Tudo Pronto Para o XVI SBSR em Foz do Iguaçu
Olá leitor!
Segue abaixo uma nota postada hoje (04/04) no site do
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) destacando
que já está tudo pronto para o maior evento do Brasil sobre satélites e
geotecnologias.
Duda Falcão
Tudo Pronto para o Maior Evento
Sobre Satélites e Geotecnologias.
XVI SBSR Será de 13 a 18 de Abril
Sobre Satélites e Geotecnologias.
XVI SBSR Será de 13 a 18 de Abril
Quinta-feira, 04 de Abril de 2013
Dois mil participantes de várias partes do mundo são
esperados em Foz do Iguaçu (PR) para o maior evento do país sobre satélites e
geotecnologias. Promovido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE),
o XVI Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto (SBSR) reunirá no Complexo
Rafain Expocenter, de 13 a 18 de abril, os principais especialistas do setor,
pesquisadores, estudantes, gestores e empresários.
Especialmente no Brasil, um país de proporções
continentais, o sensoriamento remoto é utilizado no levantamento de recursos
naturais e no monitoramento do meio ambiente visando o desenvolvimento
econômico e social. A observação de grandes áreas com sensores embarcados em
satélites é mais eficiente, rápida e barata, tornando o sensoriamento remoto a
ferramenta ideal para monitorar desmatamentos, queimadas, a expansão das
cidades, safras agrícolas, o nível de rios e reservatórios, entre outros.
Realizado em diferentes cidades a cada dois anos, o SBSR
vem crescendo em número de participantes, submissão de trabalhos científicos e
na programação de sessões especiais. O atual programa já está sendo considerado
o mais denso e abrangente em mais de três décadas de história do evento, tanto
pelo currículo dos palestrantes convidados como pela diversidade de temas.
Pela primeira vez, além da observação da Terra, o
simpósio abordará o sensoriamento remoto de outros planetas. “Sempre olhamos
para baixo e desta vez teremos uma sessão voltada para cima”, comenta José
Carlos Neves Epiphanio, da organização do SBSR. Coordenadora de Ciências
Planetárias do Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da agência espacial dos
Estados Unidos (Nasa), a astrônoma Rosaly Lopes estará à frente da sessão
especial “Sensoriamento Remoto de Superfícies Planetárias”, que mostrará como
essa tecnologia serve ao estudo de Marte, do satélite Io de Júpiter e do
satélite Titã de Saturno .
Outro destaque é a sessão que apresentará os planos e
perspectivas do Landsat-8, satélite que representa a continuidade do programa
norte-americano responsável por um registro único sobre a história do planeta
Terra. “Teremos ainda sessões sobre novas tecnologias que envolvem radares e
sensores laser, cada vez mais utilizados em trabalhos tanto para cidade como
floresta, por permitirem medir pequenas alterações na superfície”, diz
Epiphanio. “Também aplicações na geologia, como estudos sobre deslizamentos e
até terremotos”.
Será abordado o desenvolvimento de sensores mais
sofisticados e capazes de revelar detalhes do solo e de ecossistemas, as
tecnologias para monitorar queimadas e outros sérios problemas ambientais, bem
como os sistemas de geoprocessamento que criam cidades virtuais para auxiliar o
planejamento urbano.
Especialistas discutirão experiências no Brasil, Europa e
Ásia para capacitação de profissionais em sensoriamento remoto e sistemas de
informação geográfica. O monitoramento ambiental do oceano, a exploração do
pré-sal, as mudanças ambientais globais e o uso de dados de sensoriamento remoto
no estudo do ciclo do carbono são mais alguns dos temas que serão abordados no
SBSR.
Além das sessões especiais, a programação contempla uma
variedade de cursos, workshops e um robusto programa acadêmico, que apresentará
em sessões orais e de painéis (pôsteres) cerca de 1.200 trabalhos selecionados
por uma comissão técnica formada por especialistas do Brasil e do exterior.
Organizado em parceria com a Sociedade de Especialistas
Latino-americanos em Sensoriamento Remoto (SELPER), com o apoio da Fapesp, Capes
e CNPq, o evento tem como patrocinadores AMS Kepler, Globalgeo, Imagem,
Threetek, RapidEye, Instituto de Tecnologia de Pernambuco e Boeing.
Inscrições
Até 7 de abril (domingo), é possível realizar inscrições
online, pelo site do evento. Após esta data, as inscrições serão feitas apenas
em Foz do Iguaçu, na Secretaria Geral do SBSR.
Mais informações e a programação completa estão no site
do evento: www.dsr.inpe.br/sbsr2013
O INPE e o Sensoriamento Remoto
Vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e
Inovação, o INPE distribuiu gratuitamente, pela internet, as imagens de
satélites que beneficiam o sistema de gestão do território do próprio governo,
a pesquisa nas universidades e o desenvolvimento das empresas privadas, que
geram emprego e renda com tecnologia espacial. As imagens e produtos derivados
do INPE são úteis em áreas como saúde, segurança pública, gerenciamento de
desastres naturais e da biodiversidade.
Através do INPE, o Brasil foi a terceira nação no mundo a
receber imagens do Landsat-1, o primeiro satélite destinado à observação da
Terra, lançado em 1972 pelos Estados Unidos. Já em 1974, o INPE passou a
utilizar as imagens para mapear o desmatamento na Amazônia, o que originou o
programa Prodes, hoje principal fonte de informações para as políticas de
combate ao desmatamento. Mantém ainda programas como o Canasat, que monitora o
plantio da cana-de-açúcar, a vigilância por satélites das queimadas, entre
outras ações imprescindíveis para a governança e o desenvolvimento do país.
Fonte:
Site do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)
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