Ousadia: Brasil Quer Pousar Sonda em Triplo Asteroide em 2019

Olá leitor!

Segue abaixo uma interessante matéria postada dia (19/10) no site “Apollo11.com” destacando que o Brasil quer pousar sonda em triplo asteroide em 2019. Trata-se da tão falada Missão ASTER que, segundo a matéria, encontra-se 'pasmem' em avançado estágio de desenvolvimento, tendo o seu lançamento previsto para ocorrer em outubro de 2017.

Duda Falcão

Editoria: Espaço - Tecnologias

Ousadia: Brasil Quer Pousar Sonda
em Triplo Asteroide em 2019

Segunda-feira, 19 out 2015 - 07h53

O Brasil está prestes a dar um importante salto tecnológico e realizar o que poucos países já fizeram em termos de tecnologia espacial. Se tudo der certo, o país pousará uma pequena sonda em um raro mundo distante, dando início à primeira exploração espacial brasileira.

Créditos: Ciência Hoje, Apolo11.com.
Diagrama das órbitas envolvidas na missão ASTER rumo ao asteroide
2001 SN263. O traço vermelho é a órbita da sonda.

Batizada de Missão ASTER, o projeto é uma parceria entre diversas universidades e instituições brasileiras e tem como objetivo principal o desenvolvimento e a qualificação do país em tecnologias de ponta, além de fornecer uma grande oportunidade de pesquisa em diversos setores do conhecimento, especialmente a geologia planetária.

O alvo da missão ASTER é o triplo asteroide 2001 SN263, descoberto pelo projeto LINEAR em 2001. Na ocasião da descoberta, pesquisadores estadunidenses acreditavam se tratar de um objeto único, mas através de imagens de radar feitas em 2008 através do radiotelescópio de Arecibo, em Porto Rico, constatou-se que era um sistema triplo, com duas rochas orbitando o asteroide principal.

Programada inicialmente para ser lançada em 2015, a missão ASTER teve seu início adiado e a nova data foi marcada para outubro de 2017, com previsão de chegada ao asteroide em fevereiro de 2019, quando o objeto estiver a 150 milhões de quilômetros da Terra.

O projeto da estrutura principal da nave não é de concepção brasileira, mas uma adaptação de uma sonda espacial desenvolvida pelo IKI, Instituto de Pesquisas Espaciais, da Rússia.

Imagens de radar do triplo asteroide 2001 SN263,
registradas pelo radiotelescópio de Arecibo.

Instrumentos e Experimentos

O veículo será modificado para receber uma série de experimentos que fazem parte da missão, entre eles o instrumento ALR, um altímetro laser desenvolvido pela Universidade de Campinas e que terá importância fundamental durante as fases de aproximação e pouso no asteroide. Além disso, o instrumento deverá registrar dados para obtenção de perfis topográficos e confecção de um modelo global de 2001 SN263.

A bordo da sonda seguirão viagem uma vasta gama de instrumentos, entre eles um espectrômetro infravermelho, que será usado na mineralogia do asteroide e um espectrômetro de massa, que possibilitará determinar os componentes químicos encontrados na rocha.

A ASTER também carregará em seu interior um experimento de astrobiologia, que verificará a resistência de micro-organismos no ambiente do asteroide e um experimento de plasma, para detectar e analisar esse estado da matéria nas imediações de 2001 SN263.

Além dos instrumentos e experimentos mencionados, a ASTER também levará uma câmera imageadora de alta resolução, que fará fotografias antes, durante e depois do pouso.

A alimentação dos circuitos e computadores de bordo ficará a cargo de um conjunto de painéis solares de arseneto de Gálio, com capacidade de 2100 Watts.

Propulsão da ASTER

Para chegar ao asteroide, a sonda fará uso de um moderno trio de propulsores iônicos, PION, PTT e PHALL, desenvolvidos pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais e pela Universidade de Brasília. Esses propulsores são 10 vezes mais econômicos que os modelos tradicionais, permitindo que a sonda viaje por dois anos até entrar na órbita de 2001 SN263.

A massa estimada da sonda ASTER é de 150 kg, dos quais 66 kg correspondem ao peso do combustível.

Missão Difícil

Até hoje, poucas sondas realizaram o desafio proposto pela missão ASTER.

Em 2000, os EUA enviaram a nave Near-Shoemaker para explorar o asteroide Eros. Em 2003 foi a vez do Japão enviar a sonda Hayabusa até o asteroide Itokawa, onde realizou imagens e dados geológicos. Em 2012 a NASA lançou a sonda Dawn com destino ao asteroide VESTA.

Se os planos brasileiros não forem adiados, será a primeira vez que um asteroide triplo receberá a visita de uma nave terrestre.

Foguete

Apesar do desenvolvimento da sonda estar bem adiantado, o mesmo não se pode dizer de um possível veículo lançador brasileiro que poderia levar a sonda até a órbita de transferência, condição necessária para a ASTER seguir viagem rumo ao asteroide.

Os testes do Veículo Lançador de Satélites, VLS, estão bem atrasados e ao que tudo indica não poderá ser usado para colocar em órbita a sonda. Se essa opção não for possível, o Brasil deverá usar a estrutura e os foguetes lançadores russos.

