MCTIC Identifica Atividades Com Portugal Para Direcionar Cooperação Bilateral

Olá leitor!

Segue agora uma nota postada dia (01/11) no site do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações (MCTIC) destacando que o ministério identificou atividades com Portugal para direcionar cooperação bilateral visando o Centro de Investigação Internacional do Atlântico (AIR Center), centro este que envolverá  também atividades espaciais.

Duda Falcão

MCTIC Identifica Atividades Com Portugal
Para Direcionar Cooperação Bilateral

Por Ascom do MCTIC
Publicado 01/11/2017 - 11h49
Última modificação 01/11/2017 - 11h56

Foto: Ascom/MCTIC
O secretário Jailson de Andrade destacou que um dos pontos a serem
tratados no encontro será a viabilização do centro de pesquisas AIR Center.

O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) promoveu nesta segunda-feira (30), por videoconferência, uma reunião com dirigentes de agências de fomento e institutos de pesquisa brasileiros que mantenham cooperação com instituições de Portugal, em preparação para um encontro bilateral marcado para acontecer entre os dias 20 a 22 de novembro, em Florianópolis (SC). Na oportunidade, os dois países devem promover diálogos de alto nível entre academia científica, governo e indústria.

“A reunião agendada para Florianópolis tem como foco dar partida no Centro de Investigação Internacional do Atlântico, o AIR Center, exatamente para tentar identificar caminhos para viabilizar essa cooperação”, explicou o secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do MCTIC, Jailson de Andrade, ao lembrar que o Brasil é um dos países fundadores do empreendimento científico, ao lado de África do Sul, Angola, Argentina, Cabo Verde, Espanha, Índia, Nigéria, Portugal e Reino Unido. A infraestrutura em rede, sediada no arquipélago dos Açores, se destina a pesquisar clima, espaço e oceanos.

Segundo o coordenador-geral de Oceanos, Antártica e Geociências, Andrei Polejack, o objetivo do MCTIC é direcionar a cooperação bilateral de acordo com as prioridades da academia e da indústria envolvidas em parcerias. “Nosso levantamento traz assuntos das mais diferentes vertentes, desde medicina regenerativa até engenharia aeronáutica, passando por energia renovável, nanotecnologia e biociências, seja para a saúde ou para a prospecção de moléculas de uso industrial”, ilustrou. “E seria muito interessante se nós pudéssemos fazer um esforço nacional para congregar essas visões e projetos já em andamento com os portugueses em um guarda-chuva só, para que o ministério coordene ações e identifique o que o Brasil deseja para o centro.”

O diretor de Ciências Agrárias, Biológicas e da Saúde do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Marcelo Morales, apontou como possíveis “pontos de contato” da cooperação os Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCTs) e a atuação do Programa de Pesquisa Ecológica de Longa Duração (PELD) em ilhas oceânicas. Já o presidente da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), Marcos Cintra, por videoconferência, indicou como caminho o Sistema Nacional de Laboratórios em Nanotecnologias (SisNano).

Também participaram da videoconferência a presidente do Conselho Nacional de Secretários Estaduais para Assuntos de Ciência, Tecnologia e Inovação (Consecti), Francilene Garcia; o diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Especiais (INPE), Ricardo Galvão; e o diretor de Desenvolvimento Científico e Tecnológico da Finep, Wanderley de Souza; além de representantes do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM); do Centro de Pesquisas e Desenvolvimento Leopoldo Américo Miguez de Mello (CENPES) vinculado à Petrobras; e da Embraer, que possui fábricas em Portugal.


Fonte: Site do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações (MCTIC)

Comentário: Bom leitor o que mais chama atenção aqui nesta notícia não é a participação brasileira nesta iniciativa portuguesa (no que diz respeito as atividades espaciais pura palhaçada) e sim a participação do diretor do INPE, o Dr. Ricardp Galvão, nesta videoconferência (coisa que era de se esperar) enquanto o presidente da AEB, o Sr. José Raimundo Braga Coelho, ficou de fora. Será que o MCTIC já está queimando este órgão e o seu presidente banana?

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