Satélite CBERS 04A é Transportado Para a Base de Lançamento
Olá leitor!
Segue abaixo uma notícia postada ontem (04/11) no site “Instituto
Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)” destacando que o Satélite CBERS-04A está
sendo transportado para a Base de Lançamento.
Duda Falcão
NOTÍCIAS
Satélite CBERS 04A é Transportado Para
a Base de Lançamento
Por INPE
Publicado: Nov 04, 2019
São José dos Campos-SP, 04 de novembro de 2019
O satélite CBERS 04A está sendo transportado entre hoje e
amanhã (04 e 05/11) das instalações da CAST, Pequim, para a base de lançamento
de Taiyuan (TSLC). O Programa CBERS (do inglês, Satélite Sino-Brasileiro de
Recursos Terrestres) no Brasil é desenvolvido pelo Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais (INPE) e na China, pela Academia Chinesa de Tecnologia
Espacial (CAST). O lançamento do CBERS 04A, o sexto da parceria Brasil-China,
está previsto para o dia 17 de dezembro.
A viagem de trem para o transporte do CBERS 04A e
equipamentos é feita em baixa velocidade, a uma média de 30 km/h. Irá durar
cerca de 15 horas e percorrerá 500 quilômetros, aproximadamente. A chegada à
base de Lançamento está prevista para amanhã (05/11), às 7 da manhã (horário de
Brasília).
Quando chegar ao centro técnico da base de lançamento
(TSLC), os especialistas do INPE e da CAST farão a integração dos módulos de
serviço e de carga útil do satélite. Os módulos do satélite serão submetidos a
testes elétricos para verificar a ocorrência de danos durante o transporte.
Esses testes estão programados para terminar no final do mês.
Em seguida, serão realizadas as atividades de preparação
final do satélite, a instalação do painel solar, iniciando-se a Revisão de
Prontidão do Satélite (SRR), que "autoriza o enchimento dos tanques de
combustível do satélite", explica Antonio Carlos de Oliveira Pereira
Junior, coordenador do Segmento Espacial do Programa CBERS. Logo depois, o
satélite será transferido para a torre de lançamento, para ser acoplado ao
foguete Longa Marcha-4 para a realização dos testes de pré-lançamento.
Imagens e Aplicações
O CBERS 04A levará a bordo duas câmeras brasileiras (MUX
e WFI) e uma chinesa (WPM). A MUX (Câmera Multiespectral Regular) irá gerar imagens
de 16 metros de resolução, com reprodução de imagem de um mesmo local a cada 31
dias. A WFI (Câmera de Campo Largo) possui resolução de 55 metros e revisita de
5 dias, enquanto a WPM (Câmera Multiespectral e Pancromática de Ampla
Varredura), conta com resolução de 2 metros, em modo pancromático, e de 8
metros em RGB (Red-Green-Blue).
As especificações do satélite sino-brasileiro são
similares às dos programas de sensoriamento remoto orbital mais utilizados em
todo o mundo, como Landsat (Estados Unidos), Resourcesat (Índia) e Copernicus
(União Europeia).
Os dados do Programa CBERS estão disponíveis aos usuários
no catálogo online do
INPE. As imagens de satélites de sensoriamento remoto, incluindo as do
CBERS, fornecidas gratuitamente pelo INPE, são utilizadas no sistema de gestão
do território do próprio governo, e também nas pesquisas e projetos
desenvolvidos em universidades e por empresas privadas, gerando emprego e
renda. Entre junho de 2004 e setembro de 2019, o INPE forneceu quase 4,5
milhões de imagens, das quais mais de 2,8 milhões dos satélites CBERS (2, 2B e
4).
Mais informações: www.cbers.inpe.br
O satélite CBERS 04A foi transportado hoje (04/11) do
laboratório da CAST, em Pequim, para a estação de trem Shuinan Highway.
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Fonte: Site do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
(INPE) - http://www.inpe.br
Comentário: Bom leitor, está chegando ao fim (pelo menos sobre
a superfície da Terra) a trajetória deste satélite e agora resta torcer para
que em sua última fase, tudo possa ocorrer como se espera e ele chegue a salvo
em sua órbita. Entretanto a nossa expectativa é de que este seja o ultimo
satélite deste Programa CBERS, ou que pelo menos o mesmo venha a ser negociado como
os chineses para se buscar um novo conceito, mais barato, mais tecnologicamente
avançado e que venha de verdade trazer benefícios para a indústria brasileira.
Do jeito que está não pode continuar.
Deveria sim ser renegociado em novas bases.Dificilmente será.Deu seus frutos.Há tecnologia e equipamentos brasileiros embarcados nele ,além dos serviços prestados pelo programatodos todos estes anos,muito diferente daquele desastre ucraniano.Tornou-se realidade.Com o seu fim o que restará de concreto além das fotos,cerimônias,discursos,projetos,datas futuras,viagens...Outra coisa preocupante é o relatório,produzido por anos de estudo da NASA sobre a perda crescente de humidade da Amazônia https://www.youtube.com/watch?v=DZ2YJ_evPog a história nos da exemplos de povos que desapareceram devido as consequências do desequilíbrio ambiental provocado por si mesmos.Estamos destruindo um patrimônio com riquezas que nem conhecemos ainda.
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