Brasil Assina Acordo Que Permite aos EUA Lançar Satélites da Base de Alcântara

Olá leitor!

Segue abaixo uma notícia postada dia (18/03) no site “G1” do globo.com, destacando que o Brasil assinou o Acordo de Salvaguardas Tecnológicas (AST) que permitirá aos EUA lançar satélites da Base de Alcântara.

Duda Falcão

POLÍTICA

Brasil Assina Acordo Que Permite aos EUA
Lançar Satélites da Base de Alcântara

Acordo de uso comercial da base foi assinado em Washington e ainda
precisa ser aprovado pelo Congresso. Presidente Bolsonaro está nos
EUA para se reunir com Donald Trump.

Por Guilherme Mazui, G1 — Brasília
18/03/2019 - 18h24
Atualizado há 8 horas

Representantes dos governos do Brasil e dos Estados Unidos assinaram nesta segunda-feira (18) em Washington (EUA) um acordo de salvaguardas tecnológicas (AST) para permitir o uso comercial do centro de lançamento de Alcântara, no Maranhão.

Na prática, o acordo prevê que os Estados Unidos poderão lançar satélites e foguetes da base maranhense. O território continuará sob jurisdição brasileira.

Foto: Arquivo
EUA usarão a base de Alcântara para lançamento
de foguetes e satélites.

O acordo foi assinado em uma cerimônia na Câmara Americana de Comércio. Do lado do Brasil, assinaram o acordo os ministros Ernesto Araújo (Relações Exteriores) e Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia). O presidente Jair Bolsonaro acompanhou a assinatura. Bolsonaro está em visita oficial aos EUA e terá um encontro nesta terça-feira (19) com o presidente norte-americano Donald Trump.

Foto: Alan Santos/Presidência da República
O ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, durante
assinatura do acordo que permite aos EUA lançar satélites
da base de Alcântara (MA).

Acordo Assinado

O compromisso entre os países é um dos principais atos previstos para a viagem de Bolsonaro. Até a última atualização desta reportagem, o conteúdo do acordo ainda não havia sido divulgado.

Para entrar em vigor, o acordo exige a aprovação do Congresso Nacional, de acordo com o embaixador do Brasil em Washington, Sérgio Amaral.

O acordo de salvaguardas tecnológicas entre Brasil e EUA é negociado desde os anos 2000, chegou a ser assinado, porém foi rejeitado pelo Congresso brasileiro. O compromisso tem cláusulas que protegem a tecnologia usada pelos dois países.

O Que Diz o Governo

Na semana passada, Bolsonaro defendeu a assinatura do acordo ao fazer um pronunciamento em uma rede social.

Segundo o presidente, o Brasil está "perdendo dinheiro" há muito tempo por não explorar a base de forma comercial.

Mais cedo, nesta segunda, em um vídeo publicado nas redes sociais, o ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, também defendeu a medida.

Marcos Pontes destacou que o ato respeita a soberania do Brasil, já que a base fica no Maranhão, e que o governo brasileiro buscará firmar acordos com outros países no futuro.

"É importante ressaltar, como eu já falei ontem, que isso não fere de maneira nenhuma nossa soberania", disse.

"É um contrato importante, feito naturalmente agora com os EUA e, provavelmente, com outros países em um futuro próximo, também, que nos permita lançar outros foguetes e outras espaçonaves de outros países", acrescentou.

Pontes ainda informou pelas redes sociais que se reuniu com executivos da empresa SpaceX para tratar da possibilidade de lançamentos de satélites da companhia no Brasil.

Acordos Assinados

Saiba abaixo todos os acordos assinados entre Brasil e Estados Unidos nesta segunda-feira:

* Acordo sobre salvaguardas tecnológicas relacionadas à participação dos Estados Unidos em lançamentos a partir do centro espacial de Alcântara e seu guia operacional;

* Ajuste complementar entre a Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço (NASA) dos Estados Unidos e a Agência Espacial Brasileira (AEB) para cooperação na tarefa de pesquisa de observações de previsão de cintilação;

* Carta de intenções entre a Agência para o Desenvolvimento Internacional dos Estados Unidos (USAID) e o Ministério do Meio Ambiente do Brasil.


Fonte: Site “G1” do globo.com - 18/03/2019

Comentário: Pois é, agora vamos aguardar a divulgação do texto do acordo para podermos junto com a Comunidade Espacial fazer uma analise embasada sobre este acordo.

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