Brasil Vai Lançar Satélite Contra Espionagem Sobre Informações do Governo
Olá leitor!
Segue abaixo uma matéria postada dia (04/09) no site ‘Sputnik
News - Brasil” destacando que o Brasil vai lançar satélite contra espionagem sobre informações do Governo. Trata-se na realidade do Satélite SGDC.
Duda Falcão
BRASIL
Brasil Vai Lançar Satélite Contra Espionagem
Sobre Informações do Governo
Sputnik News
04/09/2015 - 13:39
Atualizado 04/09/2015 - 14:36
© flickr.com/ Brian Klug
O Brasil vai lançar no último trimestre de 2016 o Satélite
Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas, reduzindo a
vulnerabilidade contra a espionagem de dados brasileiros por outros países.
A necessidade de dar mais segurança às informações ganhou
maior preocupação por parte do Governo brasileiro após o episódio envolvendo a
agência americana de segurança, que espionou as comunicações telefônicas e
eletrônicas da Presidenta Dilma Rousseff e de seus principais assessores.
O diretor do Departamento de Banda Larga do Ministério das
Comunicações, Artur Coimbra, disse em entrevista exclusiva à Sputnik Brasil que
a criação desse satélite estratégico tem como objetivos fornecer uma
comunicação de dados mais segura para o Estado brasileiro, tanto em relação à
administração pública como um todo como também à esfera militar, além de levar
internet de banda larga para todo o Brasil.
Pelo Programa Banda Larga para Todos, a totalidade do
território brasileiro vai ter a cobertura do satélite, levando internet de alta
performance a 150 municípios brasileiros da chamada Amazônia Legal e também ao
arquipélago de Fernando de Noronha.
O satélite vai permitir ainda a oferta de internet em mais
de mil cidades onde a rede terrestre da Telebrás, de rádio e fibra óptica, não
é suficiente para atender toda a população.
Artur Coimbra chama a atenção para a diferença entre ter um
satélite próprio e usar as redes privadas disponíveis atualmente. Segundo
ele, com um satélite próprio é possível garantir o controle da rota por onde os
dados e informações vão passar.
“A gente
sabe de onde o dado saiu, para onde a informação vai e por onde ela passa. O
uso de redes privadas, como tradicionalmente ocorre, acaba deixando um pouco
turva a noção de qual caminho a informação percorre. Ao longo desse caminho,
essa informação pode estar sujeita a interceptações das mais diversas.”
O Brasil contava com satélites próprios para
as comunicações militares até 1998, quando a então Embratel foi
privatizada. Desde então, o país só tem satélites de baixa órbita que são
usados, por exemplo, para monitoramento ambiental, principalmente na Amazônia.
O Satélite Geoestacionário vai ser o primeiro satélite nacional de
comunicação após a privatização da Embratel.
Artur Coimbra acredita que o lançamento do Satélite
Geoestacionário vai representar um aumento de escala da soberania das
comunicações brasileiras em relação aos outros países.
“Como hoje
toda a comunicação brasileira é operada por meio de mecanismos e satélites
estrangeiros, isso significa uma restrição de sua soberania, que no limite e
numa situação de conflito pode expor o país a uma situação vulnerável. Já com
esse projeto essa vulnerabilidade diminui.”
O Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações
Estratégicas está sendo construído em Cannes, na França, pela Thales Alenia
Space (TAS), empresa franco-italiana. Os trabalhos são supervisionados pela
Visiona Tecnologia Espacial, joint-venture composta pela fusão de duas empresas
brasileiras: Embraer (51%) e Telebrás (49%). Essa empresa integradora é
responsável por toda a parte gerencial de aquisição do sistema e absorção de
tecnologia.
Quando esse satélite militar, que pesa 5,7 toneladas,
estiver em órbita no espaço, ficará posicionado a uma distância de 35.786km da
superfície da Terra. Após o encaixe na posição orbital e alguns meses de
testes, ele deverá entrar em operação no primeiro trimestre de 2017.
O satélite terá uma vida útil superior a 15 anos, com
capacidade total de transmissão de dados de 50 a 60 Gbps. O equipamento
vai ser operado através do Cope – Centro de Controle em Brasília, pela Telebrás
em conjunto com o Ministério da Defesa. O investimento total do projeto é de R$
1,7 bilhão, oriundos do orçamento do Governo Federal.
Fonte: Site Sputniknews
- http://br.sputniknews.com/
Comentário: Rsrsrsrsrsrs, na realidade não é bem assim, de
seguro esse satélite não tem nada, além de não acrescentar tecnologicamente
qualquer benefício ao país. Enfim, tá ai a notícia. Aproveitamos para agradecer ao leitor Jahyr Jesus Brito pelo envio dessa matéria.
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