As Oportunidades do New Space no Brasil 
 
Sidney Nakahodo, fundador da New York Space Alliance e professor de Relações Internacionais na Universidade de Columbia, afirma que é preciso pensar em como o espaço se integra em uma estratégia de desenvolvimento do país. No caso do Brasil, ele acredita que o new space é fundamental, podendo criar uma série de soluções com impacto imediato.
 
“O setor da agricultura, por exemplo, já utiliza tecnologias espaciais de forma intensiva. Dados de satélite são uma maneira imediata de melhorar a produção da lavoura. Os equipamentos hoje são tão sofisticados que você consegue saber o nível de umidade de uma lavoura e prever qual vai ser a sua colheita nos próximos seis meses com imagens de satélite”.
 
Segundo o professor da Columbia, outra área que o Brasil apresenta potencial é a de conservação e desenvolvimento sustentável. Colocar pontos de internet espalhados pela floresta Amazônica poderia permitir o uso de sensores para identificar espécies nativas por meio de ruídos, além monitorar tudo o que acontece dentro da floresta em áreas que são de pouco acesso e auxiliando, inclusive, no patrulhamento das fronteiras por meio de câmeras e microfones de alta sensibilidade.
 
“É importante ressaltar que o espaço não vai ser um setor que vai resolver todos os problemas do país, mas ele pode oferecer uma série de soluções que se integram a uma estratégia em áreas específicas”, conclui Nakahodo.
 
De olho no futuro, Lucas Fonseca, da Airvantis, descreve oito verticais em que as startups espaciais podem atuar nessa economia de new space: 
 
Satélites 
 
Satélites são capazes de fornecer não apenas imagens, mas telecomunicações, radar e previsão climática. Além do Amazônia-1, o Brasil já lançou o CBERS-4 e o CBERS-4A para fornecer imagens da Terra. 
 
Lançamentos Espaciais 
 
O lançamento de foguetes é a atividade que mais vende a imagem do new space graças a figuras como Elon Musk, Jeff Bezos e Richard Branson. Vídeos de decolagem (e explosão) de foguetes da SpaceX, por exemplo, sempre ganham atenção. 
 
Turismo Espacial 
 
Além de turistas como o bilionário japonês Yusaku Maezawa, o próprio Tom Cruise já tem viagem marcada para fazer um filme no espaço. A expectativa é que esse mercado atinja a casa dos bilhões até 2030. 
 
Microgravidade 
 
Com caráter mais científico, essa vertical consiste em mandar experimentos para a Estação Espacial Internacional (ISS) para pesquisas de desenvolvimento, de novos materiais e até de medicamentos.
 
Real State 
 
Corresponde à locação de bases de lançamentos, como no caso do Amazônia-1, em que foram pagos R$ 20 milhões à Índia. No Brasil, a promessa para entrar nesse “ramo imobiliário” da área espacial é a base de Alcântara. 
 
Serviços Espaciais 
 
Aqui entra uma visão mais futurística, digna de uma obra de Isaac Asimov. Corresponde ao desenvolvimento de robôs para realizar a manutenção e abastecimento de satélites, além da coleta de dejetos espaciais. A própria ISS já conta com seu ajudante de metal, o robô Fedor. 
 
Mineração Espacial 
 
Atualmente, pesquisadores já estão estudando tecnologias capazes de minerar a Lua e asteroides. O motivo? A mineração de asteroides é uma atividade que pode valer trilhões de dólares. 
 
Captação e Geração de Energia Espacial 
 
Essa é a vertical mais futurística de todas e que ainda se limita apenas ao campo da possibilidade. A ideia é ter painéis solares abertos no espaço, transmitindo energia para a Terra, a Lua, Marte ou qualquer outro objeto.
 
Oswaldo Loureda, da Acrux, afirma que investir em startups espaciais têm alto retorno público. “Dentro da área espacial, a gente tem uma conta que diz que a cada R$ 1 investido, a gente retorna entre R$ 10 a R$ 20 reais para a economia do país, seja na forma de salários, de impostos, de faturamento, ou de crescimento de valor agregado das empresas”.
 
Outro benefício citado por Sidney Nakahodo, da Universidade de Columbia, é a inspiração. Afinal, quem não acompanhou com entusiasmo o pouso da Perseverance em Marte? “Espaço é um tema que atrai muito a juventude e esse jovens que veem a SpaceX, os astronautas voltando à Lua, vão se sentir inspirados a seguir nessas áreas de engenharia e matemática”.
 
Mas se existem tantas oportunidades assim, por que o setor espacial não consegue decolar no Brasil? A explicação, de acordo com os nossos entrevistados, é falta de investimentos, negligência do governo e uma falta de coordenação do próprio mercado. 
 
Os Desafios das Startups Espaciais Brasileiras 
 
Um dos principais desafios das startups espaciais é convencer investidores. “Quando um investidor recebe uma proposta para montar uma padaria ou uma sorveteria, é muito difícil que ele não tenha algum retorno. E mesmo que não dê lucro, se você colocou R$ 1 milhão de reais numa padaria, por exemplo, você vai ter o imóvel, o equipamento, então você dificilmente perde esse dinheiro. Mas o setor espacial é uma área em que o risco é muito grande”, explica Loureda, da Acrux.
 
Fonseca, da Airvantis, também ressalta que os investidores não devem ter a mesma mentalidade de quando apostam em um aplicativo de entrega de comida, por exemplo. “É muito difícil ter um retorno em três anos na área espacial. […] A própria SpaceX deu prejuízo por bastante tempo, mas hoje é a empresa que mais lança foguetes no mundo, com um misto de atividades puramente privadas e outras em conjunto com o governo”. Não é à toa que Elon Musk chegou a ser o homem mais rico do mundo.
 
