Montes do Objeto Ultima Thule Estão Deixando Astrônomos Perplexos
Olá leitor!
Segue abaixo uma notícia publicada dia (28/04) no site
do Sputnik News Brasil destacando que Montes do Objeto Ultima Thule estão
deixando astrônomos perplexos.
Duda Falcão
CIÊNCIA E TECNOLOGIA
Montes do Ultima Thule Estão
Deixando Astrônomos Perplexos
Sputnik News Brasil
29/04/2019 - 09:19
© NASA . JHUAPL/SwRI
Astrônomos procuram uma resposta para essa questão, já
que, até o momento, eles não sabem o motivo da irregularidade do objeto mais
distante já explorado.
Em janeiro, a sonda New Horizons da NASA passou por cima
do Ultima Thule, um objeto pequeno e gelado localizado a aproximadamente um
bilhão de quilômetros além da órbita de Plutão.
As fotos capturadas durante o encontro revelaram um mundo
diferente de qualquer outro já visto, isso porque o Ultima Thule, de 33
quilômetros, é dividido em duas partes, assemelhando-se a um boneco de neve.
O principal pesquisador da New Horizons, Alan
Stern, afirmou que o Ultima Thule não é esférico, destacando que essa
característica "pegou todos de surpresa", já que o objeto é achatado.
Além disso, imagens revelaram uma série de
características semelhanças às de um monte adjacente no maior dos dois lobos,
que foi chamado pela equipe de Ultima, enquanto que o lobo menor foi chamado de
Thule.
"Eles parecem ter sido criados, mas não temos
certeza sobre o que exatamente causou isso", afirmou Stern.
Entretanto, há a hipótese de que os montes são resultado
da convecção do gelo impulsionado pelo calor gerado pelo decaimento radioativo
do alumínio-26. A equipe de Stern acredita que os montes sejam contornos retidos
dos pequenos planetesimais, que se juntaram para formar o lobo Ultima há muito
tempo.
Vale ressaltar que o Ultima Thule se uniu a uma nuvem
rochosa e gelada distante do sol, e esses pequenos pedaços formaram dois
objetos maiores, que aparentemente orbitaram um centro de massa comum, como um
par binário.
Esses dois corpos então se uniram lentamente, formando o
Ultima Thule, oficialmente chamado de 2014 MU69, declarou Stern, segundo o
portal Live Science.
Graças a simulações computadorizadas, a equipe de
Stern conseguiu colocar alguns "limites de velocidade" na união, que
ajudaram a descobrir que uma colisão a 18 km/h levaria a uma fusão, mas não uma
que resultasse um objeto de dois lóbulos, como o Ultima Thule. Sendo assim, a
equipe considera que uma colisão ocorreu de forma mais lenta, algo em torno de
8,9 km/h, afirma Stern.
Até o momento, a equipe não notou qualquer evidência de
qualquer tipo de atmosfera no Ultima Thule, além de não identificar sinais de
satélite ou sistemas de anéis. A New Horizons deve concluir o envio de dados
para a Terra em 16 meses, o que poderá ajudar a equipe a desvendar a grande
incógnita sobre o objeto mais distante já estudado.
Fonte: Site Sputniknews Brasil - http://br.sputniknews.com/
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