Acordo de Cooperação entre Brasil e Portugal Avança nos Setores Científico e Tecnológico
Olá leitor!
Segue agora uma nota postada ontem (30/06) no site do Ministério
da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações (MCTIC) destacando que Acordo
de Cooperação entre Brasil e Portugal avança nos Setores Científico e Tecnológico.
Duda Falcão
Notícias
Acordo de Cooperação entre Brasil e Portugal
Avança nos Setores Científico e Tecnológico
Experiência brasileira com biocombustíveis pode
contribuir para o
avanço do setor em Portugal, destacou o secretário Jailson de
Andrade, que participou de videoconferência com o
governo português nesta
quinta-feira (30).
Por ASCOM do MCTIC
Publicação: 30/06/2016 | 19:30
Última modificação: 30/06/2016 | 19:41
Crédito: ASCOM/MCTIC
Secretário Jailson de Andrade participou de
videoconferência
sobre cooperação bilateral entre Brasil e Portugal.
|
Nanotecnologia, física de
altas energias, biocombustíveis e parques tecnológicos são algumas áreas em que
Brasil e Portugal querem aprofundar a cooperação bilateral, que completou 30
anos no mês passado. O assunto foi discutido nesta quinta-feira (30) pelo
secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do MCTIC,
Jailson de Andrade, e a ministra-adjunta da Ciência, Tecnologia e Ensino
Superior de Portugal, Teresa Tavares, em videoconferência.
"O acordo de cooperação
entre Brasil e Portugal tem proporcionado vários avanços tecnológicos e
científicos. Hoje, foram destacados vários deles em áreas como observação da
terra, oceanos, que, aliás, com o navio Vital de Oliveira, faz com que o Brasil
tenha hoje plenas condições de incrementar ainda mais essa cooperação. Há
também interesse mútuo na área de satélites, observação das mudanças do clima,
parques tecnológicos, que é prioridade para o ministério, bioenergia, entre
outras" elencou Jailson.
Ele ressaltou ainda que a
vasta experiência do Brasil em bioenergia e biocombustíveis pode contribuir
para o avanço do setor em Portugal. "Hoje já operamos fábricas produzindo
etanol de segunda geração e estamos caminhando para o de terceira geração. O
Brasil tem larga experiência no setor. Já Portugal possui muito conhecimento em
energia eólica, um tipo de energia renovável que tem crescido muito no Brasil
nos últimos anos. Atualmente, temos implementado mais de oito gigawatts de
energia eólica, o equivalente a produção de oito usinas nucleares",
afirmou o secretário.
Carta de Intenções
Em setembro do ano passado, o
MCTIC assinou Carta de Intenções entre Brasil, Espanha e Portugal para
cooperação científica em nanotecnologia. O objetivo é fortalecer a cooperação
em pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnológica entre o Laboratório Ibérico
Internacional de Nanotecnologia (INL), sediado em Braga, Portugal, e os
institutos de pesquisa do MCTIC que integram o Sistema Nacional de Laboratórios
em Nanotecnologia (SisNano).
As áreas prioritárias para
colaboração são as de nanodispositivos, nanoeletrônica e nanopartículas
aplicados à saúde, meio ambiente, água e alimentos. "Estamos disponíveis
para colaborar e aproximar as nossas empresas e universidades em futuras
colaborações nessas áreas, bem como, na ampliação dos parques tecnológicos",
afirmou Teresa Tavares.
O governo brasileiro, por meio
do Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico (CNPq), investiu
R$ 121 milhões em bolsas de estudo (graduação, pós, sanduíche, pós-doutorado,
mestrado, dentre outras) em Portugal, no período de 2011 a 2016. "Somente
no ano passado foram investidos R$ 23 milhões em bolsas no território
português", afirmou Jailson de Andrade.
"O objetivo é dar mais
consistência a essas ações empreendidas, identificar novas áreas de interesse
dos dois governos definindo prioridades estratégicas em comum e explorar o
enorme potencial existente", avaliou o diretor do Departamento de Temas
Científicos e Tecnológicos do Ministério das Relações Exteriores (MRE), o
embaixador Benedicto Fonseca Filho.
Participaram da reunião, do
lado brasileiro, representantes da Agência Espacial Brasileira (AEB), Centro
Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), Instituto Brasileiro de Informação em
Ciência e Tecnologia (IBICT), Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)
e Secretaria da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (SECIRM) da
Marinha do Brasil. Do lado português, o diretor de Serviços para as Américas do
Ministério dos Negócios Estrangeiros, Rui Gomes, e representantes da Fundação
para a Ciência e a Tecnologia (FCT) de Portugal.
Fonte: Site do Ministério da
Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações (MCTIC)
Comentário: Não obstante concordamos de que uma
cooperação ampla em C&T com Portugal ser muito interessante para o Brasil, não
só pelas nossas raízes com os portugueses, bem como pelo interesse mutuo em
áreas complementares, é preciso dizer que dificilmente com o governo que temos
e a baixa competência de nossos órgãos públicos graças à interferência política
nefasta destes vermes e de leis que emperram o setor, isto possa ser realizado como
se realizaria em um país serio e com resultados condizentes aos alcançados
nestes países. É claro que pontualmente em alguns casos, avanços possam
realmente ocorrer, mas mesmo assim não na velocidade que se espera e não
obtendo resultados que poderiam ser obtidos. Afinal mesmo num universo de CAOS sempre existirá
luz em algum lugar. No que diz respeito a acordos na área espacial que possam surgir desta iniciativa entre os dois países, a minha expectativa é ainda menor, pois mesmo que ocorram,
deverão se arrastar por anos ou décadas e sem a menor certeza de serem concluídos.
Na verdade leitor se fossemos realmente uma nação seria, comprometida com o
futuro, de visão e preocupada com a sobrevivência de nossa civilização, já teríamos
liderado ao lado de Portugal a criação de uma Agencia Espacial dos Países de Língua
Portuguesa, mas como fazer isto se nem mesmo temos uma Agencia Espacial seria
neste Território de Piratas? A situação é grave e como disse só mudará se
fizermos uma mudança cultural profunda em toda nossa sociedade. O Brasil precisa amadurecer como Nação.
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