Revelado Mistério do Planeta Gelado no Sistema Solar

Olá leitor!

Segue abaixo uma interessante notícia postada ontem (18/09) pelo site “Sputnik News Brasil”, destacando que astrônomos da “Universidade do Arizona” e do “Instituto de Tecnologia da Califórnia”, revelaram o mistério do Planeta-Anão CERES.

Duda Falcão

CIÊNCIA E TECNOLOGIA

Revelado Mistério do Planeta
Gelado no Sistema Solar

Sputnik News
18/09/2018 - 12:51
Atualizado 18/09/2018 - 12:56

CC BY 2.0 / European Southern Observatory / Artist’s view
of bright spots on Ceres imaged by the Dawn spacecraft

Astrônomos da Universidade do Arizona e do Instituto de Tecnologia da Califórnia descobriram que os criovulcões em Ceres foram ativos nos últimos bilhões de anos.

Eles chegaram à conclusão depois de encontrar no planeta anão vestígios de antigas montanhas de gelo que não foram notados até agora. O artigo dos cientistas foi publicado na revista Nature Astronomy.

Em temperaturas extremamente baixas, os criovulcões não irrompem as rochas derretidas, mas água e outros compostos químicos (metano e amoníaco) no estado líquido e gasoso. Os criovulcões são encontrados principalmente em outros planetas e em seus satélites. Mas processos semelhantes também estão ocorrendo na Terra. Exemplo disso foi o surgimento de um funil com o diâmetro de 20 metros na península de Yamal, na Rússia, como resultado da liberação de rochas derretidas e congeladas sob a pressão. Em Ceres, a maior formação criovulcânica é a montanha Ahuna Mons de 4 km a 4,5 km de altura que surgiu pelo menos 240 milhões de anos atrás.

Segundo os cientistas, processos semelhantes em Ceres deveriam ter ocorrido mais cedo, no entanto, não foi observado nenhum outro vulcão no planeta anão. Uma explicação possível é que essas formações geológicas "se espalham" ao longo do tempo, como resultado, nenhum outro análogo antigo de Ahuna sobreviveu até hoje. Os resultados da simulação numérica demonstraram a plausibilidade da hipótese de relaxação viscosa, que, no entanto, não foi confirmada por observações diretas.

Astrônomos analisaram as imagens obtidas com a ajuda da estação interplanetária Dawn, que estuda Ceres e o asteroide Vesta. Eles estavam procurando vestígios de estruturas geológicas antigas que poderiam ter surgido como resultado de processos criovulcânicos. Foram identificadas e estudas 22 "cúpulas", cujo diâmetro resultou sendo de 16 a 86 quilômetros.

Para testar a hipótese de relaxação viscosa, os pesquisadores aplicaram o método dos elementos finitos. Ele consiste em resolver um sistema complexo de equações diferenciais descrevendo a deformação de matérias ou o fluxo de líquido, quando o problema é dividido em componentes mais simples. A modelagem numérica permitiu estabelecer a forma que os criovulcões como Ahuna teriam.

Os resultados do estudo mostraram uma concordância entre os padrões previstos e observados, o que confirmou o conceito de relaxamento viscoso. Com base nisso, cientistas conseguiram estabelecer a idade aproximada dos remanescentes criovulcões em Ceres. A idade de formação mais antiga desse tipo chega a 510 milhões de anos, e os próprios criovulcões foram formados a cada 50 milhões de anos durante os últimos bilhões de anos. Ao mesmo tempo, os cientistas enfatizam que o criovulcanismo em Ceres não é tão importante quanto os vulcões comuns na Terra.


Fonte: Site Sputniknews Brasil - http://br.sputniknews.com/

Comentário: Bom leitor, desde que a raça humana (através da espaçonave “DAWN”) teve acesso as primeiras fotos e dados deste planeta-anão CERES, o Blog BRAZILIAN SPACE vem defendendo que os grupos Brasileiros que já trabalham com missões para além da orbita terrestre (Ex: Consorcio GARATÉA e Missão ASTER) estudem com carinho a possibilidade de enviarmos num futuro próximo uma missão Brasileira (ou até mesmo em parceria com outros países da América Latina) a este belo, curioso e estranho objeto estelar. Afinal leitor, fora o aspecto do desenvolvimento C&T envolvido, já passou da hora de sermos coadjuvantes neste setor, e o Brasil bem como a América Latina precisam dar a sua contribuição ao conhecimento humano. Assim sendo nada, nada mesmo como uma missão como esta para mostrarmos ao mundo que, apesar dos esquerdopatas e populistas de merda que infestaram o Brasil e grande parte da América Latina nas ultimas décadas, ainda temos bons profissionais nas áreas de Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia e Engenharia Aeroespacial capazes de conduzir um projeto desta envergadura. O desafio esta lançado.

Comentários

  1. Seria uma excelente ideia Duda, talvez depois da missão lunar da garatea l, esse possa ser um novo desafio, mas eu acho que no lugar de países latinos podíamos fazer parceria com a Rússia, o Japão a Europa a China ou os EUA para essa missão

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    1. Olá Rodrigo!

      Obrigado amigo. Porém eu preferia que fosse uma missão somente conduzidas por instituições brasileiras ou latino-americanas.

      Abs

      Duda Falcão
      (Blog Brazilian Soace)

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