Senador Anibal Diniz Propõe Audiência Sobre a Política Aeroespacial e a Universalização da Banda Larga

Olá leitor!

Segue uma notícia postada dia (30/10) no site do “Senado Federal” destacando que o Senador Anibal Diniz (PT-AC) propôs audiência sobre a Política Aeroespacial e a Universalização da Banda Larga.

Duda Falcão

Home - Matérias – Plenário

SENADO - NOTÍCIAS

Anibal Diniz Propõe Audiência
Sobre a Política Aeroespacial e a
Universalização da Banda Larga

Moreira Mariz
Agência Senado
Da Redação e Da Rádio Senado
30/10/2014 - 18h52


O senador Anibal Diniz (PT-AC) sugeriu uma audiência pública na Comissão de Ciência e Tecnologia, no dia 18 de novembro, para discutir a política aeroespacial do país, especialmente no que toca à tecnologia necessária para universalizar o acesso à internet de banda larga no Brasil.

Ele lembrou que em 2016 será lançado o satélite geoestacionário brasileiro, alertando para o fato  de que o equipamento que entrará em órbita não poderá atender a toda a demanda por internet de banda larga que existe no país, especialmente na Região Norte, onde a rede nacional de fibra ótica não chega a todos os municípios.

Aníbal Diniz ainda defendeu a participação do Instituto Tecnológico da Aeronáutica nesse debate, pois, por ser uma instituição de ponta na área da engenharia aeroespacial, tem toda a condição de desenvolver satélites de baixa órbita para melhorar a comunicação civil e militar, vigilância de fronteiras, resposta a desastres naturais, proteção ao meio ambiente, ordenação urbana e fiscalização de obras.

O senador disse que o ITA tem propostas e projetos para aperfeiçoar o programa espacial brasileiro, o que é fundamental para o país, que ainda depende de satélites estrangeiros para todas as situações.

- Além do satélite geoestacionário, serão necessários os esforços de outros satélites de menor alcance para complementar a sua ação e aí entra a importância do Instituto Tecnológico da Aeronáutica, com suas experiências bem sucedidas, e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, que é o organismo do Brasil com a maior expertise na área de pesquisa espacial - afirmou o senador.


Fonte: Site do Senado Federal – http://www12.senado.gov.br

Comentário: Pois é leitor, mais um petista solicitando audiência pública para discutir atividades espaciais, evento este onde se fala muito, se merenda bem e onde não se resolve nada. Enfim... enquanto não quebramos o sistema esses jogos de cena continuarão se perpetuando através de petista, tucarnos, pmdebistas e o diabo a quatro. É a nossa sina de país de bosta. Agradecemos ao leitor Brehme de Mesquita pelo envio desta notícia.

Comentários

  1. O que me surpreendeu foi o senador falar sobre satélites e não incluir o INPE.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Lendo o paragrafo final o INPE é citado: " e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, que é o organismo do Brasil com a maior expertise na área de pesquisa espacial". Apenas em minha opinião humilde, creio que o ponto principal não é somente quem pesquisa mas sim o planejamento e gestão dos projetos... não adianta exaltar institutos ou liberar verba sem objetivos claros, concisos e planejamento estratégico e realista... temos bons especialistas no INPE e ITA isso é claro pelos trabalhos e participação em congressos e publicações mundo afora, falta visão estratégica e prática não só dos governantes mas principalmente dos executores dos projetos que muitas vezes se preocupam mais em aparecer, equipar laboratórios, viajar do que ter os produtos desenvolvidos....
      Reclamar também de falta de pessoal, verba, laboratórios, etc não adianta sem arregaçar as mangas e usar bem com planejamento e responsabilidade, pois é dinheiro público, de todos nós que esta sendo investido ou gasto depende da atitude dos politicos e executores....Vejam o exemplo da Argentina com os satélites geoestacionarios de comunicações gestão com participação estrangeira mas dentro do país e com desenvolvimento conjunto.
      Como diz o proverbio " Sabendo que era impossivel ele o fez..." a impossibilidade é criada primeiro nos paradigmas que geramos ao preconceber modelos e nos acomodarmos com eles. O modelo atual do INPE foi criado numa época de mercado restrito e crença de desenvolvimento de tecnologias totalmente nacionais e autonomia dos aos 80, proteção da industria nacional, etc, quem tem mais de 40 anos sabe do que falo, lembram que o INPE inovou na fabricação de placas de circuito impresso no Brasil no extinto laboratório que lá funcionava onde fiz curso e me sentia orgulhoso, a Prologica, Itautec e Embrape que prometiam ser o futuro na informática e automação...anos de atraso e até hoje não fabricamos nem semicondutores de média escala de integração quiçá alta escala de integração (VLSI) no Brasil industrialmente ..
      é hora de colocar o pé no chão e ouvir o que muitos que incomodam os que dormem neste berço explendido acreditam ser realidade mas é seu mundinho utópico de que com dinheiro liberado a rodo mas sem planejamento e TRABALHO sério chega-se aos melhores resultados, ora em nenhum lugar do mundo é assim, não basta ler as normas ECSS, fazer cursos de padrões ISO e de gestão de projetos...tem que por em prática l a gestão e muito trabalho pautado em planos exequiveis com orçamento , viabilidade técnica e de pessoal enquadrados em realidade e não em ficção, senão nem os governantes nem o povo conseguirão levar a pesquisa a sério no país

      Excluir
    2. Realmente, Luiz, eu não me atentei ao último parágrafo, e sim, nesse, em que o Senador defendeu a participação do ITA, sem mencionar a participação do INPE:

      "Aníbal Diniz ainda defendeu a participação do Instituto Tecnológico da Aeronáutica nesse debate, pois, por ser uma instituição de ponta na área da engenharia aeroespacial, tem toda a condição de desenvolver satélites de baixa órbita para melhorar a comunicação civil e militar, vigilância de fronteiras, resposta a desastres naturais, proteção ao meio ambiente, ordenação urbana e fiscalização de obras"

      Excluir
    3. Este comentário deve-se provavelmente em função do INPE não se envolver em projetos de aplicações militares, mas somente na esfera civil. Na realidade em países como Estados Unidos a agência (NASA), Pentágono, idustria e entidades de ensi o epesquisa como MIT, Utah (JPL) e varias outras trabalham conjuntamente, porem em projetos estruturados tanto de aplicações civis como militares e acompanhados em sua evolução....talvez o INPE pudesse se posicionar sobre seu envolvimento em projetos estratégicos de defesa e segurança como lá.

      Excluir
    4. Estas notícias veiculadas pelo senador pelo que pesquisei devem ter sido pautadas depois que esteve em visita no INPE, ITA e Altave, empresa que tem projetos de distribuição de banda larga com balões.

      veja em:
      http://altave.com.br/web/?p=636
      Quanto à visita no INPE é descrita em:
      http://www12.senado.gov.br/jornal/edicoes/2014/10/17/anibal-defende-investimentos-na-politica-espacial
      Deve-se ver o que foi apresentado ao senador na visita ao INPE, pois ele cita falta de funcionários, quadros com a maioria se aposentado nos próximos anos, etc. Muitas vezes apresentar às autoridades somente os problemas sem soluções ou planejamento estratégico leva à descrença em capacidade de solucionar os problemas. O INPE tem todas as condições de se reestruturar e mudar este perfil, falta investimento mas também falta uma postura proativa e prospectiva e não somente de lamentação, vejamos o que o futuro reserva ainda.

      Excluir

Postar um comentário