Brasil e Ucrânia Ampliam Capital da Binacional ACS
Olá leitor!
Segue abaixo uma
matéria postada hoje (11/06) no site do jornal “Valor Econômico” destacando que como já havíamos adiantado o Brasil e a Ucrânia ampliaram o capital da mal engenhada empresa bi-nacional Alcântara Cyclone Space (ACS), que é fruto de um desastroso acordo com esse país. Ou seja, mais uma 'pérola' do Governo DILMA ROUSSEFF.
Duda Falcão
EMPRESAS
Brasil e Ucrânia
Ampliam
Capital da Binacional ACS
Por Virgínia
Silveira
Para o Valor, de
São José
11/06/2013
O governo brasileiro aprovou, no dia 29 de maio,
aumento de capital na empresa binacional ACS (Alcântara Cyclone Space), no
valor de aproximadamente US$ 420 milhões. Com a decisão, que também já havia
recebido sinal verde do governo ucraniano, sócio na companhia, o capital da ACS
passará dos atuais US$ 498 milhões para US$ 920 milhões. Os custos desse
aumento serão divididos em partes iguais entre os dois países, informou o
ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Marco Antônio Raupp.
O aumento de capital, segundo Raupp,
acontece porque os recursos destinados às atividades da ACS - desenvolvimento
do foguete Cyclone 4 e a construção de uma base de lançamento para o foguete em
Alcântara - foram considerados insuficientes.
Com a injeção de novos recursos, de acordo
com Raupp, as obras no Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão,
para o Cyclone 4 poderão ser retomadas. As obras tinham sido paralisadas por
conta da falta de pagamento às empreiteiras, informação que o ministro não
confirma.
"As obras não foram paralisadas. Apenas
diminuíram de intensidade por causa do regime de chuvas na região. A ACS é
devedora às empreiteiras, mas como essas empresas são grandes, as obras não são
paralisadas porque se deixou de pagar um mês", explicou.
O aumento de capital e a melhoria da questão
meteorológica, na opinião do ministro, devem resolver de vez os problemas
relacionados à preparação da base de Alcântara para o Cyclone 4.
Atualmente, segundo o ministro, 40% das
obras do sítio do Cyclone 4 estão concluídas. Na área de lançamento do VLS, o
governo finalizou a construção da Torre de Lançamento, assim como pequenas
melhorias e modernizações dos sistemas de operação da base. A nova torre de
lançamento custou cerca de R$ 44 milhões.
O Centro de Lançamento de Alcântara
apresenta uma localização estratégica, próximo da linha do Equador e a vantagem
de ter o Oceano Atlântico a leste e ao norte. Desta forma, parte dos foguetes
lançados dali caem no mar, longe de áreas habitadas. Segundo estudos feitos
pela ACS, a estimativa para lançamento de satélites até 2020 é da ordem de
1.145, dos quais 244 são satélites comerciais. O objetivo da binacional é
lançar de três a quatro satélites por ano.
"O programa com a Ucrânia se justifica
comercialmente por ter a oportunidade de prestar esse serviço de lançamento e
por razões estratégicas e de interesse do Brasil de ter em Alcântara dois
sítios de lançamento, um para o VLS e outro para o Cyclone 4", disse.
A operação comercial de lançamentos de
satélites em Alcântara, no entanto, depende de um acordo com os Estados Unidos,
já que mais de 80% dos satélites comerciais lançados hoje no mundo são de
origem americana.
"O Ministério das Relações Exteriores
já retomou as negociações com os EUA em relação à definição de um novo acordo
de salvaguardas tecnológicas. O acordo do passado está sendo rediscutido em
outras condições", disse o ministro. Raupp se refere ao acordo de
salvaguardas tecnológicas barrado pelo Congresso em 2002, principalmente por
conta das restrições feitas ao desenvolvimento do Brasil na área espacial.
Com o novo acordo, segundo ele, o negócio da
ACS tem mais condições de ser viabilizado, já que os clientes americanos
representam uma parcela significativa desse mercado. "Se fizermos acordo
com os EUA, não será difícil depois fazer o mesmo com o Japão e a Europa",
disse. O ministro lembra que o Brasil já tem acordos de salvaguarda tecnológica
com a Ucrânia e a Rússia.
Com a Ucrânia, especialistas argumentam que
o acordo assinado não é vantajoso para o Brasil, porque não permite que o país
tenha acesso às tecnologias espaciais associadas ao Cyclone 4, de forma
proporcional à participação financeira brasileira no programa.
Fonte: Jornal
Valor Econômico - 11/06/2013 - Via NOTIMP da FAB
Comentário:
Desculpe-me RAUPP, mas você só pode estar de brincadeira. Três a quatro lançamentos
de satélite anualmente, faça-me um garapa, kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk. Pois
é gente, tá ia essa desastrosa notícia para o PEB e vem mais por ai na próxima
nota.
Nunca gostei do acordo com a Ucrânia,acho que o montante usado deveria ter ido para o VLS brasileiro,más agora que a cagada está feita não dá para perder o dinheiro investido,é por o Cyclone para voar e ver o que dá depois,se alguma vantagem pode ser colhida no futuro!
ResponderExcluirPara mim isso aí é manobra politica para desviar recursos do programa espacial brasileiro para o Cyclone-4. O governo não faz boa cara para os militares. Desde o anuncio do ex-ministro do MCTI, Roberto Amaral, de que queria fabricar a bomba atómica, passando pelo ativismo quilombola, pelo terrorismo financeiro para o setor, para a falta de mão de obra, até o Cyclone-4 (com o fim de desestimular ainda mais a àrea), tenho quase a certeza que tudo está sendo calculado por este governo incompetente para ir matando aos poucos os opositores, de forma revanchista. Mas 2014 está próximo, e aí nem malabarismo e copas poderão apagar os constantes maus atos dessa política tão nefasta.
ResponderExcluirProcurem se informar melhor antes de comentar. Todo ano grande parte da verba destinada aos programas VLS e agregados são devolvidos para a União porque não conseguiram sequer gastar/investir o que foi recebido. Resultado: a verba é pequena e todo ano a tendência é diminuir, pois se você devolve dinheiro é porque não está precisando. Esse programa VLS não rendeu nada após mais de 50 anos! Se não consegue fazer um lançador sozinho então que faça parceria, o que não se pode é ficar parado 50 anos. O CBERS por mais que tenha seus defeitos está aí para mostrar os ganhos de uma parceria.
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