Professores e Alunos do ITA/INPE Desenvolvem Cubesat

Olá leitor!

Como postei aqui anteriormente, a Equipe Montenegro do Curso de Engenharia Aeroespacial do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) continua se preparando para participar do 8th Intercollegiate Rocket Engineering Competition (8th IREC) e inclusive deverá realizar um teste de lançamento e recuperação do foguete no final de abril.

Parte dos alunos do 'primeiro ano profissional' que está cursando a disciplina “Projeto e Construção de Sistemas Aeroespaciais”, sob a orientação do Prof. Cleber Toss Hoffmann, estão envolvidos com o desenvolvimento de um CANSAT e outra a parte, sob a orientação do Dr. José Bezerra, do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), estão envolvidos no desenvolvimento do foguete que irá participar da competição americana. Ambos profissionais foram convidados pelo Dr. Geilson Loureiro, do Laboratório de Integração e Testes do INPE (LIT) para orientar esses estudantes nessa disciplina.

Segundo o Prof. Cleber Hoffmann os alunos do ITA estão desenvolvendo tudo para a competição, como o propelente, a estrutura, a eletrônica e a logística de transporte.

Além disso, o Prof. Cleber Hoffmann nos informou que os alunos do 'segundo ano profissional' do Curso de Engenharia Aeroespacial do ITA, estão no momento envolvidos no projeto de um Cubesat.

Fruto da ideia do Prof. Geilson Loureiro de aplicar os conhecimentos de engenharia de sistemas em uma disciplina da graduação do Curso Aeroespacial, este nanosatélite está relacionado à turma do curso que se formará em 2014, tendo recebido o nome de AESP-14.

“Todo o cubesat será desenvolvido no Brasil, talvez haja necessidade de importar algum equipamento, entretanto, está previsto o desenvolvimento dos seguintes subsistemas:

* Subsistema de Computação de Bordo - Placa de circuito impresso pronta, atualmente aguardando a chegadas dos componentes para realizar montagem (prevista para a chegada destes componentes na metade de maio);

* Subsistema de Suprimento de Energia - Já realizada uma primeira versão funcional dos principais componentes (microcontrolador , conversores DC/DC);

* Subsistema de Telemetria e Telecomando - Será desenvolvida por um grupo de pesquisa do ITA;

* Payload - Será desenvolvido por pesquisadores do INPE (sendo este o cliente do projeto);

* Subsistema de Estrutura e Térmica - Fase final de produção do modelo de engenharia.desenvolvida dentro do INPE, afirmou o Prof. Hoffmann.”

Ainda segundo o Prof. Hoffmann, o lançamento deste Cubesat está previsto para acontecer no 'último trimestre de 2014', uma vez que os alunos participarão de todas as fases do desenvolvimento conforme a ECSS-e-ST10C (http://www.inpe.br/twiki/pub/Main/GerenciamentoProjetosEspaciais/ECSS-E-ST-10C%286March2009%29.pdf), e os lançadores preferidos para essa missão são: o VLS, VLM e o indiano PSLV, já que segundo ele, infelizmente o nanosatélite AESP-14 não poderá ser lançado junto com o CBERS.

A gerência geral do projeto que está a cargo do Dr. Geilson Loureiro, envolve a participação de alunos de graduação do ITA (a turma AESP-14), alunos de pós graduação do INPE, 3 bolsistas financiados pelo edital CNPq/AEB 033/2010 e outros profissionais do INPE e do ITA.

Aproveitamos para agradecer de público ao Prof. Cleber Toss Hoffmann que gentilmente entrou em contato conosco para nos passar essas informações. Uma vez mais Prof. Hoffmann, obrigado pela sua gentileza.

Saiba mais sobre os Cubesats em desenvolvimento no Brasil através do link: http://www.inpe.br/twiki/pub/Main/IntroducaoTecnologiaSatelites/08_Cubesats-Integracao-e-Testes_Eduardo-Burger_2012.pdf

Duda Falcão

Comentários

  1. Cara!!...eu vou ai dar um teco em vocês!!!...que merda!!....não se separa um Buster assim como fizeram,,,,pra te dar uma ideia, até uma criança com o dedo separa um buster,,,,tem vários desenhos e formato pra isso...Vocês não entendem coisa alguma de Míssil,,nem de buster....

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    1. Olá Sr. Anthony Freitas!

      Não sou um especialista da área e formulei a notícia dentro do que entendi e dentro do que me foi passado. Entretanto, acredito que e um dos profissionais citados na nossa nota deva entrar em contato com o senhor.

      Abs

      Duda Falcão
      (Blog Brazilian Space)

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  2. " MÃOS A OBRA, CHEGA DE PREVISÕES E TEORIAS"
    Escolher e definir um projeto que justifique o próposito, entre definir um lançador nacional ou não, é muito constrangedor para os inusitados cientistas, a decisão é sempre uma vertente difícil. Conheçendo-se a razão em que o país vive, a vantagem e desvantagem, são duas opções enquadra-se o tempo e o orçamento.
    Se 2013 está sendo um ano de oportunidades criativas, não há de se negar tais investimentos científicos no setor científico, especialistas projetam uma retomada de grandes projetos! mais cadê o VEÍCULO LANÇADOR? Para os comparadores e críticos, surge uma vantagem: depois do surgimento desses fantásticos projetos universitários, o mercado vem oxigenando constantemente. O problema é que os projetistas nem sempre conseguem definir a parte veícular, como foi citado acima. Para dificultar ainda mais a escolha desses veículos lançadores, e a escolha mais barata para pagar os custos embarcados (payload) por cada quilo envolvido."

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