Nanossatélite SERPENS Aprovado em Testes de Segurança

Olá leitor!

Segue abaixo uma nota postada hoje (19/09) no site da Agência Espacial Brasileira (AEB) destacando que evento mostra atividades científicas de estudantes do Distrito Federal.

Duda Falcão

Nanossatélite SERPENS Aprovado
em Testes de Segurança

Coordenação de Comunicação Social

Foto: Valdivino Júnior/AEB
Célula JSSOD, da qual o SERPENS será lançado da ISS.

Brasília, 19 de setembro de 2014 – O cubesat SERPENS passou nesta quinta (18) e sexta-feira (19) por uma série de testes na Agência Espacial Brasileira (AEB) visando ao seu lançamento a partir da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês).

Os procedimentos, realizados por técnicos da Japan Manned Space Systems Corporation (JAMSS), foram voltados para a checagem de itens de segurança do nanossatélite envolvidos na etapa final de seu lançamento no espaço.

Todas as informações coletada nesta fase servirão como uma espécie de guia para nortear a sequência de testes que serão realizados até o lançamento. O foco foram os detalhes das operações já realizadas e as futuras.

O Fit Check foi o primeiro teste físico sobre o nanossatélite, a ação dos técnicos foi encaixa-lo a célula de transporte, chamada de JSSOD, e verificar se o SERPENS está compatível com as dimensões do dispositivo. É encapsulado na célula que o pequeno satélite é enviado para o laboratório espacial para lançamento.

Aprovação - O resultado foi considerado positivo após ajustes providenciados pela equipe de bolsistas da AEB integrantes do Projeto SERPENS.

Após as alterações, houve a Inspeção de Pontas Cortantes, ou Sharp Edge Inspection, na denominação em inglês, que consiste no deslizamento da mão do técnico com uma luva especializada pelas extremidades do cubesat para detectar possíveis rebarbas cortantes. O teste é necessário para se eliminar qualquer entrave que possa ocorrer caso o lançamento tenha que ser feito manualmente, o que ocorre em condições remotas. O teste apontou pequenos pontos cortantes no SERPENS que serão especificados em seu manual de segurança.

Na próxima semana a equipe do Projeto SERPENS se desloca para São José dos Campos (SP) para iniciar a campanha de segurança para o lançamento, em que serão apontados outras especificações necessárias para o envio do SERPENS ao Japão

Foto: Valdivino Júnior/AEB
Técnico examina o cubesat SERPENS na bateria de testes na AEB.


Fonte: Agência Espacial Brasileira (AEB)

Comentário: Apesar da teimosia da CCS da AEB em continuar escrevendo a palavra ‘nanosatélite’ de forma errada, coisa que é inaceitável tendo como origem o departamento de comunicação da Agência Espacial do país (de onde a mídia brasileira se espelha para divulgar as notícias oficiais relacionadas com o PEB), o que interessa aqui é este projeto que continua mal esclarecido para Sociedade Brasileira. Além do fato da coordenadora do projeto ter protagonizado aquele desagradável incidente com a entrevista do Blog que visava unicamente trazer maiores informações a nossa sociedade, recentemente recebi um interessante documento em arquivo PDF sobre este projeto com a solicitação que não divulgasse o arquivo, coisa que coloca ainda mais dúvidas sobre esta misteriosa iniciativa, principalmente neste momento em que segundo a própria AEB, o projeto se aproxima da conclusão se sua primeira fase com o lançamento deste nanosatélite. Não é assim que se deve conduzir um projeto na esfera pública onde a transparência é de fundamental importância para se obter credibilidade, especialmente num país como o Brasil. Como bom exemplo temos os outros projetos em curso no país (todos com a parceria da própria AEB) onde não há qualquer dificuldade de se buscar informações junto a coordenadoria desses projetos. Inclusive existe até mesmo um exemplo louvável da equipe do projeto do ITASAT-1, coordenada pelo Major Eloi Fonseca, professor do Instituto de Aeronáutica e Espaço (ITA), que por iniciativa própria se comprometeu a enviar ao BLOG informes sobre o desenrolar do projeto do nanosatélite ITASAT-1, que tem previsão de lançamento no final de 2015. Além disso, não podemos esquecer também do grupo do Projeto CONASAT que disponibiliza um site com informes mensais sobre as atividades do projeto, do grupo do Projeto NanosatC-Br que também dispõe de um site com informações sobre o projeto e sobre o cubesat NanosatC-Br1 que está em órbita, do grupo do Projeto UBATUBASAT sempre disposto a esclarecer dúvidas e que também dispõe de um site online sobre o projeto e do Grupo do cubesat  14BISat, coordenado pelo Prof. Credric Salotto do Instituto Federal Fluminense (IFF), um profissional educado e prestativo e sempre muito disposto na divulgação do seu projeto. Mas enfim ta aí a notícia.

Comentários

  1. Valeu Paulo!

    Já postei a notícia no Blog.

    Abs

    Duda Falcão
    (Blog Brazilian Space)

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  2. É aquela história, uma notícia que poderia ser boa, acaba sendo preocupante.

    Não estamos falando aqui de alunos de uma escola técnica nem de estagiários de uma empresa privada, Estamos falando de bolsistas da teoricamente "instituição mor" do programa espacial brasileiro. E sequer conseguem produzir um artefato nesse contexto sem arestas cortantes e dentro das dimensões especificadas?

    Eu, como leigo, fiquei chocado, e como contribuinte, mais uma vez, decepcionado. Se alguém puder apresentar uma explicação cabível, por favor...

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    1. Outra pergunta interessante: se temos estrutura no INPE para integração e testes, porque o satélite esta sendo montado na AEB , existe a intenção de criar um laboratório na agencia especializado em integração de nanosatelites? Isso replicaria uma estrutura já existente, com custo agregado vegetativo elevado pago pelo contribuinte... a não ser que seja um ambiente improvisado e sem a estrutura laboratorial necessária, pelas fotos que mostram algumas divisórias plásticas transparentes que servem para isolar parcialmente um ambiente, só vi alguns osciloscópios, alcool isopropilico e manta antiestática (pequena com 40cm x 70cm e sem as pulseiras antiestaticas...ou aterramento, ou seja não protege de estática na realidade...).

      Se fosse num colégio de ensino fundamental ou médio seria aceitável, mas não num projeto que prometia pela propagada ser referencia para outros...


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  3. O japonês deve ter ficado de cabelo em pé... kkk Paulo Cesar aproveita que eles estao indo para SJC e pergunte a eles

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