LIT Iniciará em Breve a Integração do NanosatC-BR 1

Olá leitor!

Recebi no final da tarde de ontem um e-mail do coordenador dos projetos “NanosaC-BR 1 e 2”, o pesquisador do INPE, Dr. Otávio Cupertino Durão, informando que o modelo de voo do cubesat NanosatC-BR 1 (primeiro cubesat brasileiro) já se encontra no Laboratório de Integração e Testes (LIT), do Instituto Nacional de Pesquisa Espaciais (INPE), para ser integrado.

Segundo o Dr. Durão a expectativa da equipe é de que o cubesat esteja pronto para lançamento em novembro desse ano, já inclusive existindo duas possibilidades de lançamento em vista, ou seja, uma em dezembro através de um foguete chinês e a outra em janeiro através de um foguete russo.


Fonte: INPE
Modelo de Engenharia do NanosatC-BR 1

Na foto acima, enviada pelo Dr, Durão, o leitor tem a visão interna do ‘Modelo de Engenharia’. Nesta foto, de baixo para cima, aparece a placa de interface entre sub-sistemas (BoB), o sub-sistema de potência, o radio e o computador de bordo. Nela só não aparecem os painéis solares, que serão colocados nas faces do cubo e a antena que fica no painel superior. Os demais componentes são idênticos visto que são componentes industriais.

A carga útil do NanosatC-BR 1 será uma placa colocada em lugar do BoB e que incorporará, junto com um magnetômetro, um FPGA e um outro circuito integrado para transmissão de comandos. A placa está em testes finais e deverá ser integrada à plataforma em Setembro.

Lembrando ao leitor que tanto o projeto do NanosatC-BR 1, como o do NanosatC-BR 2, são projetos conjuntos entre o Centro Regional Sul do INPE e a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), ambos localizados na cidade gaúcha de Santa Maria.

Características do NanosatC-BR 1:

Tipo: Cubesat (Nanosatélite)
Medida do satélite: 10cmx10cmx10cm
Peso: 1 Kg
Função: Estudos científicos do geoespaço e da precipitação de partículas e distúrbios na magnetosfera sobre o território brasileiro, para assim determinar seus efeitos em regiões como a da Anomalia Magnética no Atlântico Sul (SAMA, sigla em inglês) e no setor brasileiro do eletrojato equatorial.

Duda Falcão


Fonte: Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)

Comentários