FINEP Assina Três Contratos Com a AVIBRÁS, Um dos Quais do VLM-1
Olá leitor!
A Financiadora
de Estudos e Projetos (FINEP) publicou no Diário Oficial da União (DOU) de hoje (05/11)
três “Extratos de Contratos” assinados com a empresa AVIBRÁS Indústria Aeroespacial S/A
relativos ao Veículo de Lançador de Microssatélites
(VLM-1) e de dois projetos da Área
de Defesa. Abaixo seguem os extratos como publicados no DOU.
Duda Falcão
FINANCIADORA DE ESTUDOS E PROJETOS
EXTRATOS DE CONTRATOS
Espécie: Contrato de
Concessão de Subvenção Econômica Ref. 0237/14;
Data da Assinatura: 22/10/2014;
Partes: FINANCIADORA DE ESTUDOS E PROJETOS - FINEP - CNPJ
n.º 33.749.086/0001-09; AVIBRÁS INDÚSTRIA AEROESPACIAL S.A - CNPJ n.º60.181.468/0001-51;
Objeto: "VLM1 - Veículo Lançador de
Microsatélites";
Valor: R$ 4.658.477,00;
Empenho: 2014NE002787;
Programa de Trabalho: 64595;
Natureza da Despesa: 31.60, 33.60 e 44.60;
Fonte: SUBVENÇÃO ECONÔMICA (0172024307);
Contrapartida: R$ 4.658.534,00;
Prazo de Utilização dos Recursos do Projeto: 27 (vinte e
sete) meses, a partir da data da assinatura do Contrato.
Espécie: Contrato de Concessão de Subvenção Econômica
Ref.0238/14;
Data da Assinatura: 22/10/2014;
Partes: FINANCIADORA DE ESTUDOS E PROJETOS - FINEP - CNPJ
n.º 33.749.086/0001- 09; AVIBRÁS INDÚSTRIA AEROESPACIAL S.A - CNPJ n.º60.181.468/0001-51;
Objeto: "Concepção de Planta Piloto de PBHT e Implantação
de Laboratório de Análise e Desenvolvimento";
Valor: R$ 6.209.487,00;
Empenho: 2014NE002788;
Programa de Trabalho: 64595;
Natureza da Despesa: 31.60 e 33.60;
Fonte: SUBVENÇÃO ECONÔMICA (0172024307);
Contrapartida: R$ 6.210.136,46;
Prazo de Utilização dos Recursos do Projeto: 21 (vinte e
um) meses, a partir da data da assinatura do Contrato.
Espécie: Contrato de Concessão de Subvenção Econômica
Ref. 0239/14;
Data da Assinatura: 22/10/2014;
Partes: FINANCIADORA DE ESTUDOS E PROJETOS - FINEP; CNPJ
n.º 33.749.086/0001-09; AVIBRÁS INDÚSTRIA AEROESPACIAL S.A; CNPJ n.º
60.181.468/0001-51;
Objeto: "Plataforma Giroestabilizada";
Valor: R$ 6.209.487,00;
Empenho: 2014NE002789;
Programa de Trabalho: 64595;
Natureza da Despesa: 31.60 e 33.60;
Fonte: SUBVENÇÃO ECONÔMICA (0172024307);
Contrapartida: R$ 6.210.497,90;
Prazo de Utilização dos Recursos do Projeto: 24 (vinte e
quatro) meses, a partir da data da assinatura do Contrato.
Pois é leitor é bom saber que o VLM-1 está avançando e
que a AVIBRÁS esta envolvida no seu projeto, apesar de achar que o valor do
contrato é um pouco estranho. Ou então trata-se apenas de uma das etapas de
desenvolvimento do veículo,talvez aquela relativa ao motor-foguete S50.
Já o segundo contrato parece trata-se da concepção de uma
planta piloto para produção de hydroxy telechelic polybutadiene (PBHT),
substância esta que creio seja usada na produção de combustíveis para mísseis e
foguetes de sondagem e até mesmo veículos lançadores que se utilizam de
combustível sólido.
O terceiro contrato parece trata-se do desenvolvimento de
uma Plataforma Giroestabilizada para mísseis e quem sabe até mesmo foguetes de
sondagem e satélites.
Vale lembrar leitor que a FINEP e a CENIC continuam devendo uma explicação a Sociedade Brasileira sobre o contrato das Redes Elétricas do Veículo Lançador de Microssatélites (VLM-1) - REDVLM (saiba mais aqui). Por enquanto até agora a opção foi o silencio.
Não sou um grande entendedor do assunto, mas até onde sei e pesquisei plataformas giroestabilizadas são coisa do passado. Nenhum produto novo usa isso.
ResponderExcluirAcho que VLS-1,2 e 3 utilizou plataformas desse tipo fornecidas pelos russos, e aviões antigos usam esse tipo de sistema. Atualmente os mísseis e aviões modernos fogem desse tipo de plataforma. O VLSISNAV deve ter seu sistema inercial com outro tipo de plataforma inercial, desenvolvida pelo IAE e com performance melhor. Porque incentivar isso?
Abs
Eduardo
27 meses. Uau! Esperemos que os alemaes sejam paciente se o grosso do projeto demorar tanto.
ResponderExcluirEduardo tem razão - plataformas giroestabilizadas são obsoletas. Já há décadas que se usa tecnologia strapdown - caso do SISNAV. Para entender se foi um erro de quem escreveu a proposta ou algum outro motivo, seria necessário um maior detalhamento e não apenas o título.
ResponderExcluirEu lembro que o gerente do VLM disse em entrevista aqui no blog que eles usariam motores iguais no primeiro e no segundo estagio, mesmo não sendo a melhor opção tecnicamente, por uma questão de redução de preço.
ResponderExcluirTalvez essa mesma filosofia tenha sido aplicada no sistema de guiamento. Eles poderiam usar plataforma giro estabilizada por talvez ser mais barato, mesmo sendo uma tecnologia antiga. Eu não asei, mas acho bem possível. O VLM deve ser bem barato pra competir no mercado.