Cortes do Governo Federal Afetam Indústria Aeroespacial na RMVale

Olá leitor!

Segue abaixo uma notícia postada ontem (13/09) no site do jornal “O VALE”, destacando que os cortes do Desgoverno Federal afetaram a Indústria Aeroespacial na RMVale.

Duda Falcão

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Cortes do Governo Federal Afetam
Indústria Aeroespacial na RMVale

Contingenciamento de despesas em dois ministérios diretamente relacionados
ao segmento atingiu a cifra de R$ 7,617 bilhões; medida atinge São José, que
concentra 13 mil dos 24 mil profissionais empregados no setor

Xandu Alves
São José dos Campos
September 13, 2015 - 00:22

A crise chegou ao espaço.A redução de investimento do governo federal afetou programas nas indústrias do setor aeroespacial na região, causando suspensão de projetos e demissões.

Neste ano, o contingenciamento de despesas em dois ministérios diretamente relacionados com esse segmento -- Defesa e Ciência, Tecnologia e Inovação--, atingiu a cifra de R$ 7,617 bilhões (veja quadro ao lado).

A medida atingiu em cheio São José dos Campos, cidade que concentra 13 mil dos 24 mil profissionais empregados no setor aeroespacial e defesa.


KC-390 - Eles trabalham para a Embraer, que desenvolve o projeto do cargueiro militar KC-390 para a Força Aérea Brasileira.


A expectativa da fabricante é de fazer as primeiras entregas da aeronave no primeiro semestre de 2018, praticamente dois anos depois do cronograma inicial, em 2016. O motivo foi o atraso na liberação de verbas por parte do Ministério da Defesa. Até este ano, o valor chegava a R$ 500 milhões.

O atraso vem se acumulando desde meados de 2013 e foi apontado em balanço da companhia no final do ano passado.

“Existe dívida com a Embraer da parte do desenvolvimento dele, mas não vamos deixar o KC perder a oportunidade [de venda no exterior]. Ele está na prioridade nas discussões do orçamento”, garantiu o ministro da Defesa, Jaques Wagner, em visita a São José em abril deste ano.

Demissões - Na Mectron, em São José, a empresa controladora Odebrecht Defesa e Tecnologia decidiu fechar a área de produção espacial, demitindo 32 funcionários.

O motivo: falta de projetos, contratos e cortes orçamentários feitos pelo governo, principal comprador do segmento. No total, a empresa reduziu 23,6% de seus quadros, caindo de 500 empregados para 382.

Explicou a empresa: “Diante da perspectiva atual delineada pelos contingenciamentos do orçamento governamental, atuais e futuros, a Mectron foi impelida a rever sua forma de operação”.

Resultado: redução das atividades industriais, transferência de funcionários para outros projetos e demissões.

O pior é que a empresa vê desafios maiores pela frente, diante das “poucas oportunidades que estão se delineando”.

Sem recursos governamentais e, portanto, sem novos projetos, a Mectron estima que a
“sua capacidade de empresariar, assim como dessas outras empresas, não tenha mais a vitalidade necessária para enfrentar as dificuldades que estão por vir”.

A estimativa é que o governo corte até R$ 30 bilhões do orçamento de 2016, o que afetará o setor aeroespacial e de defesa. Com isso, o espaço ficará ainda mais distante.


Fonte: Site do Jornal “O VALE” - 13/09/2015

Comentário: Pois é leitor, não há como tapar o Sol com uma peneira, esta debiloide e sua trupe de energúmenos em pouco mais de quatro anos destruíram o pouco que ainda havia de positivo, e o país é hoje um caos, econômico, político, de falta de segurança, um 'País de Piratas' naturalmente enlameado na sarjeta da corrupção e da incompetência política, educacional, sustentada por uma cultura desastrosa e vergonhosa adotada pela sua própria sociedade. Consequentemente o resultado é este que observamos. Já diz o ditado: Quem planta colhe.

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