China Revela Análise de Substância Estranha Encontrada na Lua em 2019
Olá leitor!
Segue abaixo um artigo postado ontem (07/07) no
site “Canaltech” destacando que a China revelou a análise sobre a
substância estranha encontrada na Lua em 2019.
Duda Falcão
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China Revela Análise de Substância Estranha Encontrada
na Lua em 2019
Por Daniele Cavalcante
Canaltech
Fonte: Space.com
07 de Julho de 2020 às 18h35
Em julho de 2019, a equipe da missão chinesa Chang'e 4 encontrou uma substância estranha na Lua. A
descoberta foi anunciada em agosto do mesmo ano, chamando a atenção da
comunidade científica, mas nada foi esclarecido. Agora, uma análise da
substância foi finalmente publicada, dando um fim ao mistério.
A descoberta foi feita por um membro da equipe do Yutu 2,
o rover enviado ao lado afastado da Lua na Chang’e 4. Considerando que a missão
explora o hemisfério lunar que nunca vemos da Terra, a expectativa de encontrar
algo interessante por lá era grande, já que as missões anteriores ocorreram no
lado visível do nosso satélite natural.
(Imagem: CNSA/CLEP)
O rover chinês Yutu-2 capturou essa imagem da borda de
uma pequena cratera, onde encontrou o material misterioso semelhante a um gel.
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Essas características são sinais de possível presença de
vidro, que poderia ter surgido graças ao derretimento de matéria causado por
impacto de asteroides ou por erupções vulcânicas. Segundo o artigo, a rocha
seria uma brecha - um conglomerado formado de fragmentos quebrados de rochas e
unidos por alguma liga ou solda, que neste caso seria resultado dos impacto e
pela aglutinação de regolitos. Essa mistura de mineral aquecido por meteoritos
e pó lunar teria agido como uma espécie de cimento para formar a brecha.
Um relatório da Our Space, um periódico científico em
língua chinesa, descreveu a substância na época usando o termo "胶状 物" ("jiao zhuang wu"), que pode ser
traduzido como "semelhante a gel". No entanto, agora podemos afirmar
que a substância é, na verdade, composta de rocha.
Em um novo artigo na Earth and Planetary Science Letters,
uma equipe liderada pelo pesquisador Gou Sheng analisou dados do Yutu 2 e do
Espectrômetro Visível e Infravermelho Próximo (VNIS) a bordo do rover para
determinar a composição provável e a abundância do material. Eles descrevem a
substância como uma rocha derretida por impacto, esverdeada e brilhante, com 52
× 16 cm.
(Imagem: CNSA/CLEP)
O rover capturou essa imagem de material vítreo da borda
de uma pequena cratera.
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Algumas brechas formadas por impacto foram trazidas pelas
missões Apollo, da NASA, e o material encontrado pelo Yutu 2
são semelhantes com essas amostras, especialmente as de número 15466 e 70019 -
esta última sendo feita de fragmentos escuros de minerais e vidro preto
brilhante.
Embora o novo estudo aponte para essas semelhanças, os
resultados ainda não são definitivos. O artigo observa que a análise é limitada
pelo fato de que as medidas pelos instrumentos do Yutu 2 foram realizadas sob
más condições de iluminação e outros fatores desfavoráveis.
Fonte: Site Canaltech -
https://canaltech.com.br
E olha q a lua é perto, imagine os lugares mais longe no espaço
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