DCTA/IAE Lançará em Breve Mestrado Espacial em Parceria Com a Cranfield University do Reino Unido

Olá leitor!

Diário Oficial da União (DOU) de hoje (24/09) publicou um “Extrato de Inexigibilidade de Licitação” do “Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA)” tendo como objetivo a realização de um Curso de Mestrado em Astronáutica e Engenharia Espacial em parceria com a Cranfield University do Reino Unido.Abaixo segue o extrato como publicado no DOU.

Duda Falcão

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E
TECNOLOGIA AEROESPACIAL

GRUPAMENTO DE INFRAESTRUTURA E APOIO
DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

EXTRATO DE INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO

Cranfield University.
1) Objeto: Realização de Curso de Mestrado em Astronáutica e Engenharia Espacial;
2) Autoridade Solicitante: Brig Eng Leonardo Magalhães Nunes da Silva - Ordenador de Despesas do IAE;
3) Autoridade Ratificadora: Ten Brig Ar Alvani Adão da Silva - Diretor-Geral do DCTA;
4) Justificativa: Conforme páginas 3 e 4 do processo;
5) Valor: aproximadamente R$ 65.239,80 (sessenta e cinco mil, duzentos e trinta e nove reais e oitenta centavos);
6) Amparo Legal: Inciso II do Art. 25 c/c Inciso VI do art.13 da Lei nº 8.666/93; e
7) Origem: F.: 014/14. NUP nº 67720.020934/2014-17.

Bom leitor como você mesmo pode notar a solicitação do curso foi feita pelo Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) o que me parece não só positivo como também uma tentativa de qualificar melhor os nossos novos profissionais além de utilizá-los nos projetos em curso dentro do instituto.

Vale dizer que a Cranfield University é uma instituição do Reino Unido exclusivamente de pós-graduação especializada em ciência, tecnologia e gestão de cursos, onde 3.800 estudantes internacionais de mais de 100 países tem a sua disposição um ambiente estimulante de aprendizagem.


Fonte: Diário Oficial da União (DOU) - Seção 3 - pág. 20 - 24/09/2014

Comentários

  1. Desculpe Duda, mas sou obrigado a discordar de todo esse contexto ser positivo.

    Se não vejamos: o contexto aqui é militar. Um Brigadeiro deve estar na faixa etária próxima aos 55-60 anos. No caso desse especificamente, ele é o "Ordenador de Despesas do IAE", ou seja, numa visão bem tosca, é mandar o responsável pelo pagamento dos instrumentos da banda fazer um curso de piano clássico.

    Em minha modestíssima opinião, e como contribuinte, preferia que o dinheiro dos nossos impostos fosse gasto qualificando pessoal mais jovem, (no caso dos militares, um tenente ou capitão).

    Continuo acreditando que o melhor para o programa espacial do país, seria a completa separação do programa espacial militar do civil. Acredito já ter chegado a um ponto em que essa mistura só prejudica o andamento das duas vertentes. Nem os militares são atendidos da forma que precisam nem o meio civil é atendido da maneira correta.

    Acho que já passou bastante da hora de o Brasil separar de uma vez por todas seu programa espacial nos braços civil e militar, pois cada um tem objetivos diferentes e no final das contas com esses "governos" que andam por aí, corre-se o risco de um atrapalhar o outro, e já temos que aturar dois ministérios sem nenhuma coordenação (o MCTI e o MD) tratando do assunto. Melhor então, separar logo.

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    1. Olá Marcos!

      Bom, eu respeito a sua opinião, mas discordo frontalmente, já que o problema não está ia, até porque as atribuições estão muito bem definidas, ou seja, o INPE e as empresas que o atendem ficam responsáveis pelos satélites e o DCTA/IAE e as empresas que o atendem ficam responsáveis pelos foguetes e tecnologias associadas. Não há conflito, o que existe é falta de comprometimento do governo seja com a parte civil, como também a parte militar do programa Já quanto ao mestrado em si, ele é sim positivo e muito, pois ajuda a fugir de vários entraves políticos e legais colocados por esses energúmenos. Dividir o programa em civil e militar complicaria as coisas por não haver recursos para isto, como também para que funcionasse independentemente um do outro, já que seria necessário duplicar uma infraestrutura que além de cara não faz sentido nenhum. O caminho não é este.

      Abs

      Duda Falcão
      (Blog Brazilian Space)

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  2. Duda, me desculpe a sinceridade mas quanta ignorância no comentário do seu leitor, acima.
    Em nenhum lugar está dito que é o brigadeiro que vai fazer o curso. Ele é simplesmente a autoridade que, na qualidade de ordenador de despesas do IAE, está solicitando a inexigibilidade para a contratação do curso.

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    1. Olá Anônimo!

      Eu entendo, mas o Marcos infelizmente não entendeu assim. Ele é o mais ativo de meus leitores e na grande maioria da vezes opina com sapiência. Entretanto somos humanos e portanto sujeitos a erros e isto não só acontece com o Marcos.

      Abs

      Duda Falcão
      (Blog Brazilian Space)

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  3. Foi mal... Erro reconhecido ! Retiro o que disse a respeito !

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