Estaríamos Mais Perto de Encontrar Alienígenas?
Olá leitor!
Segue abaixo um interessante artigo postado dia (17/10) no
site “IQ” da Intel (um pouco antigo é verdade), questionando se estaríamos mais
perto de encontrarmos Alienígenas? Vale a pena conferir.
Duda Falcão
CIÊNCIA
Estaríamos Mais Perto de
Encontrar Alienígenas?
Obsessão de grande parte da comunidade científica, achar
vida fora
do nosso planeta parece cada vez mais provável com novos
recursos
IQ da Intel
17/10/2016
Há vida lá fora? Estaríamos sozinhos nesse universo? As
perguntas aparecem desde a infância, quando entendemos a riqueza do nosso
planeta e o aparente vazio do sistema solar. Produções de ficção como “Homens
de Preto”, “Contatos Imediatos de Terceiro Grau” e “ET” mostram a nossa
obsessão (ou medo) de encontrar extraterrestres. Em tempos em que a tecnologia
permite que olhemos a alguns anos-luz de distância pelas lentes de telescópios,
estaríamos mais perto de encontrar alienígenas? Ao olhar para o noticiário dos
últimos tempos, parece que sim. Ao menos nunca tentamos tanto quanto agora.
Antes, vale lembrar que embarcamos nessa jornada de
buscar vida lá fora há algumas décadas, o que é pouquíssimo tempo, considerando
a idade de nosso planeta. Recentemente, a China quebrou alguns recordes quando
o assunto é buscar vida extraterrestre. No país asiático foi construído o maior
radiotelescópio do mundo. Chamado de FAST (Five-hundred-meter Aperture
Spherical Telescope), o equipamento custou US$ 180 milhões e teve sua
construção iniciada em 1994.
São 4.450 painéis que cobrem uma área equivalente a 30
campos de futebol. Inicialmente, o FAST deve servir de ferramenta de pesquisa
para cientistas chineses, mas posteriormente deve ser aberto para pesquisadores
de todo o mundo. A missão é clara: buscar extraterrestres, seja detectando
ondas gravitacionais ou aminoácidos que possam confirmar a existência de ETs.
Sinais Alienígenas ou de Micro-Ondas?
Em agosto deste ano, foi revelado que cientistas de um radiotelescópio russo
captaram um forte sinal de uma estrela chamada HD1645595, localizada a 95
anos-luz de distância da Terra. Apesar da descoberta aparentemente
surpreendente, a comunidade científica ficou cética: os pesquisadores demoraram
mais de um ano para contatar pesquisadores do SETI (Instituto de Pesquisa por
Inteligência Extraterrestre). Além disso, os russos captaram o sinal apenas uma
vez em 39 tentativas. Para o SETI, o sinal pode ser de alguma interferência de
um transmissor na Terra, mas não há qualquer tipo de conclusão.
O CNET explica que as chances são mínimas, mas caso o sinal
seja mesmo de uma sociedade alienígena, eles são muito mais avançados
tecnologicamente do que nós, sendo capazes de mandar sinais em um hipotético
buraco de minhoca. Mas eles reforçam que a chance é mínima. “Mais provável que
seja um micro-ondas”, diz Eric Mack.
A Estrela Mais Misteriosa da Galáxia
Já o telescópio Kepler, da NASA, procura planetas
analisando padrões de luz emitidos por astros. Em uma dessas pesquisas, em
2009, a NASA achou uma estrela entre as constelações de Cisne e Lira da Via
Láctea, batizada com o nome KIC 8462852. Até aí, nada estranho. Quando a
estrela foi analisada novamente em 2011, cientistas perceberem que o padrão de
luz da KIC estava diferente: 20% menor do que dois anos antes, sugerindo que um
grupo de objetos pode estar orbitando a estrela. Não demorou para entusiastas
chamarem esse grupo de objetos de uma “megaestrutura alienígena”.
Enquanto alguns astrônomos fizeram estudos e sugeriram
que uma nuvem de cometas foi puxada para o planeta, outros mais ousados sugerem
que o que está fazendo a estrela emitir menos luz é uma estrutura alienígena
que está coletando energia do astro, como se fossem painéis solares. Quem
sugeriu a ideia foi Jason Wright, da Universidade de Penn State. “Alienígenas
devem sempre ser a última hipótese a considerar, mas isso parece ser algo que
se espera que uma civilização alienígena construa”, afirmou à Atlantic.
