Pesquisadores do INPE Ajudam a Mapear Potencial de Energia Solar do Chile

Olá leitor!

Segue abaixo uma nota postada hoje (09/10) no site do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), destacando que pesquisadores do instituto ajudam a mapear potencial de energia solar do Chile.

Duda Falcão

Pesquisadores do INPE Ajudam a Mapear
Potencial de Energia Solar do Chile

Sexta-feira, 09 de Outubro de 2015

O conhecimento e a experiência do Centro de Ciência do Sistema Terrestre (CCST) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) foram essenciais para o mapeamento do potencial de geração de energia solar do Chile. Concluído em 2014, o trabalho foi tema de artigo recentemente publicado pela revista científica Solar Energy.

“A iniciativa para esse trabalho partiu de uma legislação nacional do Chile prevendo o crescimento de 10% de energia gerada com recursos renováveis”, informa Enio Bueno Pereira, pesquisador do CCST/INPE.

Foi necessário adaptar o modelo brasileiro de levantamento solar BRASIL-SR para as condições climáticas e ambientais daquele país, muito diferente do Brasil.

Segundo o pesquisador, o trabalho mostrou que o Chile possui um enorme potencial de geração de energia solar com concentradores parabólicos ou de calha, principalmente na região norte, no deserto do Atacama, com valores de radiação direta normal que superam o dobro da observada nos melhores locais do Brasil.

Em 2007, o INPE publicou o Atlas Brasileiro de Energia Solar. “Como ocorreu aqui, espera-se que esse mapeamento seja uma referência na área de energia solar por muitos anos naquele país. Essa colaboração frutífera mostra a importância do conhecimento desenvolvido no INPE e sua repercussão internacional”, destaca Enio Pereira.

O trabalho, que levou quatro anos para ser concluído, foi realizado em colaboração pelos pesquisadores do Laboratório de Modelagem e Estudos de Recursos Renováveis de Energia (LABREN) do CCST/INPE e da Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Chile.

Da direita para esquerda, mapas da irradiação solar diária global,
da irradiação difusa e da irradiação direta normal. A primeira é importante
para a geração solar fotovoltaica distribuída e a terceira para grandes
centrais de geração solar com sistemas concentradores.


Fonte: Site do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)

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