Museu Nacional Abre Exposição Permanente de Meteoritos
Olá leitor!
Segue abaixo uma nota da postada hoje (04/09) no site da
Agência Espacial Brasileira (AEB), destacando que o Museu Nacional abriu exposição
permanente de Meteoritos.
Duda Falcão
Museu Nacional Abre Exposição
Permanente de Meteoritos
Agência Brasil – EBC
Foto:
ON/Divulgação
Meteorito Santa Luzia.
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Brasília, 4 de setembro de 2015 – Uma reflexão sobre as
origens do nosso planeta e o futuro reservado a ele é o que propõe a exposição
Meteoritos – da Gênese ao Apocalipse, aberta ontem (3) no Museu Nacional, na
Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro.
Com peças do próprio acervo do museu, a mostra é a mais
abrangente já feita sobre o tema e permite ao visitante aprender sobre a
importância desses fragmentos extraterrestres, desde o surgimento da vida na
Terra até a extinção de espécies como os dinossauros.
O título da exposição reflete a preocupação da curadoria
em explicar não só o que são os meteoritos, mas, também, como eles
influenciaram na formação do Sistema Solar e na origem da vida. O caráter
mitológico dessas pedras que caíram do céu foi associado aos deuses sendo
adoradas como divindades e objetos sagrados, a exemplo da Kaaba dos muçulmanos,
também destacado na mostra.
“Pelo menos duas datas do cristianismo, o Natal e a
Páscoa, estão associadas a meteoros”, lembra a curadora da exposição,
professora Elizabeth Zucolotto. Na organização da mostra, ela optou pela
interatividade. Assim, o visitante pode tocar e até mesmo tirar uma foto
sentado em meteoritos, como o Santa Luzia, encontrado em 1925 em Goiás. O
meteorito é um dos destaques da coleção do museu.
“Um meteorito não é só uma pedra. Tocar nele é tocar num
asteróide, num fragmento de outro planeta, em algo mais antigo que o nosso
planeta”, ressalta a professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro
(UFRJ), à qual o Museu Nacional é vinculado.
A instituição é detentora da maior coleção de meteoritos
do país, com 62 peças. “O mais famoso é o Bendegó, encontrado no sertão da
Bahia no século 18. Desde 1888 ele integra o acervo do museu. Já foi o maior do
mundo, mas hoje ocupa a 16ª posição”, informa Elizabeth.
A exposição coincide com o 6º Encontro Internacional de
Meteoritos e Vulcões, também aberto ontem (3) no museu. O evento reúne
especialistas nacionais e internacionais da área, entre eles o pesquisador
Klaus Keil, da Universidade do Havaí (EUA), considerado um dos maiores cientistas
no estudo da meteorítica. As palestras do encontro prosseguem hoje (4) no
Instituto de Geociência da UFRJ, no campi da Ilha do Fundão.
Exposição permanente pode ser visitada de terça-feira a
domingo, das 10h às 17h, e nas segundas-feiras, das 12h às 17h. O ingresso
custa R$ 6, a inteira, e R$ 3, a meia. Crianças de até cinco anos e portadores
de necessidades especiais têm gratuidade.
Fonte: Site da Agência Espacial Brasileira (AEB)
Comentário: Bom, bom, muito bom mesmo. Toda e qualquer
iniciativa que ajude na educação de nosso pobre e ignorante povo sobre o real universo
em que vivemos é não o que eles imaginam viver, será sempre uma iniciativa
positiva. Parabéns ao Museu Nacional.
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