Em 2015, o SETI afirmou que a megaestrutura alienígena
não é fruto de uma tecnologia de outro planeta e sim um fenômeno natural. Para
a descoberta, cientistas procuraram sinais que seriam consistentes com emissões
de alienígenas usando a energia de uma estrela, além de enviar sinais de
saudações para a estrutura. Não houve qualquer tipo de resposta.
Mesmo assim, cientistas continuaram a estudar a estrutura
e revelações de 2016 tornaram tudo mais estranho. Em agosto deste ano, os
astrônomos Bem Montet e Joshua Simon, da Caltech e do Carnege Institute,
respectivamente, mostraram novos dados envolvendo a estrela. Desta vez,
descobriu-se que o brilho dela diminuiu 3,5% nos quatro anos de estudo da
Kepler.
Em entrevista ao Gizmodo, Montet mostrou toda a sua sinceridade sobre o
caso. “Nós passamos um longo tempo tentando nos convencer de que não era real,
mas não conseguimos”, afirmou. Para os pesquisadores, certos fenômenos naturais
podem até explicar parte das descobertas, mas ainda restam muitas dúvidas sobre
o que está acontecendo. Para tentar descobrir mais informações sobre a estrela,
cientistas lançaram uma campanha no Kickstarter para arrecadar dinheiro para os estudos em
julho deste ano. O projeto foi financiado, arrecadando mais de US$ 107 mil. Os
resultados da pesquisa devem sair até o ano de 2017.
Mais Planetas, Mais Chances
Duas descobertas em 2015 fizeram muita gente cética coçar
a cabeça sobre a possível existência de alienígenas. A mais surpreendente delas
aconteceu em Marte: a NASA anunciou que existem provas de água líquida e
corrente no Planeta Vermelho. A outra descoberta é mais uma suposição:
cientistas sugerem que Plutão possa ter água líquida debaixo de sua superfície.
A água, elemento em comum nos dois fatos, é considerada essencial para vida
como conhecemos hoje em qualquer planeta. Por isso a animação com os fatos.
Além dos planetas já conhecidos, a missão Kepler
descobriu mais de 4 mil astros com potencial para vida. Destes, cerca de 20
estão listados como planetas parecidos com a Terra, em estrutura, luminosidade e
gravidade, o que permitiria seres parecidos com os que existem em nosso
planeta, ou seja, nós. As descobertas continuam: em julho, foi anunciada a
descoberta de 1,284 novos planetas, com nove desses considerados zona
habitável.
Estamos Nos Comunicando da Maneira Errada?
Em comunicado em julho de 2016, Nathalie Cabrol, diretora
do SETI, explicou que não estamos procurando da maneira certa. “A vida
inteligente pode ser abundante no universo, mas pode ser muito diferente de
nós, baseado no que sabemos da evolução da vida e do ambiente”, disse em comunicado. Para ela, os alienígenas podem se comunicar
de uma maneira completamente diferente da nossa. Por exemplo, para eles ondas
de rádio não pode significar absolutamente nada. “A maioria das espécies de ETs
provavelmente desenvolveu formas de comunicação completamente irreconhecíveis
para nós”, afirma.
Portanto, os sinais de saudação sem resposta da estrutura
alienígena podem ter um motivo. O assunto é constantemente explorado por
produções da ficção: enquanto no clássico “Contatos Imediatos de Terceiro Grau”
a comunicação era feita por luzes e cores, o novo “A Chegada” traz a história
de uma linguista que é recrutada para tentar entender a comunicação alienígena.
Assista ao trailer abaixo:
Fonte: Site IQ da INTEL - https://iq.intel.com.br
Comentário: Bom leitor há muitas controvérsias em tudo
isso, ou seja, será que já não fizemos contato com espécies alienígenas? Os ufólogos
dizem que sim e vão mais longe, afirmando que eles foram os Deuses Astronautas
das lendas mitológicas de varias civilizações terrestres da história humana. Por
outro lado, recentemente foi publicado um artigo científico por um grupo de pesquisadores
renomados insistindo que a espaçonave Viking da NASA encontrou vida na
superfície de Marte em 1976 (algo possível), e eu de minha parte acredito na teoria dos Deuses
Astronautas defendida pelos Ufólogos. Seja como for, acredito que em breve,
talvez mais breve do que se pensa, toda essa história será esclarecida mostrando
quem está certo. Espero sinceramente esta vivo para poder presenciar esta que
certamente será a revolução cultural que a espécie humana precisa para evoluir,
deixando esta crença em deuses de uma vez por todas para trás.
Já havia imaginado esse conceito de Nathalie Cabrol. Não me é novidade. Talvez seja o lógico.
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