AEB Recebe Comitivas da França e da Indonésia

Olá leitor!

Segue abaixo uma nota postada hoje (13/11) no site da Agência Espacial Brasileira (AEB) destacando que a agência recebeu a visita de comitivas da França e da Indonésia.

Duda Falcão

AEB Recebe Comitivas da
França e da Indonésia

Brasília, 13 de dezembro de 2012


A Agência Espacial Brasileira (AEB) recebeu nesta semana delegações da França e da Indonésia. Na quarta-feira (12), um grupo francês, formado por representantes do Ministério da Defesa, do Centro Nacional de Estudos Espaciais (CNES, sigla em francês) e das empresas Thales Alenia Space e Astrium, esteve na AEB.  Na quinta-feira (13), foi a vez de uma comitiva parlamentar da Indonésia visitar a Agência. As duas comitivas foram recebidas pelo diretor de Política Espacial e Investimentos Estratégicos, Petrônio Noronha de Souza, pelo diretor de Satélites, Aplicações e Desenvolvimento, Carlos Gurgel, e pelo chefe da Assessoria de Cooperação Internacional da AEB, José Monserrat Filho.

Durante a reunião na AEB, a Thales Alenia Space e a Astrium apresentaram pesquisas e serviços que desenvolvem na área aeroespacial. Outro assunto que esteve em pauta foi a formação de recursos humanos para a área espacial. “O CNES está aberto a colaborar com a AEB na formação de mão de obra brasileira para nosso programa espacial. A ideia é que mandemos estudantes e profissionais para as melhores instituições da França por meio do Programa Ciência sem Fronteiras”, afirmou Monserrat.

A reunião foi realizada sob o impacto da Declaração Conjunta assinada, na véspera, pela presidenta do Brasil, Dilma Rousseff, e pelo presidente da França, François Hollande. O documento encoraja a Agência Espacial Brasileira (AEB) e o Centro Nacional de Estudos Espaciais (CNES) a organizar, no primeiro trimestre de 2013, reunião para estabelecer o balanço de sua cooperação e examinar as novas etapas possíveis no conjunto das atividades espaciais, particularmente nas áreas de satélites de comunicação e observação da Terra, recepção e processamento de imagens satelitais e lançadores de satélites.

Indonésia - Segundo José Monserrat, os deputados da Indonésia manifestaram especial interesse em conhecer a experiência da AEB na área jurídica por estarem criando uma legislação espacial. “Contei um pouco da história das leis espaciais no Brasil para que eles pudessem ter uma ideia de como começar o processor de criação deles”, conta Monserrat que é especialista em Direito Espacial. Petrônio de Souza e Carlos Gurgel falaram sobre a formação de recursos humanos para a área espacial no Brasil e da importância da participação de especialistas para um programa espacial moderno e dinâmico.

A Indonésia está com duas delegações parlamentares no continente Americano. Além da que está no Brasil, há uma nos Estados Unidos.


Fonte: Agência Espacial Brasileira (AEB)

Comentário: É leitor, parece que a Thales Alenia Space também está no páreo do SGDC, mas continuo apostando minhas fichas na EADS Astrium. A notícia de que a CNES (Agência Espacial Francesa) está aberta para colaborar com a AEB na formação da mão de obra brasileira para nosso programa espacial é muito boa e espero que o governo tire proveito dessa oferta. Agora cá para nós leitor, usar as leis espaciais brasileiras para que os indonésios as utilizem como exemplo no processo de criação das leis deles parece piada. Quais leis o Sr. José Monserrat se refere? Elas nunca funcionaram e são justamente um dos grandes empecilhos para o desenvolvimento do setor no Brasil. Melhor seria para os Indonésios que eles buscassem essa experiência com os americanos e vamos torcer que daqui a dez anos não seja a Indonésia mais um país a nos colocar no bolso na área espacial.

Comentários

  1. Sobre isso, como alguém já comentou num outro artigo, o Brasil, assim como outros países vem se tornando um país muito jurídico.

    Mas na verdade, as nossas leis em geral são boas. O problema é na implementação.

    E na verdade o que "emperra" o sistema, não são as leis, e sim o processo de aplicá-las na gerência do setor público, o conhecido "sistema legalista".

    Só que esse sistema, está definido na nossa constituição, assim como uma meia dúzia de outros monstrengos.

    É esse sistema legalista que exige por exemplo uma lei para um funcionário público viajar, ou fazer uma licitação.

    É por isso, que eu busco alternativas fora do sistema de gestão pública atual, pois a não ser que se mude a constituição, isso não vai ter solução...

    Abs.

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