Equipe da Missão

O projeto ASTER é uma parceria entre diversas instituições brasileiras, entre elas o Observatório do Valongo, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Observatório Nacional (ON), Universidade Estadual Paulista (UNESP), Instituto Astronômico e Geofísico da Universidade de São Paulo (IAG-USP), Universidade Federal do ABC, Unicamp, INPE, Agência Espacial Brasileira (AEB) e Instituto de Pesquisas Espaciais da Rússia.

Logo da missão ASTER com todas as instituições envolvidas.

A missão está sendo coordenada pelos pesquisadores Elbert Macau e Haroldo de Campos Velho, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), Othon Winter, ligado à Universidade Estadual Paulista e Alexander Sukhanov, cientista ligado ao INPE e Instituto de Pesquisas Espaciais da Rússia.

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Fonte: Site Apolo11 -  http://www.apolo11.com/

Comentário: Pois é leitor, espero sinceramente que o site Apollo11.com não esteja divulgando uma fantasia quando cita o estagio adiantado da sonda, pois tenho certeza da seriedade e do comprometimento dos Drs. Elbert Macau, Haroldo de Campos Velho, Othon Winter e Alexander Sukhanov para com este projeto, mas não tenho nenhuma esperança que haja o mesmo empenho e compromisso por parte dos vermes energúmenos de Brasília que, infelizmente para nós são quem detém o poder de permitir que os esforços desses profissionais possam obter os resultados esperados ou não. Veja bem leitor, a questão do uso de um foguete brasileiro nesta missão é um bom exemplo disto. Se houvesse realmente visão, seriedade, compromisso, desejo de fazer a diferença por parte desses vermes, diante do prazo de lançar a Sonda em outubro de 2017 e de seu peso previsto, 150 kg, o governo deveria estar agora lançando um desafio aos pesquisadores do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) e do DCTA (evidentemente criando as condições operacionais legais, financeiras e logísticas adequadas) para que eles deixassem pronto não o VLS-1, e sim o VLM-1 para esta missão. Missão esta que representaria para a nossa Sociedade (evidentemente com as devidas proporções) o que representou para a Sociedade Americana o Projeto APOLLO, e colocaria o Brasil em grande evidencia a nível mundial. Utopia? É claro que é, afinal esses debiloides só estão interessados em seus próprios umbigos. Enfim... vamos ver como essa história irá terminar.

Comentários

  1. Caro amigo Duda. Bom.....! "Feliz o homem que tem a vocação dos pássaros". Triste para nós, são os homens ABUTRES, que estão contidos no governo. O CEFAB parabeniza a todos, da equipe do Projeto ASTER.

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  2. A pergunta que não quer calar: por que a Rússia? Não tinha algo mais perto e mais barato não? Eu acho que isso é fruto da política comunista do Brasil atual. Acho isso muito perigoso. A Rússia entra no Brasil sob a égide da tecnologia espacial e faz seu projeto de mísseis balísticos em território brasileiro sob o título de projeto espacial. Com isso deixa os americanos de cabelo em pé de novo, como ocorreu em 64. Toda essa história de nave para asteróide pode ser pano de cortina pra projeto bélico espacial da Rússia, sediado no Brasil. Os VLS são os mesmos para os mísseis balísticos. É só por isso que os americanos dificultam ao máximo e até sabotam nossos planos espaciais. Eles jamais vão permitir que a Rússia tenha uma base comunista pertinho deles. A guerra fria não acabou totalmente. Todo mundo confia desconfiando.
    O Lula, a Dilma, e o PT são todos comunistas fanáticos, e o país vive uma ditadura comunista demagógica populista igualzinho às de Vargas e de João Goulart, naquela época uma verdadeira revolução comunista que culminou com a contra revolução militar de 64, que levou 25 anos pra limpar o pais dos vermelhos. Tudo vem à tona de novo, com outra roupagem.
    Vargas e Jango enriqueceram com a centralização de dinheiro, igualzinho a Lenine e Stalin, Fidel e Pinochet, Hitler e todos os malucos do islã. Pra todos esses a resposta veio das armas. Como o Brasil nunca pega em armas pra nada, a coisa virá pra ficar. Em 64 coube aos americanos, ao Vaticano e aos industriais do Brasil, armar e "engraxar" os militares. Caso contrário estaríamos falando russo hoje, e vivendo em cavernas pra escapar da radiação dos mísseis americanos.
    Sinceramente não estou gostando nem um pouquinho desse projeto tecnológico de araque, encabeçado pela Rússia, feito em solo brasileiro, sob o nome de PROJETO ÁSTER. Tenho pena dos nossos cientístas que trabalham sob a luz da ciencia, mas sob o chicote do PT.
    É claro que eu posso estar absurdamente, felizmente, retangularmente, totalmente, infinitamente enganado, mas prefiro errar por excesso de cuidado do que por falta de zelo. O Brasil não é um pais sério, e todo mundo aqui deseja tirar vantagem em tudo, a começar pelo governo. Eu não confio em nada que venha daqui, principalmente se veio de cima.
    Quanto ao asteróide triplo, sugiro que levem o Lula, a Dilma e o PT para cada uma deles e deixem tudo lá.

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  3. Riedel Astronomia, tachar a Rússia de comunista e ainda mais em pelo final de 2015, mostra o quanto tem feito falta aulas de história e política nas escolas.

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