DCTA Expõe Projetos na LAAD

Olá leitor!

Segue abaixo uma nota postada hoje (12/04) no site do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) destacando que o DCTA está expondo seus projetos na “LAAD - Defence and Security - Feira Internacional de Defesa e Segurança”, que ocorre até o dia de hoje na cidade do Rio de Janeiro (RJ).

Duda Falcão

DCTA Expõe Projetos na LAAD

ACS/DCTA

12/04/2013

Desde terça-feira, 9, o Centro de Convenções Riocentro está recebendo 663 expositores, provenientes de 40 países, participantes da nona edição da LAAD Defence and Security – Feira Internacional de Defesa e Segurança, e o Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) é um deles. O DCTA levou ao estande da Força Aérea Brasileira quatro projetos estratégicos para serem apresentados aos mais de 25 mil visitantes que devem circular pela feira nos quatro dias de evento, além de 63 delegações oficiais e 14 Ministros de Defesa.

Segundo o Diretor-Geral do DCTA, Tenente-Brigadeiro-do-Ar Ailton dos Santos Pohlmann, o DCTA se faz presente na LAAD desde sua primeira edição, em 1997 e, portanto, tem acompanhado o crescimento da feira, em número de visitantes e expositores: “Para nós, a importância de participarmos se dá pelo aumento significativo nas buscas por parcerias, principalmente pelas organizações estrangeiras. Isso reflete a credibilidade do nosso Departamento, em âmbito nacional e internacional”, explica o Diretor.

Na feira, foram apresentados mock ups do Foguete de Treinamento Básico (FTB), foguete desenvolvido pela indústria nacional e lançado pelo DCTA – só em 2012, foram nove FTB lançados- e do foguete de sondagem VSB-30, o primeiro foguete brasileiro a receber certificação para ser fabricado em série, desenvolvido pelo Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE).

Outro projeto apresentado na LAAD, ainda na área espacial, foi o SARA, que objetiva construir uma plataforma espacial para experimentos em microgravidade (força da gravidade extremamente reduzida), denominado Satélite de Reentrada Atmosférica (SARA). O SARA deve ser recuperado após cumprir sua missão, reentrando na atmosfera terrestre, permitindo, com isso, o desenvolvimento de tecnologia que permita a construção de veículos aéreos supersônicos, ou seja, que se movimentam com mais rapidez que a velocidade do som.

Defence and Security

Já na área de defesa, o público pôde conhecer tecnologias que foram produzidas nos laboratórios do DCTA e que deram origem a produtos importantes no setor, como os mísseis MAR1, MAA1B e A-DARTER.

O míssil MAR1 é um produto cujo programa de desenvolvimento foi conduzido pelo DCTA. Trata-se de um míssil antirradiação ar-superfície que tem como objetivo atingir radares de baixa potência que se encontram em solo. “Este míssil é fruto de tecnologia exclusivamente brasileira”, explica Regis Morongio Borges, responsável pelo setor de marketing da Mectron, empresa que atualmente produz o artefato. Outro produto desenvolvido pelo DCTA e que esteve em exibição na LAAD 2013 é o MAA1B, míssil ar-ar de quarta geração que substituiu o MAA1. Segundo o Chefe das Subdiretorias de Aeronáutica e Defesa do IAE,  Tenente Coronel Elymar Guimarães Fonseca, o MAA1B pesa 89kg e mede 2,7m, e é um míssil de curto alcance, chegando a, no máximo, 12km.

Desenvolvido pelo Brasil em parceria com a África do Sul, o A-DARTER também é um míssil ar-ar de curto alcance. O artefato conta com um dispositivo que permite que a aeronave acerte alvos que estejam em qualquer ângulo, não apenas na frente. O míssil é considerado de quinta geração e será usado para equipar as aeronaves F-5M da FAB. “É um equipamento que enxerga o alvo com uma precisão maior. Está em fase final de desenvolvimento”, conclui Borges.

Fonte: Site do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA)

Comentário: A esperança de todos nós é que o "SARA Suborbital I" seja mesmo lançado ainda este ano, como divulgado em entrevista recente ao blog pelo Dr. Luis Loures (Gerente do Projeto), e estamos aqui na torcida por notícias relacionadas com o andamento desse projeto. Entretanto, me causa estranheza o DCTA não ter levado para a LAAD o 14X, mas espero que em breve o IEAv possa divulgar maiores informações sobre o andamento deste projeto.