Raphael Roettgen, fundador da empresa de investimentos E2MC, com foco no setor espacial, conta que quase nenhum investidor da área viu retorno ainda porque é cedo demais. “Uma pergunta muito frequente que ouvimos dos nossos potenciais investidores é: onde estão as histórias de sucesso, onde estão as pessoas que ganharam, 30, 50, 100 vezes o investimento? Eu sempre dou a resposta: é cedo demais.” Segundo ele, existem as exceções, como é o caso da SpaceX, na qual ele próprio já teve a oportunidade de investir, mas a maioria das empresas não têm idade suficiente para gerar um retorno.
 
Por enquanto, a E2MC ainda não investiu em nenhuma startup brasileira, mas Roettgen afirma que nosso ecossistema espacial tem grande potencial. Ele cita que a principal vantagem de apostar no Brasil é o custo. “É possível conseguir mão de obra qualificada custando quase o décimo de um engenheiro do Vale do Silício. É realmente muito barato e eu espero que no futuro a gente possa aproveitar o fato de o Brasil ter provavelmente o melhor centro de lançamentos do mundo em termos de localização”.
 
Um desafio para investidores estrangeiros, como é o caso de Roettgen, que é alemão, é a incerteza. De acordo com o fundador da E2MC, uma venture capital do exterior se sente mais confortável em apostar em uma empresa sabendo que há investidores locais apoiando também. Para Oswaldo Loureda, da Acrux, o governo é essencial para impulsionar os aportes privados. Segundo ele, é o dinheiro de subvenção, ou “capital semente”, oferecido pelo governo sem nenhuma contrapartida envolvida que permite que as startups deem o passo inicial para provar o seu potencial e, assim, atraírem as empresas de capital de risco.
 
“Por que o investidor vai colocar dinheiro em uma empresa que nem o governo aposta, sendo que a área espacial já é um negócio de risco? Então, fica um círculo vicioso. As empresas do old space ficam sobrevivendo às custas do dinheiro de subvenção; elas reclamam que vão falir e pegam milhões de um capital que deveria ser destinado às startups. As empresas não decolam porque ficam ali, sendo alimentadas dentro daquele círculo, enquanto as startups nascem, sobrevivem por dois, três anos, e morrem”.
 
Roettgen afirma que, além de reduzir as burocracias, o governo brasileiro deveria implementar medidas de fomento às startups espaciais, da mesma forma que já ocorre em outros países. Ele sugere olhar para exemplos como Luxemburgo e Emirados Árabes Unidos, que desenvolveram leis para regular o setor, além de oferecer bolsas e criar incubadoras focadas em startups espaciais.
 
Diante dessa falta de apoio e de coordenação do setor espacial, as empresas decidiram se juntar para criar a Aliança das Startups Espaciais Brasileiras (ASB). No total, são 13 associados, com Loureda, da Acrux, ocupando o cargo de vice-presidente e Fonseca, da Airvantis, o cargo de conselheiro financeiro. O objetivo da associação é representar as startups do setor, conectando empresários, governo e investidores, além de promover a cultura espacial no Brasil. 
 
Por Que Investir no Espaço 
 
Sidney Nakahodo, da Universidade de Columbia, fala da necessidade de a sociedade entender que investir no espaço não é uma extravagância. “A gente sempre ouve essa questão de por que investir no espaço se já temos tantos problemas no dia a dia, como a pobreza, o desemprego? É muito importante salientar que o espaço não está desconectado da nossa realidade. Pelo contrário, a gente só vai conseguir dar respostas para esses problemas de curto, médio e longo prazo se a gente investir em espaço e pensar no setor da mesma forma que a gente pensa em educação, ciência e tecnologia.”
 
O fundador da E2MC, Raphael Roettgen, diz que vem tentando fazer a sua parte e que esse desafio de educação não é exclusivo do Brasil. Ele já publicou um livro na Alemanha, seu país de origem, falando sobre as tendências do setor espacial, além de oferecer um curso de empreendedorismo espacial e manter um podcast quinzenal sobre o assunto. Apesar de nenhuma dessas atividades gerar um retorno financeiro, o investidor ressalta a importância de promover as oportunidades desse mercado. “Eu acho que o Brasil tem muitos dos ingredientes que você precisa ter para fazer do setor espacial uma história de sucesso. Agora, cabe a nós, todas as pessoas envolvidas e que gostam do setor, se juntar e promover isso”.
 
Para Lucas Fonseca, a hora de o Brasil acordar para o movimento do new space é agora, já que essa não é apenas uma tendência passageira; ele será crucial para a economia dos países que saírem na frente:
 
“Tem uma frase de um cientista indiano que diz que toda empresa no mundo já é espacial, só não sabe disso. Todo mundo já faz uso de uma tecnologia espacial e cada vez mais a gente vai ver a economia migrando pro espaço. […] Vai chegar uma hora que a economia espacial vai se tornar intrínseca, como se fosse a economia de commodities do nosso dia a dia. E aí o ponto que eu levanto é: o que o Brasil vai querer ser nesse momento que tudo isso acontecer? A gente vai querer ser mero espectador ou um ator dessa nova economia? E se colocando nesse papel de querer ser um novo ator como outros países já estão se colocando nesse momento, cabe a nós começar a realizar, a agir agora. Não adianta quando tudo já tiver acontecido e o mundo todo tiver se adequado a essa nova realidade, o Brasil querer fazer parte disso”.
 
 
Fonte: Site Gizmodo Brasil - https://gizmodo.uol.com.br

Comentários